domingo, 31 de março de 2013

Tumulto na Câmara de Vereadores de Santa Maria por causa de mudança de horário da CPI


Familiares de vítimas da Kiss reclamam da mudança do horário de reunião da CPI que trata do tema


A mudança de horário de realização da CPI da Kiss, criada pela Câmara de Vereadores de Santa Maria para apurar possíveis responsabilidades do Poder Público na tragédia da boate, provocou um tumulto no Legislativo no início da tarde desta quinta-feira. Neste momento, um grupo de pais, que faz parte da Associação dos Familiares e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, reclama por não ter sido avisado da mudança. A CPI é realizada semanalmente no início da tarde de quinta-feira. Hoje, começou no final da manhã, o que impediu a participação dos representantes da associação.
Nesta quinta-feira, os parlamentares que fazem parte da comissão resolveram adiantar os trabalhos da CPI. O motivo alegado pela vereadora Maria de Lourdes Castro (PMDB), que preside a comissão, é que como a sessão plenária do dia também foi adiantada - mudou das 15h para às 11h30min -, a reunião da comissão ocorreu logo em seguida para comodidade dos parlamentares que já estavam no plenário.

Tumulto na Câmara de Vereadores de Santa Maria por causa de mudança de horário da CPI


Familiares de vítimas da Kiss reclamam da mudança do horário de reunião da CPI que trata do tema


A mudança de horário de realização da CPI da Kiss, criada pela Câmara de Vereadores de Santa Maria para apurar possíveis responsabilidades do Poder Público na tragédia da boate, provocou um tumulto no Legislativo no início da tarde desta quinta-feira. Neste momento, um grupo de pais, que faz parte da Associação dos Familiares e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, reclama por não ter sido avisado da mudança. A CPI é realizada semanalmente no início da tarde de quinta-feira. Hoje, começou no final da manhã, o que impediu a participação dos representantes da associação.
Nesta quinta-feira, os parlamentares que fazem parte da comissão resolveram adiantar os trabalhos da CPI. O motivo alegado pela vereadora Maria de Lourdes Castro (PMDB), que preside a comissão, é que como a sessão plenária do dia também foi adiantada - mudou das 15h para às 11h30min -, a reunião da comissão ocorreu logo em seguida para comodidade dos parlamentares que já estavam no plenário.

Prazo para denúncia do Ministério Público à Justiça sobre incêndio na Kiss deve ser extrapolado


Conforme a lei, promotores têm cinco dias úteis para oferecer a denúncia quando há réus presos


Patric Chagas, Especial A Sexta-Feira Santa não foi feriado para os promotores Joel de Oliveira Dutra e Maurício Trevisan. Ambos passaram o dia debruçados sobre o inquérito referente ao incêndio na boate Kiss. O documento, que tem mais de 13 mil páginas, foi entregue pela Polícia Civil ao Ministério Público (MP) no dia 22 de março.
Desde então, os promotores trabalham intensamente na análise do material, que seguirá neste sábado e domingo. Mas, conforme Dutra e Trevisan já previam antes mesmo da entrega dos documentos, o prazo para oferecer denúncia ao Judiciário — a próxima segunda-feira — deve ser extrapolado.
Conforme a lei, os promotores têm cinco dias úteis para oferecer a denúncia quando há réus presos. Por isso, neste primeiro momento, o trabalho está focado nos suspeitos presos preventivamente — Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffmann, sócios da boate, e Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, vocalista e produtor, respectivamente, da banda Gurizada Fandangueira. Porém, de acordo com Dutra, o MP não trabalha com prazo para a conclusão da análise dos documentos. Para o promotor, isso evita que uma expectativa em relação a datas seja criada.
— Outros colegas estão auxiliando no trabalho. Seguiremos analisando o material durante o final de semana, quando será avaliado o que já foi feito para tentarmos definir quando a denúncia será oferecida — explica Dutra, que trabalhava, na sexta, acompanhado de Trevisan e Davi Medina.
No inquérito entregue pela Polícia Civil, 28 pessoas foram apontadas como responsáveis pela tragédia que matou 241 pessoas. Dentre elas, 16 foram indiciadas criminalmente. Agora, cabe ao MP decidir quem deve ser denunciado pelos crimes apontados pela polícia, incluir novos nomes entre os indiciados pelos delegados ou até mesmo tirar pessoas da lista — o que deve ocorrer a partir de segunda-feira.
O inquérito dividido em 52 volumes também está sendo analisado por outros dois promotores. Ivanise Jann de Jesus e Trevisan dão sequencia ao inquérito civil, no qual serão avaliados eventuais casos de improbidade administrativa por parte de nove pessoas apontadas pela Polícia Civil. Já Cezar Carlan, junto com Dutra, acompanha os desdobramentos do Inquérito Policial Militar, que apura a conduta dos nove bombeiros citados na investigação.
MP também analisará o caso de Cezar Schirmer
O caso do prefeito Cezar Schirmer, apontado pela Polícia Civil pela prática de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), também será analisado pelo MP. Como Schirmer tem foro privilegiado, se os promotores entenderem que há indícios de crimes cometidos pelo político, o caso é encaminhado à Procuradoria de Prefeitos. O órgão pode oferecer denúncia, pedir mais diligências ou arquivar o caso. Caso seja denunciado, Schirmer será o julgado pela 4ª Câmara Criminal do TJ, na Capital.

Confira aqui o relatório do inquérito encaminhado pela Polícia Civil
VÍDEO: polícia apresenta vídeos que embasaram indiciamento criminal

VÍDEO: a homenagem aos filhos de Santa Maria



Clique na imagem e confira o perfil das 241 vítimas:

Como aconteceu
O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.

Sem conseguir sair do estabelecimento, pelo menos 240 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridos.

A tragédia, que teve repercussão internacional, é considerada a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil.

Em gráfico, entenda os eventos que originaram o fogo:
Eduardo Ramos / Especial
Joel Dutra e Maurício Trevisan (à dir.) recebem ajuda de outros promotores para analisar o caso

Vítimas de acidente em Restinga Seca voltavam de enterro de familiar em Santa Maria


Pessoas que estavam no Celta eram parentes de Paulo Neron Rodrigues, o Paulinho Bilheteiro


Em plena Sexta-Feira Santa, uma desgraça aconteceu com a família Silveira, vinda de Porto Alegre a Santa Maria para participar das cerimônias fúnebres de Paulo Neron Rodrigues, o Paulinho Bilheteiro, que morreu na última quinta-feira. Após o enterro, três familiares de Paulinho que estavam em um Celta morreram em um acidente na RSC-287, em Restinga Seca, por volta das 14h30min de sexta-feira.
Outras cinco pessoas — uma delas também com parentesco com Paulinho — ficaram feridas na colisão que envolveu um caminhão e três carros e foram encaminhadas para hospitais da região.
Claiton Silveira, 23 anos, dirigia o Celta com placas de Porto Alegre, no sentido Santa Maria-Restinga Seca. Segundo o Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, o jovem perdeu o controle do veículo e bateu no eixo traseiro de um caminhão que vinha no sentido contrário. Após, o Celta bateu em outro carro e, por fim, chocou-se de frente em uma caminhonete Hilux, com placas de Rio do Sul (SC).



O condutor do Celta, que era sobrinho em segundo grau de Paulinho, morreu no local, assim como a passageira Maria de Lourdes Rodrigues Freitas, 89 anos, irmã de Paulinho. Carmem Rosane Freitas Silveira, 45 anos, mãe de Claiton, chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas acabou morrendo a caminho do hospital. Rogério do Nascimento, idade não informada, que também estava no Celta, foi encaminhado para o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) e passaria por uma cirurgia na sexta-feira à noite.
Um congestionamento se formou no local e, dezenas de curiosos faziam fotos e paravam para ver o cenário do grave acidente.
Dois enterros em menos de 24 horas
Ainda muito abalados em função da morte de Paulinho Bilheteiro e sofrendo mais um revés a partir do acidente, alguns amigos da família se reuniram na casa de Terezinha Helena, 80 anos, que é irmã de Paulinho e Maria de Lourdes. Segundo Carmem França, amiga próxima da família, todos sofreram um golpe muito forte.
— Estamos todos muito tristes, foi uma tragédia. Agora, temos de dar força para a Terezinha, que perdeu dois irmãos em questão de dois dias — lamentou França.
— A Maria de Lourdes, mesmo aos 89 anos, era chamada de “vózinha”, era uma mulher muito forte e generosa — complementa Elis Regina Silveira, tia de Claiton.

Ronald Mendes / Agencia RBS
Acidente aconteceu por volta das 14h30min de sexta-feira na RSC-287

Grêmio cede empate na segunda etapa e fica no 1 a 1 em Passo Fundo


Em tarde marcada pela morte da mãe de Luxemburgo, gremistas perderam a chance de assumir a liderança do Grupo A


 
Pouco inspirado, o Grêmio ficou apenas no empate em 1 a 1 com o Passo Fundo no Vermelhão da Serra. Apesar das boas atuações de Vargas e Marco Antonio, a equipe sofreu com falhas defensivas e com o bom rendimento da equipe da casa. O time de Vanderlei Luxemburgo abriu o placar com Vargas, cobrando pênalti no primeiro tempo. O Passo Fundo empatou com um belo gol de Diego Miranda no segundo tempo.
Primeiro tempo
Sob intenso sol no Vermelhão da Serra, o Passo Fundo começou pressionando. No primeiro ataque, se aproveitou de falha de Werley, que entregou a bola para Xaro arriscar com perigo, rente ao poste de Marcelo Grohe. Aos três minutos, João Paulo recebeu lançamento na cara do gol. Mas Grohe se agigantou e fechou o ângulo, fazendo grande defesa. O goleiro sofreu pancada no joelho direito e recebeu atendimento médico. Mas seguiu em campo.
Com time misto, o Grêmio parecia sofrer com o desentrosamento. Os principais ataques eram conduzidos por Vargas, que puxava arrancadas com velocidade. Marco
Antonio era outro que aparecia bem. Na primeira chance gremista, aos 14, o camisa 11 serviu o chileno na ponta direita, que cruzou para Kleber carimbar a trave de Bruno. O Gladiador, aliás, parecia sem ritmo de jogo. Atuando como centroavante, sofria com o gramado do Vermelhão da Serra. Aos 17, não chegou para fazer a conclusão de cruzamento de Biteco. Três minutos depois, recebeu passe de Vargas na entrada da área, mas não conseguiu fazer o domínio da bola.
Quem centralizava as ações no Grêmio era Marco Antonio. Com boa atuação, aparecia para tabelar com Souza na entrada da área e para concluir de cabeça um cruzamento de Guilherme Biteco. Pouco antes do intervalo, a pressão gremista deu resultado. Souza lançou para Kleber, dentro da área, que foi derrubado por Mário. Pênalti. Aos 42, Vargas cobrou com estilo e deslocou Bruno Grassi para abrir o placar.
Segundo tempo
Grêmio e Passo Fundo voltaram para o segundo tempo sem alterações. Logo nos primeiros segundos, Vargas cruzou para Kleber dentro da área. O Gladiador foi empurrado por Jeferson, mas o árbitro Anderson Daronco mandou o lance seguir. Um minuto depois, Guilherme Biteco cobrou falta e acertou o travessão de Bruno _ lance que voltaria a repetir minutos depois.
Em seguida, o Passo Fundo respondeu. João Paulo recebeu belo lançamento dentro da área e, cara a cara com Grohe, perdeu chance incrível. Inclinou o corpo e chutou de pé direito, muito próximo ao poste esquerdo.
O trunfo do Grêmio estava nos pés de Vargas. Com boa atuação, o chileno puxou contragolpe com velocidade e serviu Kleber, que, um pouco desajeitado, deslocou Bruno, mas chutou para fora. Aos 20 minutos, Luxemburgo promoveu a estreia de Fábio Aurélio no Grêmio. Contratado no ano passado, o lateral entrou no lugar de Guilherme Biteco para atuar no meio-campo.
O Passo Fundo começou a crescer no jogo. Aos 25, Léo Mineiro recebeu lançamento e concluiu para defesa de Marcelo Grohe. Aos 30 minutos, o Passo Fundo igualou o placar. Diego Miranda dominou na intermediária, viu Grohe adiantado e mandou um belo chute, de pé esquerdo, com curva, no ângulo gremista. Um golaço.
Pouco antes do final do jogo, Bressan quase entregou a virada. O zagueiro gremista falhou e deixou Léo Mineiro na cara do gol. O atacante concluiu para grande defesa de Grohe. No rebote, com o gol escancarado, Guto chutou para fora. Uma conclusão ruim para a jornada gremista, que trouxe apenas um ponto de Passo Fundo.
TAÇA FARROUPILHA, 31/3/2013, 5ª RODADA
PASSO FUNDO 1Bruno Grassi; Jeferson, Mario, Júlio Santos e Xaro; Everton Garroni, Janderson,Chiquinho, Diego Miranda (Marcelão 44'2ºT); Branquinho (Guto, 14'/2ºT) e
João Paulo (Léo Mineiro, 14'/2ºT). Técnico: Beto Campos
GRÊMIO 1Marcelo Grohe; Tony, Werley, Bressan e André Santos; Adriano, Souza (Matheus Biteco, 21'/ºT), Guilherme Biteco (Fábio Aurélio, 20'/2ºT) e Marco Antonio; Kleber (Welliton, 24'/2ºT) e Vargas. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Vargas (G), aos 42min do primeiro tempo; Diego Miranda (P), aos 30min do segundo tempo.
Arbitragem: Anderson Daronco, auxiliado por Marcelo Barison e Júlio Espinoza de Freitas.
Cartões amarelos: Werley, Vargas, Kleber, Tony (G); Mário, Júlio Santos, Xaro (P)
Local: Vermelhão da Serra, em Passo Fundo.
Próximo jogo - TAÇA FARROUPILHA
06/04/2013, sábado, 21h
Grêmio x Cerâmica


Com gols de Caio e D'Alessandro, Inter vence o Esportivo por 2 a 0

Inter chegou a 13 pontos no segundo turno do Gauchão com vitória em Novo Hamburgo

 
Com gols de Caio e D'Alessandro, Inter vence o Esportivo por 2 a 0 Diego Vara/Agência RBS
Inter venceu última partida antes da estreia na Copa do Brasil          
Quando os titulares do Inter estão em campo, são três pontos na conta. Esta tem sido a realidade da Taça Farroupilha, segundo turno do Gauchão. Neste sábado, na quarta vez em que todos os principais atletas colorados à disposição foram escalados, a quarta vitória foi conquistada.
Com gols de Caio e D'Alessandro, o time de Dunga venceu o Esportivo por 2 a 0 em Novo Hamburgo, chegou a 13 pontos no returno e está virtualmente classificado para as quartas de final — vaga que pode ser confirmada matematicamente neste domingo, caso o São Luiz não vença o Santa Cruz fora de casa.
O Esportivo segue no quarto lugar do Grupo B, com sete pontos — pelo menos até o complemento da rodada, neste domingo, quando apenas uma goleada do mesmo São Luiz pode tirar o time de Bento Gonçalves da zona de classificação.
O JOGO
O Esportivo começou a partida de forma superior. Com uma defesa sólida e contra-ataques perigosos, o time de Bento Gonçalves se aproveitava de erros de passes do time colorado. Logo aos 40 segundos, Paulo Josué recebeu lançamento longo pela direita e bateu para fora. A primeira chance clara foi aos seis minutos, quando D'Alessandro errou na saída de bola e Gilian acertou a trave de Muriel.
Aos 13 minutos, o primeiro lance polêmico da partida. Gabriel recebeu a bola na direita e tentou o cruzamento rasteiro. A bola tocou o braço de Ediglê, mas o árbitro Márcio Chagas da Silva interpretou que não houve intenção e, portanto, não marcou a penalidade. Aos 17, o Esportivo voltou a assustar. Paulo Josué, principal peça ofensiva do Esportivo, driblou Gabriel e invadiu a área. No chute, a bola novamente tocou o poste.
No Inter, a melhor alternativa era Caio e suas jogadas velozes. Foi exatamente o atacante que protagonizou os dois lances que mudaram a história do primeiro tempo. Aos 34, Caio tentou ganhar na velocidade de Ediglê, que cometeu falta e recebeu o cartão amarelo. Oito minutos mais tarde, um repeteco. Em nova tentativa de Caio, nova falta de Ediglê. Márcio Chagas aplicou o segundo amarelo ao zagueiro do Esportivo, expulso de campo. Na sequência, D'Alessandro discutiu com integrantes do banco de reservas do Esportivo e recebeu cartão amarelo.
Com um jogador a mais, o Inter partiu para cima e passou a dominar o jogo. Aos 45, finalmente o time de Dunga abriu o placar. D'Alessandro fez uma boa jogada pela esquerda e cruzou para Caio que, centralizado, testou para o gol de Fabiano. 1 a 0. O Inter aproveitou o bom momento para pressionar nos minutos finais, mas o primeiro tempo acabou com apenas um gol no escore.
No segundo tempo, o Inter soube se aproveitar da superioridade numérica para pressionar. Nos primeiros minutos, foram boas chances com Caio, Dátolo e D'Alessandro. O Esportivo tentava se sustentar, mas não conseguia sair com a bola dominada como quando tinha 11 jogadores em campo. O Esportivo só chegou aos aos 11 minutos, quando Paulo Josué cruzou rasteiro. Mas Gilian chegou atrasado e não conseguiu a conclusão. O Inter tramava pelos lados e apostava nos cruzamentos. Quando tentou pelo meio, Dátolo teve uma boa oportunidade e chutou rasteiro, à esquerda do gol de Fabiano.
Aos 14, o Inter chegou ao segundo gol. Caio armou boa jogada pela esquerda e cruzou. Mesmo com a perna direita, D'Alessandro pegou de primeira e mandou para as redes do Esportivo. Aos 20, Dunga optou por poupar Caio, que era um dos melhores em campo, e deu oportunidade a Rafael Moura. A partir deste momento, o jogador de mais movimentação era Dátolo, que também arriscava chutes de média e longa distância. Acuado, o Esportivo praticamente não passava do meio-campo com a bola dominada.
O Inter passou a administrar o jogo. Sem os antes perigosos contra-ataques da equipe da Serra, o time colorado deixava o tempo passar. Sem a mesma velocidade de quando Caio estava em campo, a aposta passou a ser na troca de passes. Neste estilo, a melhor das jogadas rendeu a Dátolo uma boa chance após passe de D'Alessandro. O camisa 23, no entanto, viu a saída rápida de Fabiano e finalizou em cima do goleiro.
TAÇA FARROUPILHA - 5ª RODADA - 30/3/2013
INTER (2)Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo (Romário, 37/1°), Juan e Fabrício; Airton (Otávio, 31'/2°), Josimar, Dátolo e D'Alessandro; Caio (Rafael Moura, 20'/2°) e Leandro Damião. Técnico: Dunga.
ESPORTIVO (0)Fabiano; Ediglê, Raone e Victor; Erick, Fábio Oliveira, Matheus Santana, Rafael Bitencourt (Gabriel, 25'/2°) e Paulo Josué; Gilian (Lucas, 31'/2°) e Léo (Juliano, int.). Técnico: Luis Carlos Winck.
Gols: Caio (I), aos 45 minutos do primeiro tempo; D'Alessandro (I), aos 14 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: D'Alessandro e Leandro Damião (I); Fabiano e Ediglê (E)
Cartão vermelho: Ediglê (E)
Renda e público: não divulgados.
Arbitragem: Márcio Chagas da Silva, auxiliado por José Inácio de Souza e Charles Lorenzetti.
Local: Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.

Papa Francisco pede paz na Síria e nas duas Coreias e denuncia tráfico de pessoas

Francisco pediu que fiéis transformem "a morte em vida, o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz"

 
Papa Francisco pede paz na Síria e nas duas Coreias e denuncia tráfico de pessoas L'Osservatore Romano/AFP
Papa Francisco falou a partir do balcão da Basílica de São Pedro, no Vaticano Foto: L'Osservatore Romano / AFP
O papa Francisco, que continua provocando entusiasmo entre os católicos, lançou neste domingo de Páscoa uma mensagem pela paz no mundo, condenando a violência na Síria e as divergências entre as duas Coreias, e denunciou o tráfico de drogas e de pessoas, "a escravidão do século XXI".
Coincidindo com a maior festa do cristianismo e diante de cerca de 250.000 fiéis de todo o mundo reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa latino-americano pediu aos católicos que transformem "a morte em vida, o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz".
Cumprindo com a tradição do domingo de Páscoa, Francisco condenou a partir do balcão da Basílica de São Pedro os grandes conflitos que devastam o mundo, sobretudo no Oriente Médio, África e Ásia.
O Papa evitou mencionar especificamente os problemas da América Latina, sua região, mas condenou muitos dos males que a assolam, entre eles o tráfico de drogas e de pessoas.
— Paz a todo o mundo, ainda tão dividido pela cobiça — clamou o papa após denunciar "a violência ligada ao tráfico de drogas e à exploração injusta dos recursos naturais", assim como o "tráfico de pessoas, a maior escravidão do século XXI", disse.
O pontífice, que respeitou o texto preparado e falou apenas em italiano, condenou os "que buscam lucros fáceis" e o "egoísmo que ameaça a vida humana e a família".
Também pediu uma solução política "para a amada Síria", onde muitos "refugiados estão esperando ajuda e consolo".
— Quando sangue derramado! E quanta dor ainda será causada, antes que se consiga encontrar uma solução política para a crise na Síria? — lamentou, ao pedir também a paz para o Oriente Médio, em particular entre israelenses e palestinos, assim como para o Iraque.
Ao falar da Ásia, pediu para que sejam superadas as divergências na península coreana e que "amadureça um renovado espírito de reconciliação".
— Paz a esta Terra nossa. Que Jesus ressuscitado traga consolo aos que são vítimas de calamidades naturais e nos torne custódios responsáveis pela criação — acrescentou, pouco antes de dar a bênção e saudar os fiéis com um

— Boa festa de Páscoa!