Em represália à proposta do governo, agentes da Polícia Civil prometem não planejar operações
Reajuste enviado pelo Piratini propõe aumento salarial para R$ 3,7 mil em 2018; categoria exige mais que o dobro
Agentes da Polícia Civil gaúcha decidiram realizar operação padrão nas delegacias do Estado em represália à proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo na semana passada e rejeitada pelos profissionais. A decisão foi tomada em reunião do sindicato que representa a categoria na segunda-feira.
Escrivães, inspetores e investigadores estiveram no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para anunciar as medidas. Entre elas, as viaturas serão entregues nas unidades sempre às 18h; veículos sem condições ideais não serão usados e agentes não vão mais planejar operações.
Além disso, prisões em flagrante só serão feitas com a presença de um delegado; equipamentos que monitoram telefones grampeados serão entregues no Departamento de Telecomunicações da polícia e relatórios dos inquéritos não serão mais elaborados pelos agentes.
Segundo a Ugeirm Sindicato, algumas dessas medidas já estão sendo adotadas em municípios do Interior. O presidente da entidade, Isaac Ortiz, espera do governo o mesmo tratamento concedido aos delegados.
— O governo discrimina os agentes, pagando bem menos. Queremos que cumpram conosco a mesma coisa que acertaram com os delegados — reclama.
Pela proposta do governo, o salário dos agentes passaria para R$ 3,7 mil em 2018. A categoria esperava R$ 8,5 mil. Segundo a Casa Civil do Estado, uma nova proposta será apresentada aos agentes no fim de fevereiro.
Escrivães, inspetores e investigadores estiveram no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para anunciar as medidas. Entre elas, as viaturas serão entregues nas unidades sempre às 18h; veículos sem condições ideais não serão usados e agentes não vão mais planejar operações.
Além disso, prisões em flagrante só serão feitas com a presença de um delegado; equipamentos que monitoram telefones grampeados serão entregues no Departamento de Telecomunicações da polícia e relatórios dos inquéritos não serão mais elaborados pelos agentes.
Segundo a Ugeirm Sindicato, algumas dessas medidas já estão sendo adotadas em municípios do Interior. O presidente da entidade, Isaac Ortiz, espera do governo o mesmo tratamento concedido aos delegados.
— O governo discrimina os agentes, pagando bem menos. Queremos que cumpram conosco a mesma coisa que acertaram com os delegados — reclama.
Pela proposta do governo, o salário dos agentes passaria para R$ 3,7 mil em 2018. A categoria esperava R$ 8,5 mil. Segundo a Casa Civil do Estado, uma nova proposta será apresentada aos agentes no fim de fevereiro.
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