Soldado da BM morre afogado em Capão da Canoa, no Litoral Norte
Douglas Pacheco Lima, de 27 anos, estava acompanhado da namorada quando se afogou
Vítima recebeu os primeiros socorros na beira da praia até a chegada de ambulância do Samu Foto: Divulgação / Brigada Militar/Divulgação
Ao tentar salvar a namorada, um policial militar morreu afogado nas águas escurecidas de Capão da Canoa, no final desta manhã de quinta-feira. O desfecho trágico do incidente sensibilizou banhistas e enlutou colegas de farda.
Naturais de Santa Maria, Douglas Pacheco Lima, 27 anos, e Daiane Gonçalves Schir, 19 anos, namorados há quatro meses, chegaram em Capão da Canoa na quarta-feira. Ficariam no Litoral Norte no final de semana, quando retornariam — ela para Santa Maria, ele para Porto Alegre, onde está lotado no 9º Batalhão de Polícia Militar.
Um pouco antes das 10h desta manhã, momento em que os termômetros marcavam 31°C, os dois entraram na água para se refrescar. Naquele momento, a bandeira amarela no topo das casas de salva-vidas indicava que banhistas deveriam ter cuidado. Cerca de 30 minutos depois, Lima sairia praticamente morto nos braços dos salva-vidas.
O afogamento ocorreu entre as guaritas 79 e 80, no centro de Capão. Conforme o relato de Daiane a uma oficial da Brigada Militar, ela e Lima banhavam-se no momento em que foram tragados pela força do repuxo e caíram num buraco — circunstância responsável pela maioria dos afogamentos no traiçoeiro litoral sulino.
— Quanto mais ele tentava tirá-la (Daiane) do buraco, mais entrava — conta a oficial.
Na areia, a adolescente Alessandra Tworkwski, 16 anos, e a mãe dela, a bióloga Denise Tworkwski, 40 anos, que conversavam com duas amigas, percebeu os braços Daiane em busca de socorro.
— Acho que tentava erguer a menina para que ela não se afogasse — opina Denise.
Quando os quatro salva-vidas conseguiram retirá-los da água, Lima estava desacordado e pálido.
— Ela conseguiu ser retirada primeiro pelos salva-vidas, com auxílio de uma boia. Mas ele estava desmaiado. Recebeu massagem cardíaca na areia, mas teve uma convulsão e ficou com o rosto roxo — relata a garota, abalada ao tomar conhecimento do desfecho.
O soldado morreu às 11h20min — 28 minutos após ingressar no Hospital Santa Luzia.
Naturais de Santa Maria, Douglas Pacheco Lima, 27 anos, e Daiane Gonçalves Schir, 19 anos, namorados há quatro meses, chegaram em Capão da Canoa na quarta-feira. Ficariam no Litoral Norte no final de semana, quando retornariam — ela para Santa Maria, ele para Porto Alegre, onde está lotado no 9º Batalhão de Polícia Militar.
Um pouco antes das 10h desta manhã, momento em que os termômetros marcavam 31°C, os dois entraram na água para se refrescar. Naquele momento, a bandeira amarela no topo das casas de salva-vidas indicava que banhistas deveriam ter cuidado. Cerca de 30 minutos depois, Lima sairia praticamente morto nos braços dos salva-vidas.
O afogamento ocorreu entre as guaritas 79 e 80, no centro de Capão. Conforme o relato de Daiane a uma oficial da Brigada Militar, ela e Lima banhavam-se no momento em que foram tragados pela força do repuxo e caíram num buraco — circunstância responsável pela maioria dos afogamentos no traiçoeiro litoral sulino.
— Quanto mais ele tentava tirá-la (Daiane) do buraco, mais entrava — conta a oficial.
Na areia, a adolescente Alessandra Tworkwski, 16 anos, e a mãe dela, a bióloga Denise Tworkwski, 40 anos, que conversavam com duas amigas, percebeu os braços Daiane em busca de socorro.
— Acho que tentava erguer a menina para que ela não se afogasse — opina Denise.
Quando os quatro salva-vidas conseguiram retirá-los da água, Lima estava desacordado e pálido.
— Ela conseguiu ser retirada primeiro pelos salva-vidas, com auxílio de uma boia. Mas ele estava desmaiado. Recebeu massagem cardíaca na areia, mas teve uma convulsão e ficou com o rosto roxo — relata a garota, abalada ao tomar conhecimento do desfecho.
O soldado morreu às 11h20min — 28 minutos após ingressar no Hospital Santa Luzia.
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