Herói reencontra filha de mulher que salvou em acidente no Rio Tramandaí
Jair Farias se jogou de ponte, no Litoral, e ajudou a socorrer Marlene de Oliveira, que está internada
Farias e Neuza de Oliveira, filha da vítima, encontraram-se no saguão do Hospital de Pronto Socorro
A busca da cozinheira Neuza Oliveira pelo homem que a ajudou a salvar sua mãe da morte após ter sido atropelada na ponte Giuseppe Garibaldi (sobre o Rio Tramandaí) chegou ao fim.
— Se não fosses tu, eu não teria conseguido. Minha mãe estaria morta. Deus te ilumine — emocionou-se Neuza, 45 anos, ao ver Jair Farias, 50 anos, empresário de Esteio, enquanto se dirigia para abraçá-lo no saguão do Hospital de Pronto Socorro (HPS), na Capital, na quarta-feira.
Em meio a uma conversa de 20 minutos, Neuza comentou que sua mãe, Marlene de Oliveira, 65 anos, estava sendo submetida a uma cirurgia naquele instante.
— Pena, ela queria te ver também, para te agradecer — lamentou Neuza, afagando o braço direito de Farias.
— Não vai faltar oportunidade, eu pesco no Uruguai. Passo lá por Charqueadas (onde Neuza mora e para onde vai levar sua mãe).
— Pescaria? Não posso nem pensar em pescaria — suspirou a cozinheira.
Explique-se: Neuza e Marlene pescavam no domingo, quando a caminhonete conduzida por Iberê Braga, 21 anos, atropelou Marlene e caiu no rio. Farias, Neuza e o pescador Joel da Silva, 23 anos, socorreram-na.
Farias foi quem resgatou Marlene da água. Em seguida, chegou Silva e, depois, Neuza, que a levou no colo. Farias e Silva tentavam acalmar a filha, que viu quando a mãe estava de bruços, boiando, de olhos fechados. Farias a levantou, ela abriu os olhos, engoliu ar e cuspiu água. Estava salva.
— Se não fosses tu, eu não teria conseguido. Minha mãe estaria morta. Deus te ilumine — emocionou-se Neuza, 45 anos, ao ver Jair Farias, 50 anos, empresário de Esteio, enquanto se dirigia para abraçá-lo no saguão do Hospital de Pronto Socorro (HPS), na Capital, na quarta-feira.
Em meio a uma conversa de 20 minutos, Neuza comentou que sua mãe, Marlene de Oliveira, 65 anos, estava sendo submetida a uma cirurgia naquele instante.
— Pena, ela queria te ver também, para te agradecer — lamentou Neuza, afagando o braço direito de Farias.
— Não vai faltar oportunidade, eu pesco no Uruguai. Passo lá por Charqueadas (onde Neuza mora e para onde vai levar sua mãe).
— Pescaria? Não posso nem pensar em pescaria — suspirou a cozinheira.
Explique-se: Neuza e Marlene pescavam no domingo, quando a caminhonete conduzida por Iberê Braga, 21 anos, atropelou Marlene e caiu no rio. Farias, Neuza e o pescador Joel da Silva, 23 anos, socorreram-na.
Farias foi quem resgatou Marlene da água. Em seguida, chegou Silva e, depois, Neuza, que a levou no colo. Farias e Silva tentavam acalmar a filha, que viu quando a mãe estava de bruços, boiando, de olhos fechados. Farias a levantou, ela abriu os olhos, engoliu ar e cuspiu água. Estava salva.
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