Menina de dois anos morre em incêndio em Porto Alegre
Luana Garcia Donato estava em casa com a mãe e a irmã quando as chamas se propagaram
A vila São José, situada no Morro da Cruz — uma das regiões mais antigas e carentes de Porto Alegre — foi palco de uma tragédia na manhã de sábado.
Luana Garcia Donato, dois anos, morreu em incêndio ocorrido na casa onde residia com os pais e irmãos, na Rua Antônio Simões. A menina estava em casa com a mãe, Cíntia Rodrigues, 32 anos, e a irmã Maria Eduarda, sete anos — que ficaram feridas e foram internadas no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Às 12h de sábado, elas estavam sendo atendidas na sala de politraumatizados do HPS, Cíntia em estado grave e a filha em estado regular. Elas sofreram queimaduras nos braços, rosto e peito, mas não corriam risco de morte.
A casa, construída num misto de alvenaria e madeira, foi consumida pelo fogo em menos de 15 minutos. Cíntia e o marido residiam, com as crianças, numa residência situada nos fundos da casa da irmã, Ísis.
— Quando a gente viu, já tinha fogo por tudo. Não sabemos o que aconteceu. Todos tentamos ajudar, um vizinho quebrou o telhado e entrou, mas era tarde para salvar a Luana — relatou Ísis, entre crises de choro.
Luana, a menina que morreu, estava no quarto que partilha com a irmã e foi encontrada pelos bombeiros já morta, queimada e soterrada pelos escombros. A mãe dela, Cíntia, tomava banho. As outras crianças estavam na cozinha (Maria Eduarda, que sofreu queimaduras, e Guilherme, o primogênito, 14 anos, que não se feriu). As duas foram resgatadas por um soldado do Exército que quebrou as janelas para entrar na residência. Policiais tentam localizá-lo, para que ajude a esclarecer as causas do incêndio.
Só a perícia do Departamento de Criminalística poderá dizer como o incêndio começou, mas algumas hipóteses são cogitadas. O capitão Eduardo Zaniol, chefe da guarnição dos bombeiros do Partenon que combateu o fogo, diz que uma vela acesa ou mesmo uma boca de fogão ligada pode ter deflagrado a queima que consumiu a residência.
— O pessoal tentou apagar o fogo com balde, mas ele se propagou rapidamente. Em minutos esse tipo de residência queima inteira — lamenta o bombeiro.
Cíntia é dona de casa, mas planejava voltar a estudar este ano. O marido dela é taxista e tem ponto fixo no Aeroporto Salgado Filho. Na manhã de sábado ele não tinha sido localizado pelos policiais que atenderam à tragédia.
Luana Garcia Donato, dois anos, morreu em incêndio ocorrido na casa onde residia com os pais e irmãos, na Rua Antônio Simões. A menina estava em casa com a mãe, Cíntia Rodrigues, 32 anos, e a irmã Maria Eduarda, sete anos — que ficaram feridas e foram internadas no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Às 12h de sábado, elas estavam sendo atendidas na sala de politraumatizados do HPS, Cíntia em estado grave e a filha em estado regular. Elas sofreram queimaduras nos braços, rosto e peito, mas não corriam risco de morte.
A casa, construída num misto de alvenaria e madeira, foi consumida pelo fogo em menos de 15 minutos. Cíntia e o marido residiam, com as crianças, numa residência situada nos fundos da casa da irmã, Ísis.
— Quando a gente viu, já tinha fogo por tudo. Não sabemos o que aconteceu. Todos tentamos ajudar, um vizinho quebrou o telhado e entrou, mas era tarde para salvar a Luana — relatou Ísis, entre crises de choro.
Luana, a menina que morreu, estava no quarto que partilha com a irmã e foi encontrada pelos bombeiros já morta, queimada e soterrada pelos escombros. A mãe dela, Cíntia, tomava banho. As outras crianças estavam na cozinha (Maria Eduarda, que sofreu queimaduras, e Guilherme, o primogênito, 14 anos, que não se feriu). As duas foram resgatadas por um soldado do Exército que quebrou as janelas para entrar na residência. Policiais tentam localizá-lo, para que ajude a esclarecer as causas do incêndio.
Só a perícia do Departamento de Criminalística poderá dizer como o incêndio começou, mas algumas hipóteses são cogitadas. O capitão Eduardo Zaniol, chefe da guarnição dos bombeiros do Partenon que combateu o fogo, diz que uma vela acesa ou mesmo uma boca de fogão ligada pode ter deflagrado a queima que consumiu a residência.
— O pessoal tentou apagar o fogo com balde, mas ele se propagou rapidamente. Em minutos esse tipo de residência queima inteira — lamenta o bombeiro.
Cíntia é dona de casa, mas planejava voltar a estudar este ano. O marido dela é taxista e tem ponto fixo no Aeroporto Salgado Filho. Na manhã de sábado ele não tinha sido localizado pelos policiais que atenderam à tragédia.
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