DMLU pretende expandir área coberta por contêineres de lixo na Capital
Edital para contratação do serviço deve sair até início do mês de junho
Até início de junho, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) pretende lançar o edital que expandirá a área coberta por contêineres de lixo orgânico em Porto Alegre.
O objetivo é avançar sobre a atual fronteira do serviço, englobando regiões limítrofes que ainda não são atendidas.
Hoje, há 1,2 mil contêineres na cidade, que foram instalados a partir de julho do ano passado. O número de novos contêineres poderá girar em torno dessa quantidade, chegando a bairros contíguos à área hoje coberta.
A tendência é de que Praia de Belas, Menino Deus, Azenha, Santana, Rio Branco, Floresta, Moinhos de Vento e Auxiliadora, que hoje são parcialmente atendidos pela coleta mecanizada, passem a contar com mais ruas com contêineres.
Os técnicos do DMLU se debruçam sobre o edital desde o início deste ano. Os novos equipamentos poderão ter alguma diferença visual em relação aos atuais, dependendo de qual será o fornecedor, mas a cor cinza e a pintura antipichação deverão se manter. Regiões de população densa são preferenciais.
As estatísticas apontam um diferencial na expansão: a aceitação dos moradores. Quando ainda eram uma novidade, os contêineres viraram alvo de incêndios, de reclamações sobre sua localização, de mudanças irregulares de posicionamento e de mau uso, como depósito de lixo reciclável em meio ao orgânico.
A rejeição caiu. Segundo o diretor-geral em exercício do DMLU, Carlos Vicente, em julho de 2011 houve mil reclamações sobre a coleta. Em fevereiro, foram 200.
— Quando se anunciou que Porto Alegre teria contêineres, as pessoas pensaram que seriam instalados aqueles tele-entulhos. Tivemos um problema muito sério, encontramos até móveis dentro de contêineres. Os números mostram a aceitação que se teve — afirma Vicente.
Morador alerta para bairros afastados do Centro
Na zona norte da Capital, o bairro Santa Maria Goretti parece ainda distante dos contêineres, mas o representante comercial Sérgio Luiz Ribeiro, 40 anos, morador da região, adianta seu apoio ao sistema.
Para ele, uma das vantagens do contêiner é não se ver mais sacos com lixo orgânico espalhados pelas ruas, no aguardo do recolhimento. No entanto, a presença das estruturas em bairros mais afastados poderá deixá-las vulneráveis.
— Quando começar a expandir para os bairros mais distantes do Centro, poderá voltar a ocorrer alguns problemas, como os incêndios. A dificuldade é que não há câmeras de vigilância como no Centro — alerta.
O objetivo é avançar sobre a atual fronteira do serviço, englobando regiões limítrofes que ainda não são atendidas.
Hoje, há 1,2 mil contêineres na cidade, que foram instalados a partir de julho do ano passado. O número de novos contêineres poderá girar em torno dessa quantidade, chegando a bairros contíguos à área hoje coberta.
A tendência é de que Praia de Belas, Menino Deus, Azenha, Santana, Rio Branco, Floresta, Moinhos de Vento e Auxiliadora, que hoje são parcialmente atendidos pela coleta mecanizada, passem a contar com mais ruas com contêineres.
Os técnicos do DMLU se debruçam sobre o edital desde o início deste ano. Os novos equipamentos poderão ter alguma diferença visual em relação aos atuais, dependendo de qual será o fornecedor, mas a cor cinza e a pintura antipichação deverão se manter. Regiões de população densa são preferenciais.
As estatísticas apontam um diferencial na expansão: a aceitação dos moradores. Quando ainda eram uma novidade, os contêineres viraram alvo de incêndios, de reclamações sobre sua localização, de mudanças irregulares de posicionamento e de mau uso, como depósito de lixo reciclável em meio ao orgânico.
A rejeição caiu. Segundo o diretor-geral em exercício do DMLU, Carlos Vicente, em julho de 2011 houve mil reclamações sobre a coleta. Em fevereiro, foram 200.
— Quando se anunciou que Porto Alegre teria contêineres, as pessoas pensaram que seriam instalados aqueles tele-entulhos. Tivemos um problema muito sério, encontramos até móveis dentro de contêineres. Os números mostram a aceitação que se teve — afirma Vicente.
Morador alerta para bairros afastados do Centro
Na zona norte da Capital, o bairro Santa Maria Goretti parece ainda distante dos contêineres, mas o representante comercial Sérgio Luiz Ribeiro, 40 anos, morador da região, adianta seu apoio ao sistema.
Para ele, uma das vantagens do contêiner é não se ver mais sacos com lixo orgânico espalhados pelas ruas, no aguardo do recolhimento. No entanto, a presença das estruturas em bairros mais afastados poderá deixá-las vulneráveis.
— Quando começar a expandir para os bairros mais distantes do Centro, poderá voltar a ocorrer alguns problemas, como os incêndios. A dificuldade é que não há câmeras de vigilância como no Centro — alerta.
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