MST descumpre ordem para desocupar laboratório invadido em Sarandi
Diante do impasse, Polícia Federal já começa a orquestrar uma operação para retirar os manifestantes do local. Remoção dos sem-terra deve ocorrer até quinta-feira
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não cumpriu a decisão judicial que obrigava cerca de 300 integrantes do grupo a desocupar até às 17h30min desta terça-feira o Laboratório Nacional Agropecuários do RS (Lanagro), invadido na manhã de segunda-feira em Sarandi, no norte do Estado.
Para deixar a área de 180 hectares pertencente à União, os sem-terra exigem garantia de que será cumprida a promessa, pelos governos estadual e federal, de assentar 1 mil famílias no RS. Diante do impasse, a Polícia Federal já começa a orquestrar uma operação para retirar os manifestantes do local.
— Contataremos Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal para nos apoiar na operação, que deve acontecer até quinta-feira — revela Celso André Nenê Santos, delegado da Polícia Federal de Passo Fundo.
Na área invadida, porém, o clima é de tranquilidade. Um dos líderes dos acampados, Mateus da Silva garante que o movimento aguarda que o anúncio da compra de terras para reforma agrária reivindicadas pelo MST. Ele também reitera que os manifestantes não deixarão o local nem temem a polícia.
— Nossa luta é pacífica e não temos medo de mais um despejo. Não defininos nenhuma estratégia, mas o certo é que não vamos recuar — destaca Silva.
À espera de um desfecho, as lideranças agropecuárias reforçam que a paralisação do Lanagro põe em risco a credibilidade da carne gaúcha no exterior e a própria permanência da unidade no Estado. Preocupados com a repercussão internacional do ato, eles esperam uma resolução rápida para o impasse.
— A vulnerabildiade do Lanagro é uma preocupação, pois a cada dia a situação se agrava. É preciso uma solução imediata — destaca Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
Para deixar a área de 180 hectares pertencente à União, os sem-terra exigem garantia de que será cumprida a promessa, pelos governos estadual e federal, de assentar 1 mil famílias no RS. Diante do impasse, a Polícia Federal já começa a orquestrar uma operação para retirar os manifestantes do local.
— Contataremos Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal para nos apoiar na operação, que deve acontecer até quinta-feira — revela Celso André Nenê Santos, delegado da Polícia Federal de Passo Fundo.
Na área invadida, porém, o clima é de tranquilidade. Um dos líderes dos acampados, Mateus da Silva garante que o movimento aguarda que o anúncio da compra de terras para reforma agrária reivindicadas pelo MST. Ele também reitera que os manifestantes não deixarão o local nem temem a polícia.
— Nossa luta é pacífica e não temos medo de mais um despejo. Não defininos nenhuma estratégia, mas o certo é que não vamos recuar — destaca Silva.
À espera de um desfecho, as lideranças agropecuárias reforçam que a paralisação do Lanagro põe em risco a credibilidade da carne gaúcha no exterior e a própria permanência da unidade no Estado. Preocupados com a repercussão internacional do ato, eles esperam uma resolução rápida para o impasse.
— A vulnerabildiade do Lanagro é uma preocupação, pois a cada dia a situação se agrava. É preciso uma solução imediata — destaca Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
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