Acordo projeta redução da dívida grega até 2020
Resgate de 130 bilhões de euros foi aprovado na madrugada desta terça-feira
Lagarde, Rehn e Juncker ao final da exaustiva reunião Foto: Georges Gobet / AFP
Os ministros das Finanças da zona do euro finalmente concordaram com os termos do acordo para garantir um novo resgate € 130 bilhões (US$ 171,9 bilhões) à Grécia e a reestruturação da dívida do país. Os detalhes finais foram negociados na madrugada desta terça-feira.
Autoridades que participaram do encontro, que durou quase 13 horas, chegaram a um acordo sobre o plano que tem como objetivo reduzir a dívida da Grécia para pouco mais de 120% do seu Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. O nível atual da dívida beira 160% do PIB. De acordo com algumas das autoridades, credores privados da dívida grega concordaram em desconto de 53,5% no valor de face dos seus títulos - número maior do que os 50% concedidos antes da reunião.
O Instituto Internacional de Finanças, que representa os credores, não foi encontrado para comentar. Participantes da reunião disseram que o país em crise também será beneficiado com um acordo pelo qual o Banco Central Europeu irá distribuir lucros estimados em € 50 bilhões de títulos comprados no mercado secundário em 2010-11 para os governos da zona do euro - e que agora serão usados para ajudar a Grécia.
Os ministros concordaram, ainda, em uma nova redução na taxa de juros sobre o empréstimo de € 53 bilhões concedido pela zona do euro no 1º resgate, acordado em maio de 2010. Mesmo com o consenso dos ministros, economistas avaliam que o acordo vai deixar questões de longo prazo sobre a capacidade da Grécia de pagar sua dívida, ainda que reduzida.
Na mesa principal dos debates estavam a diretora do FMI, Christine Lagarde, o vice-presidente da Comissão Internacional, Olli Rehn e o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker. O Fundo Monetário Internacional (FMI) - que também fará uma contribuição financeira para o resgate - sugeriu, em um relatório, que o programa grego ainda ficará vulnerável.
Autoridades que participaram do encontro, que durou quase 13 horas, chegaram a um acordo sobre o plano que tem como objetivo reduzir a dívida da Grécia para pouco mais de 120% do seu Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. O nível atual da dívida beira 160% do PIB. De acordo com algumas das autoridades, credores privados da dívida grega concordaram em desconto de 53,5% no valor de face dos seus títulos - número maior do que os 50% concedidos antes da reunião.
O Instituto Internacional de Finanças, que representa os credores, não foi encontrado para comentar. Participantes da reunião disseram que o país em crise também será beneficiado com um acordo pelo qual o Banco Central Europeu irá distribuir lucros estimados em € 50 bilhões de títulos comprados no mercado secundário em 2010-11 para os governos da zona do euro - e que agora serão usados para ajudar a Grécia.
Os ministros concordaram, ainda, em uma nova redução na taxa de juros sobre o empréstimo de € 53 bilhões concedido pela zona do euro no 1º resgate, acordado em maio de 2010. Mesmo com o consenso dos ministros, economistas avaliam que o acordo vai deixar questões de longo prazo sobre a capacidade da Grécia de pagar sua dívida, ainda que reduzida.
Na mesa principal dos debates estavam a diretora do FMI, Christine Lagarde, o vice-presidente da Comissão Internacional, Olli Rehn e o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker. O Fundo Monetário Internacional (FMI) - que também fará uma contribuição financeira para o resgate - sugeriu, em um relatório, que o programa grego ainda ficará vulnerável.
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