Farc anunciam libertação de 10 reféns
e fim dos sequestros de civis
Grupo aceitou também que Brasil forneça logística para a libertação.
Forças são maior e mais antigo grupo guerrilheiro do país.
A guerrilha colombiana das Farc anunciou que libertará 10 reféns, quatro a mais do que havia se comprometido a deixar em liberdade em dezembro, e afirmou que renuncia ao sequestro de civis, segundo um comunicado divulgado neste domingo (26) em seu site.
"Queremos comunicar nossa decisão de somar à anunciada libertação dos seis prisioneiros de guerra a dos quatro restantes em nosso poder", indicou o comunicado, assinado pelo Secretariado (comando central) das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
O maior e mais antigo grupo guerrilheiro do país, com mais de 47 anos de existência e cerca de 9.000 combatentes, anunciou também que não sequestrará mais civis como forma de financiar economicamente suas atividades. "Muito se falou a respeito dos sequestros de pessoas, homens ou mulheres civis, que com fins financeiros nós das Farc efetuamos para apoiar nossa luta. (...) Anunciamos também a partir desta data o fim da prática deles em nossa atuação revolucionária", ressaltou o documento. "É hora de começar a esclarecer quem e com que propósitos sequestram hoje na Colômbia", acrescentou.
No comunicado, as Farc aceitaram também que o governo brasileiro forneça a logística para a libertação dos dez reféns, como já ocorreu em ocasiões anteriores.
No entanto, essa libertação foi adiada inicialmente porque, segundo as Farc, a área onde seria realizada estava cercada por militares. Além disso, ressaltaram que estavam à espera de que o governo aceitasse a participação de um país que fornecesse a logística necessária.
Há duas semanas o presidente Juan Manuel Santos anunciou que o Brasil havia sido autorizado a colaborar na libertação dos membros da força pública, cinco policiais e um militar. No dia 16 de fevereiro, o governo brasileiro anunciou que aceitava colaborar com a libertação.
Insuficiente
Juan Manuel Santos avaliou neste domingo como positivo o anúncio da guerrilha, mas advertiu que não é suficiente, segundo uma mensagem em sua conta do Twitter. "Consideramos o anúncio das Farc de renunciar ao sequestro como um passo importante e necessário, mas não é suficiente na direção correta", ressalta a mensagem presidencial.
Santos manifestou sua alegria pelos reféns e por suas famílias, e garantiu que o governo dará as garantias necessárias para a libertação "sem circo midiático". "Estamos muito felizes por eles e pelos 10 sequestrados que vão libertar e por suas famílias. O governo dará garantias sem circo midiático", indicou no Twitter.
"Queremos comunicar nossa decisão de somar à anunciada libertação dos seis prisioneiros de guerra a dos quatro restantes em nosso poder", indicou o comunicado, assinado pelo Secretariado (comando central) das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
O maior e mais antigo grupo guerrilheiro do país, com mais de 47 anos de existência e cerca de 9.000 combatentes, anunciou também que não sequestrará mais civis como forma de financiar economicamente suas atividades. "Muito se falou a respeito dos sequestros de pessoas, homens ou mulheres civis, que com fins financeiros nós das Farc efetuamos para apoiar nossa luta. (...) Anunciamos também a partir desta data o fim da prática deles em nossa atuação revolucionária", ressaltou o documento. "É hora de começar a esclarecer quem e com que propósitos sequestram hoje na Colômbia", acrescentou.
No comunicado, as Farc aceitaram também que o governo brasileiro forneça a logística para a libertação dos dez reféns, como já ocorreu em ocasiões anteriores.
Policiais colombianos seguram imagens de colegas sequestrados pelas Farc em protesto no dia 23 de fevereiro, em Bogotá (Foto: Fernando Vergara)
No final de dezembro passado, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia anunciaram a sua intenção de libertar seis membros das forças de segurança de um grupo de pelo menos dez que mantinham em seu poder há mais de 12 anos.No entanto, essa libertação foi adiada inicialmente porque, segundo as Farc, a área onde seria realizada estava cercada por militares. Além disso, ressaltaram que estavam à espera de que o governo aceitasse a participação de um país que fornecesse a logística necessária.
Há duas semanas o presidente Juan Manuel Santos anunciou que o Brasil havia sido autorizado a colaborar na libertação dos membros da força pública, cinco policiais e um militar. No dia 16 de fevereiro, o governo brasileiro anunciou que aceitava colaborar com a libertação.
Insuficiente
Juan Manuel Santos avaliou neste domingo como positivo o anúncio da guerrilha, mas advertiu que não é suficiente, segundo uma mensagem em sua conta do Twitter. "Consideramos o anúncio das Farc de renunciar ao sequestro como um passo importante e necessário, mas não é suficiente na direção correta", ressalta a mensagem presidencial.
Santos manifestou sua alegria pelos reféns e por suas famílias, e garantiu que o governo dará as garantias necessárias para a libertação "sem circo midiático". "Estamos muito felizes por eles e pelos 10 sequestrados que vão libertar e por suas famílias. O governo dará garantias sem circo midiático", indicou no Twitter.
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