Piratini promete R$ 172 milhões para reformar 388 escolas
Governo gaúcho pretende aplicar dinheiro em melhorias nos estabelecimentos estaduais
Instituto de Educação Annes Dias, de Cruz Alta, receberá obras
Reformar 388 escolas – 15% da rede – até o final de 2013 é a meta do governo do Estado. A promessa é iniciar as obras no segundo semestre.
Por meio do Plano de Necessidade de Obras (PNO), serão investidos R$ 172 milhões em climatização de salas de aula, paisagismo nos pátios e construção ou cobertura de 190 quadras esportivas.
O critério utilizado para escolher as instituições foi o grau de sucateamento. Em 15 dias, o governador Tarso Genro quer que as secretarias de Obras e de Educação apresentem o plano de trabalho. A ordem para que o planejamento iniciasse imediatamente foi dada na sexta-feira por Tarso.
Saiba onde ocorrerão as obras
De acordo com a secretária adjunta de educação, Maria Eulalia Nascimento, as instituições que receberão recursos foram escolhidas pelas coordenadorias regionais, caso do Instituto de Educação Prof. Annes Dias, de Cruz Alta. A ideia é de que no retorno das férias de inverno os alunos dividam espaço com máquinas e operários.
— Nossa ideia era planejar, licitar e iniciar as obras em todas as escolas já no segundo semestre. Mas precisamos discutir com a Secretaria de Obras se realmente poderemos fazer isso — explica o Secretário de Educação Jose Clóvis de Azevedo.
As salas de aula terão ar-condicionado, quadros brancos e paredes com pintura intacta. Os pátios contarão com projetos de paisagismo e serão cercados por telas ou muros novos. O conforto será arrematado com salas de estudos para alunos e professores.
A grande reforma reserva espaço, ainda, para projetos sustentáveis, como a reutilização de água da chuva e alternativas não convencionais de captação de energia elétrica, como placas solares ou outros sistemas.
— Queremos transformar a curva descendente que a educação vinha tendo no Rio Grande do Sul em uma curva ascendente. É uma reforma sem precedentes – afirma o secretário.
Dos cerca de R$ 172 milhões disponibilizados para o PNO, sairão dos cofres do Estado R$ 100 milhões. O restante virá de financiamentos do Banco Mundial e de programas do governo federal, como o Programa Brasil Profissionalizado e o Plano de Ações Articuladas (PAR).
Capacidade de endividamento estourará, afirma especialista
Para o especialista em finanças estaduais Darcy Francisco Carvalho dos Santos, se confirmado, o investimento seria o maior dos últimos 15 anos e um dos maiores da história. No entanto, Santos faz uma ressalva:
— Os financiamentos altos feitos pelo governo Tarso estouram a capacidade de endividamento do Estado, que fica sem margem para financiamento.
Secretária de Educação durante dois anos e nove meses no governo Yeda, Mariza Abreu afirma que, nos quatro anos em que o PSDB esteve à frente do Piratini, foram investidos R$ 251 milhões em obras de reforma e construção de novos prédios – uma média de R$ 62,7 milhões por ano.
— Torço para que esse investimento saia do papel, mas acho que é um valor muito alto. Por outro lado, eles também podem estar com acesso maior a verbas do governo federal — acredita.
Por meio do Plano de Necessidade de Obras (PNO), serão investidos R$ 172 milhões em climatização de salas de aula, paisagismo nos pátios e construção ou cobertura de 190 quadras esportivas.
O critério utilizado para escolher as instituições foi o grau de sucateamento. Em 15 dias, o governador Tarso Genro quer que as secretarias de Obras e de Educação apresentem o plano de trabalho. A ordem para que o planejamento iniciasse imediatamente foi dada na sexta-feira por Tarso.
Saiba onde ocorrerão as obras
De acordo com a secretária adjunta de educação, Maria Eulalia Nascimento, as instituições que receberão recursos foram escolhidas pelas coordenadorias regionais, caso do Instituto de Educação Prof. Annes Dias, de Cruz Alta. A ideia é de que no retorno das férias de inverno os alunos dividam espaço com máquinas e operários.
— Nossa ideia era planejar, licitar e iniciar as obras em todas as escolas já no segundo semestre. Mas precisamos discutir com a Secretaria de Obras se realmente poderemos fazer isso — explica o Secretário de Educação Jose Clóvis de Azevedo.
As salas de aula terão ar-condicionado, quadros brancos e paredes com pintura intacta. Os pátios contarão com projetos de paisagismo e serão cercados por telas ou muros novos. O conforto será arrematado com salas de estudos para alunos e professores.
A grande reforma reserva espaço, ainda, para projetos sustentáveis, como a reutilização de água da chuva e alternativas não convencionais de captação de energia elétrica, como placas solares ou outros sistemas.
— Queremos transformar a curva descendente que a educação vinha tendo no Rio Grande do Sul em uma curva ascendente. É uma reforma sem precedentes – afirma o secretário.
Dos cerca de R$ 172 milhões disponibilizados para o PNO, sairão dos cofres do Estado R$ 100 milhões. O restante virá de financiamentos do Banco Mundial e de programas do governo federal, como o Programa Brasil Profissionalizado e o Plano de Ações Articuladas (PAR).
Capacidade de endividamento estourará, afirma especialista
Para o especialista em finanças estaduais Darcy Francisco Carvalho dos Santos, se confirmado, o investimento seria o maior dos últimos 15 anos e um dos maiores da história. No entanto, Santos faz uma ressalva:
— Os financiamentos altos feitos pelo governo Tarso estouram a capacidade de endividamento do Estado, que fica sem margem para financiamento.
Secretária de Educação durante dois anos e nove meses no governo Yeda, Mariza Abreu afirma que, nos quatro anos em que o PSDB esteve à frente do Piratini, foram investidos R$ 251 milhões em obras de reforma e construção de novos prédios – uma média de R$ 62,7 milhões por ano.
— Torço para que esse investimento saia do papel, mas acho que é um valor muito alto. Por outro lado, eles também podem estar com acesso maior a verbas do governo federal — acredita.
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