RS teve calor acima de 35°C em 64% dos dias do verão
Ao longo da estação, seis ondas de calor atingiram o Estado
Fim de semana de despedida do verão levou porto-alegrenses aos parques
Dos 86 dias do verão até este sábado, o Rio Grande do Sul registrou calor intenso em 55, número que representa 64% dos dias da estação. O levantamento foi feito pela meteorologista Estael Sias, da Central de Meteorologia RBS, com base nos dados oficiais de 16 estações meteorológicas do Inmet no Estado. O verão termina oficialmente no dia 20 de março.
Segundo a meteorologista, o critério para medir o calor intenso foi o registro de temperatura máxima acima de 35°C. Segundo Estael, a falta de chuva, provocada pela seca que atingiu o Estado, foi a responsável pela persistência das altas temperaturas:
— O verão já tem uma condição de dias mais longos, o que propicia temperaturas mais elevadas. Além disso, tivemos várias sequências de dias sem chuva, em que a cada dia que passa o calor vai aumentando.
De acordo com o levantamento, ao longo do verão de 2012, seis ondas de calor atingiram o Estado. Dessas seis, cinco contaram com mais de oito dias consecutivos de altas temperaturas.
Durante o verão, a temperatura passou seis vezes dos 39°C. Em duas ocasiões, os termômetros chegaram a marcar 40°C ou mais. O município que registrou a maior temperatura absoluta do verão foi Uruguaiana. Em 19 de fevereiro, fez 41°C. Já o município que teve a menor temperatura absoluta foi São José dos Ausentes: no dia 29 de dezembro de 2011, os termômetros marcaram 6,6°C. Na Capital, a maior e menor temperatura da estação foram 39°C e 14,7ºC, nos dias 19 de fevereiro e 16 de março, respectivamente.
Além do calor, a freqüência de chuva foi baixa em grande parte das regiões. Conforme o levantamento feito com base nos dados do Inmet, em Uruguaiana choveu em apenas 13 dias durante todo o verão. Em Bagé e em Cruz Alta foram somente 17 dias de chuva, o que significa 69 dias de tempo seco ou sem chuva significativa. Em Porto Alegre, choveu em 19 dias (só 22% do verão). Culpa do fenômeno climático La Niña, que provoca falta de chuva desde novembro do ano passado no Estado.
— O verão de 2012 foi influenciado pelo La Nina, que começou a perder força ao longo do mês de fevereiro, quando já se especulava que seu fim ocorreria entre os meses de março e maio — explica Estael.
São Luiz Gonzaga foi a cidade que registrou o menor volume de chuva durante a estação e representa a situação critica enfrentada pelo noroeste do Rio Grande do Sul. No município, o total de chuva desde o dia 1° de dezembro foi de apenas 183,3 mm. Se dividíssemos esse total pelo número de dias do verão até o momento, teríamos o equivalente a apenas 2,1 mm por dia ao longo do verão.
Após mínima de 18,5°C, às 10h30min a temperatura já chegava a 25,3°C em Porto Alegre
Segundo a meteorologista, o critério para medir o calor intenso foi o registro de temperatura máxima acima de 35°C. Segundo Estael, a falta de chuva, provocada pela seca que atingiu o Estado, foi a responsável pela persistência das altas temperaturas:
— O verão já tem uma condição de dias mais longos, o que propicia temperaturas mais elevadas. Além disso, tivemos várias sequências de dias sem chuva, em que a cada dia que passa o calor vai aumentando.
De acordo com o levantamento, ao longo do verão de 2012, seis ondas de calor atingiram o Estado. Dessas seis, cinco contaram com mais de oito dias consecutivos de altas temperaturas.
Durante o verão, a temperatura passou seis vezes dos 39°C. Em duas ocasiões, os termômetros chegaram a marcar 40°C ou mais. O município que registrou a maior temperatura absoluta do verão foi Uruguaiana. Em 19 de fevereiro, fez 41°C. Já o município que teve a menor temperatura absoluta foi São José dos Ausentes: no dia 29 de dezembro de 2011, os termômetros marcaram 6,6°C. Na Capital, a maior e menor temperatura da estação foram 39°C e 14,7ºC, nos dias 19 de fevereiro e 16 de março, respectivamente.
Além do calor, a freqüência de chuva foi baixa em grande parte das regiões. Conforme o levantamento feito com base nos dados do Inmet, em Uruguaiana choveu em apenas 13 dias durante todo o verão. Em Bagé e em Cruz Alta foram somente 17 dias de chuva, o que significa 69 dias de tempo seco ou sem chuva significativa. Em Porto Alegre, choveu em 19 dias (só 22% do verão). Culpa do fenômeno climático La Niña, que provoca falta de chuva desde novembro do ano passado no Estado.
— O verão de 2012 foi influenciado pelo La Nina, que começou a perder força ao longo do mês de fevereiro, quando já se especulava que seu fim ocorreria entre os meses de março e maio — explica Estael.
São Luiz Gonzaga foi a cidade que registrou o menor volume de chuva durante a estação e representa a situação critica enfrentada pelo noroeste do Rio Grande do Sul. No município, o total de chuva desde o dia 1° de dezembro foi de apenas 183,3 mm. Se dividíssemos esse total pelo número de dias do verão até o momento, teríamos o equivalente a apenas 2,1 mm por dia ao longo do verão.
Após mínima de 18,5°C, às 10h30min a temperatura já chegava a 25,3°C em Porto Alegre
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