Casos de Gripe A atingem patamares mínimos no Estado
Mesmo com redução dos casos, vacina é fundamental para proteger contra novo surto de Influenza H1N1, dizem especialistas
Os casos de Gripe A estão em decréscimo no Estado. Depois de registrar mais
de 3,5 mil casos em um único ano, o Rio Grande do Sul comemora a marca de um
único caso confirmado em 2012, que não levou o paciente à morte.
O elevado número de casos em 2009, quando o mundo vivia uma pandemia da doença, e a eficiente imunização são as justificativas para a estatística, mas os especialistas alertam que dar continuidade à vacinação é fundamental.
Desde o início do ano, foram notificados 73 casos de doenças respiratórias graves no Estado — apenas um foi confirmado como a temida Gripe A, que já matou 311 pessoas no Rio Grande do Sul desde o surgimento da doença. Situação bem diferente da vivida em estados como Santa Catarina, onde foi confirmada nesta quarta-feira a quarta vítima fatal da doença, e Ceará, que já registra cinco mortes em 2012. Em todo o país, já foram notificados 103 casos e 15 óbitos este ano.
A imunidade do Estado este ano, de acordo com o médico epidemiologista Jair Ferreira, mostra uma curva normal da doença viral depois de uma pandemia combatida com vacinação em massa.
— Muitas pessoas, mesmo sem adoecer, tiveram contato com o vírus, reforçando a sua imunidade, além dos vacinados, que reduziram drasticamente a oferta de organismos suscetíveis à Influenza H1N1 no Rio Grande do Sul — argumenta.
O número de doentes, no entanto, pode crescer se a imunização não for continuada, alerta o especialista:
— Podem haver pequenos surtos da doença, quando o vírus encontra um grupo de pessoas suscetíveis para se espalhar.
Esses pequenos picos de contaminados explicam, de acordo com Ferreira, a curva instável da Gripe A no Estado. Se na ocasião do surgimento da doença, em 2009, foram notificados 3.544 casos no RS, em 2010 não foi comprovado nenhum caso. Quando, no ano seguinte, o Estado acreditava estar livre do vírus, outras 103 pessoas adoeceram. Isso também explica, segundo Ferreira, os pequenos surtos em lugares como Santa Catarina e Ceará.
Vacina aplicada é polivalente
A vacina que será distribuída até sexta-feira nos postos de saúde não protege apenas da Gripe A, mas sim de diversos vírus circulantes — às vezes tão perigosos como a Gripe A —, baseado nas estatísticas de contaminação ocorridas no último ano.
Para garantir o sucesso da campanha, que ainda não imunizou nem a metade das pessoas previstas, é possível que a vacinação seja prorrogada. Além disso, a Secretaria de Saúde do Estado está mobilizada pelo acompanhamento dos casos de doenças respiratórias graves e prevê o lançamento de uma campanha educativa no início do inverno, em junho, aos moldes das de higiene lançadas em 2009.
O elevado número de casos em 2009, quando o mundo vivia uma pandemia da doença, e a eficiente imunização são as justificativas para a estatística, mas os especialistas alertam que dar continuidade à vacinação é fundamental.
Desde o início do ano, foram notificados 73 casos de doenças respiratórias graves no Estado — apenas um foi confirmado como a temida Gripe A, que já matou 311 pessoas no Rio Grande do Sul desde o surgimento da doença. Situação bem diferente da vivida em estados como Santa Catarina, onde foi confirmada nesta quarta-feira a quarta vítima fatal da doença, e Ceará, que já registra cinco mortes em 2012. Em todo o país, já foram notificados 103 casos e 15 óbitos este ano.
A imunidade do Estado este ano, de acordo com o médico epidemiologista Jair Ferreira, mostra uma curva normal da doença viral depois de uma pandemia combatida com vacinação em massa.
— Muitas pessoas, mesmo sem adoecer, tiveram contato com o vírus, reforçando a sua imunidade, além dos vacinados, que reduziram drasticamente a oferta de organismos suscetíveis à Influenza H1N1 no Rio Grande do Sul — argumenta.
O número de doentes, no entanto, pode crescer se a imunização não for continuada, alerta o especialista:
— Podem haver pequenos surtos da doença, quando o vírus encontra um grupo de pessoas suscetíveis para se espalhar.
Esses pequenos picos de contaminados explicam, de acordo com Ferreira, a curva instável da Gripe A no Estado. Se na ocasião do surgimento da doença, em 2009, foram notificados 3.544 casos no RS, em 2010 não foi comprovado nenhum caso. Quando, no ano seguinte, o Estado acreditava estar livre do vírus, outras 103 pessoas adoeceram. Isso também explica, segundo Ferreira, os pequenos surtos em lugares como Santa Catarina e Ceará.
Vacina aplicada é polivalente
A vacina que será distribuída até sexta-feira nos postos de saúde não protege apenas da Gripe A, mas sim de diversos vírus circulantes — às vezes tão perigosos como a Gripe A —, baseado nas estatísticas de contaminação ocorridas no último ano.
Para garantir o sucesso da campanha, que ainda não imunizou nem a metade das pessoas previstas, é possível que a vacinação seja prorrogada. Além disso, a Secretaria de Saúde do Estado está mobilizada pelo acompanhamento dos casos de doenças respiratórias graves e prevê o lançamento de uma campanha educativa no início do inverno, em junho, aos moldes das de higiene lançadas em 2009.
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