Mesmo com estiagem, RS tem 12,3% da produção agrícola do Brasil, diz IBGE
Em comparação com o ano passado, houve decréscimo de 16% na Região Sul
No Brasil, a produção de soja foi uma das mais prejudicadas, com queda de 12,4%
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta segunda-feira os resultados da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas.
Os dados indicam produção da ordem de 160,3 milhões de toneladas, superior em 0,1% à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas) e 0,6% maior do que a estimativa de abril. É o que indica a quinta estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) em 2011.
A área a ser colhida em 2012, de 49,9 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 2,5% frente à área colhida em 2011 e 0,7% menor frente ao mês anterior.Em relação à produção, o arroz mostra redução de 13,5%, o milho, aumento de 21,7% e a soja, redução de 12,4%.
Comparativamente à safra passada, são constatados decréscimo na Regiões Sul de 16,0%. O Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,6%, seguido pelo Paraná, com 19,5% e Rio Grande do Sul, com 12,3%, estados estes que somados representam 55,4% do total nacional.
MILHO – A produção nacional de milho em grão é de 68,5 milhões de toneladas, melhor 1,9% que a avaliação de abril. O acréscimo está diretamente ligado aos novos dados levantados para o milho 2ª safra, que neste ano ultrapassam pela primeira vez a produção estimada do milho 1ª safra, participando com 50,2% deste volume da produção. Mato Grosso influenciou significativamente a variação positiva observada em maio, com acréscimo de 967,9 mil toneladas na expectativa da produção do milho.
SOJA – O quinto levantamento da safra estima a redução na produção nacional de soja em 1,1%, frente ao mês anterior. A redução comparada à safra anterior é de 12,4%. Motivada principalmente pela seca, a queda na produção foi mais intensa na Região Sul do país, onde determinou uma perda estimada em 10.561.867t. No Rio Grande do Sul, o rendimento médio variou de 2.845 para 1.445 Kg/ha, no último ano, resultando na redução de 48,4% na produção do Estado. As novas reavaliações ainda registram queda de 8,0% no rendimento médio. Na produção a redução é de 8,2%. O segundo maior produtor, o Paraná deve participar somente com 16,6% do grão do país (10.891.349t), neste ano, contra 20,6% de participação na produção de 2011. Vale ressaltar a progressão do preço da soja que já atingiu R$ 56,00/sc de 60 kg neste Estado, representando uma forma de compensação ao produtor que teve o seu volume de produção reduzido pela estiagem.
TRIGO – A segunda estimativa da produção nacional de trigo para 2012, com base nos levantamentos de campo realizados no mês de maio, é de 5.075.845t, em relação ao mês de abril, apresenta variação positiva de 6,0%, devida ao acréscimo de 2,7% na área plantada ou a ser plantada e uma expectativa de acréscimo de 3,2% no rendimento médio. Estes acréscimos são creditados aos estados do Paraná e, principalmente, ao Rio Grande do Sul, onde a produção esperada está 12,6% maior que a estimada no mês anterior, devido aos reajustes de 4,7% na área prevista para a cultura e de 7,6% na expectativa de rendimento médio. Deve-se ressaltar, entretanto, que os números atuais continuam inferiores aos resultados obtidos com a cultura em 2011, significando apenas uma recuperação em relação à estimativa de abril.
Os dados indicam produção da ordem de 160,3 milhões de toneladas, superior em 0,1% à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas) e 0,6% maior do que a estimativa de abril. É o que indica a quinta estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) em 2011.
A área a ser colhida em 2012, de 49,9 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 2,5% frente à área colhida em 2011 e 0,7% menor frente ao mês anterior.Em relação à produção, o arroz mostra redução de 13,5%, o milho, aumento de 21,7% e a soja, redução de 12,4%.
Comparativamente à safra passada, são constatados decréscimo na Regiões Sul de 16,0%. O Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,6%, seguido pelo Paraná, com 19,5% e Rio Grande do Sul, com 12,3%, estados estes que somados representam 55,4% do total nacional.
MILHO – A produção nacional de milho em grão é de 68,5 milhões de toneladas, melhor 1,9% que a avaliação de abril. O acréscimo está diretamente ligado aos novos dados levantados para o milho 2ª safra, que neste ano ultrapassam pela primeira vez a produção estimada do milho 1ª safra, participando com 50,2% deste volume da produção. Mato Grosso influenciou significativamente a variação positiva observada em maio, com acréscimo de 967,9 mil toneladas na expectativa da produção do milho.
SOJA – O quinto levantamento da safra estima a redução na produção nacional de soja em 1,1%, frente ao mês anterior. A redução comparada à safra anterior é de 12,4%. Motivada principalmente pela seca, a queda na produção foi mais intensa na Região Sul do país, onde determinou uma perda estimada em 10.561.867t. No Rio Grande do Sul, o rendimento médio variou de 2.845 para 1.445 Kg/ha, no último ano, resultando na redução de 48,4% na produção do Estado. As novas reavaliações ainda registram queda de 8,0% no rendimento médio. Na produção a redução é de 8,2%. O segundo maior produtor, o Paraná deve participar somente com 16,6% do grão do país (10.891.349t), neste ano, contra 20,6% de participação na produção de 2011. Vale ressaltar a progressão do preço da soja que já atingiu R$ 56,00/sc de 60 kg neste Estado, representando uma forma de compensação ao produtor que teve o seu volume de produção reduzido pela estiagem.
TRIGO – A segunda estimativa da produção nacional de trigo para 2012, com base nos levantamentos de campo realizados no mês de maio, é de 5.075.845t, em relação ao mês de abril, apresenta variação positiva de 6,0%, devida ao acréscimo de 2,7% na área plantada ou a ser plantada e uma expectativa de acréscimo de 3,2% no rendimento médio. Estes acréscimos são creditados aos estados do Paraná e, principalmente, ao Rio Grande do Sul, onde a produção esperada está 12,6% maior que a estimada no mês anterior, devido aos reajustes de 4,7% na área prevista para a cultura e de 7,6% na expectativa de rendimento médio. Deve-se ressaltar, entretanto, que os números atuais continuam inferiores aos resultados obtidos com a cultura em 2011, significando apenas uma recuperação em relação à estimativa de abril.
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