Mulher diz ter sofrido violência sexual na casa do embaixador da Nigéria
Suspeito é um pastor sem imunidade diplomática e deve se submeter às leis brasileiras
A Polícia Civil de Brasília investiga a denúncia da nigeriana Nkiruka Paciota Ownegbuna, de 32 anos, que disse ter sido espancada e violentada pelo pastor nigeriano Marcos Abiazie, na residência oficial do embaixador da Nigéria no Brasil. As agressões ocorrem desde junho, segundo a nigeriana. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, e a Embaixada da Nigéria foram comunicados sobre a denúncia.
Segundo o delegado da 10ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Willei Salomão, a nigeriana prestou queixa na delegacia no último sábado (14) e apresentava sinais de espancamento no rosto. De acordo com ele, a nigeriana contou ter sido forçada a ter relações sexuais com o pastor nigeriano por duas ocasiões, em junho. O laudo da perícia médica sobre a denúncia de estupro, feito pelo Instituto Médico Legal (IML), deve ser concluído até amanhã (18).
A nigeriana morava de favor na casa do embaixador da Nigéria no Brasil, Goodluck Ebele Jonathan, nos últimos meses com a filha. Segundo ela, foi convidada a morar na residência do embaixador pela mulher dele. De acordo com o relato feito por ela na delegacia, o pastor que a agrediu também mora na residência do embaixador com a mulher e filhos.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou que o pastor nigeriano Marcos Abiazie, não tem imunidade diplomática e pode ser submetido à ação policial como qualquer outro estrangeiro que more em território brasileiro. O delegado disse que, inicialmente, o pastor pode ser denunciado por lesão corporal. A pena para esse tipo de crime varia de três meses a um ano de detenção.
A Embaixada da Nigéria no Brasil não se manifestou sobre o caso. O delegado deve tomar ainda hoje o depoimento do pastor nigeriano. Até amanhã (18), o Instituto Médico-Legal (IML) deve divulgar o laudo confirmando se houve estupro, como denunciou a mulher.
Caso semelhante em abril
Em abril deste ano, um diplomata iraniano, de 51 anos, foi acusado de ter assediado sexualmente crianças e adolescentes de 9 a 14 anos em uma piscina de um clube, no bairro da Asa Sul, área nobre da cidade. O caso gerou um desconforto diplomático entre Brasil e Irã. A Embaixada do Irã no Brasil alegou diferenças culturais sobre a interpretação das denúncias e retirou o diplomata do país.
O governo brasileiro cobrou providências do Irã. As autoridades iranianas informaram que o diplomata foi demitido do serviço público do país e negou diferenças culturais relativas ao episódio. De acordo com a Convenção de Viena, um diplomata não pode ser processado ou preso no Brasil. Mas pode sofrer punições no Brasil se o país de origem retirar a imunidade diplomática ou se ele for declarado persona non grata pelo governo brasileiro, sendo expulso. No entanto, o diplomata não está isento de ser alvo de processo em sua terra natal.
Segundo o delegado da 10ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Willei Salomão, a nigeriana prestou queixa na delegacia no último sábado (14) e apresentava sinais de espancamento no rosto. De acordo com ele, a nigeriana contou ter sido forçada a ter relações sexuais com o pastor nigeriano por duas ocasiões, em junho. O laudo da perícia médica sobre a denúncia de estupro, feito pelo Instituto Médico Legal (IML), deve ser concluído até amanhã (18).
A nigeriana morava de favor na casa do embaixador da Nigéria no Brasil, Goodluck Ebele Jonathan, nos últimos meses com a filha. Segundo ela, foi convidada a morar na residência do embaixador pela mulher dele. De acordo com o relato feito por ela na delegacia, o pastor que a agrediu também mora na residência do embaixador com a mulher e filhos.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou que o pastor nigeriano Marcos Abiazie, não tem imunidade diplomática e pode ser submetido à ação policial como qualquer outro estrangeiro que more em território brasileiro. O delegado disse que, inicialmente, o pastor pode ser denunciado por lesão corporal. A pena para esse tipo de crime varia de três meses a um ano de detenção.
A Embaixada da Nigéria no Brasil não se manifestou sobre o caso. O delegado deve tomar ainda hoje o depoimento do pastor nigeriano. Até amanhã (18), o Instituto Médico-Legal (IML) deve divulgar o laudo confirmando se houve estupro, como denunciou a mulher.
Caso semelhante em abril
Em abril deste ano, um diplomata iraniano, de 51 anos, foi acusado de ter assediado sexualmente crianças e adolescentes de 9 a 14 anos em uma piscina de um clube, no bairro da Asa Sul, área nobre da cidade. O caso gerou um desconforto diplomático entre Brasil e Irã. A Embaixada do Irã no Brasil alegou diferenças culturais sobre a interpretação das denúncias e retirou o diplomata do país.
O governo brasileiro cobrou providências do Irã. As autoridades iranianas informaram que o diplomata foi demitido do serviço público do país e negou diferenças culturais relativas ao episódio. De acordo com a Convenção de Viena, um diplomata não pode ser processado ou preso no Brasil. Mas pode sofrer punições no Brasil se o país de origem retirar a imunidade diplomática ou se ele for declarado persona non grata pelo governo brasileiro, sendo expulso. No entanto, o diplomata não está isento de ser alvo de processo em sua terra natal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário