Arma não letal no combate ao crime
Brigada Militar tem pistolas que dão choque
Para o oficial instrutor de manuseio de pistolas taser do Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO) Central, capitão Marcus Giovani Mello da Silva, o mais importante é que os policiais estejam aptos a lidar com o equipamento, e que ninguém saia machucado.
? Ela (taser) interrompe a comunicação do cérebro para os músculos. Causa incapacitação neuromuscular e cria uma janela de oportunidade para o policial fazer a abordagem com segurança. Ao invés de usar cassetete ou arma de fogo, existe a taser. A finalidade principal é diminuir danos e ferimentos ? avalia.
Formatura - Na sexta-feira, foi formada uma turma de 32 pessoas habilitadas a operar a arma. Eram 30 PMs e dois agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Em Santa Maria, estima o capitão Marcus, cerca de cem policiais estão aptos a trabalhar com a taser. No curso, que tem duração de 40 horas ao longo de uma semana, os alunos têm lições como legislação, direitos humanos, tecnologia da arma, entre outros assuntos. Em Santa Maria, entre o 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon) e o Batalhão de Operações Especiais (BOE), há 20 pistolas em uso.
Na 9ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal, sediada em Santa Maria, que ainda abrange os postos de Caçapava do Sul e São Gabriel, há nove armas não letais à disposição.
? São armas extremamente importantes no combate à criminalidade ? opina a inspetora-chefe, Liana Comassetto.
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