Veranistas ignoram orientação da Fepam e entram no mar em Tramandaí
Trabalho da Transpetro para recolher os últimos resíduos de óleo na areia prosseguia pela manhã
André Mags
O sol venceu o receio de óleo na praia e a recomendação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para que se não tome banho de mar em Tramandaí. Na manhã de sábado, centenas de pessoas foram à orla para aproveitar o tempo bom, e muita gente entrou no mar, indiferente aos resultados do acidente ambiental ocorrido na quinta-feira pela manhã, quando uma operação de descarga de petróleo resultou em vazamento do produto.
Crianças se espalhavam pela beira-mar de Tramandaí durante a manhã, sem se preocupar com o óleo derramado. O pequeno Thomas Gabriel Schmiddel, 10 anos, com sardas pontilhando o rosto molhado, não vira sinal algum de petróleo na água. Por isso, entrou no mar como se nada tivesse acontecido na quinta-feira. Ao retornar ao guarda-sol onde estava a mãe, a dona de casa Geni Teresinha Schmiddel, 46 anos, sofreu uma repreensão.
— Eu acho que ele não devia entrar, mas vi que há outras crianças entrando. Eu me preocupo, sei que pode dar problema de pele entrar no mar com petróleo. Agora tu vais ficar sentado aqui comigo — disse Geni.
O trabalho da Transpetro para recolher os últimos resíduos de óleo na areia prosseguia pela manhã. Trabalhadores usavam pás para fazer a remoção, deixando uma aparência de limpeza na praia. Ainda assim, nas proximidades da plataforma ainda se podia ver vestígios do produto, que se espalhou Um caminhão recolheu sacos enormes recheados de areia poluída.
— Houve monitoramento na madrugada e pela manhã para ver se a ressaca não trazia mais óleo para a praia — afirmou o técnico em segurança da Transpetro Marco Rocha.
Por volta das 9h, um veículo da Fepam partiu com quatro amostras de água mar de Tramandaí para serem analisadas em Porto Alegre. Areia de Imbé também foi coletada.
A orientação da FepamCrianças se espalhavam pela beira-mar de Tramandaí durante a manhã, sem se preocupar com o óleo derramado. O pequeno Thomas Gabriel Schmiddel, 10 anos, com sardas pontilhando o rosto molhado, não vira sinal algum de petróleo na água. Por isso, entrou no mar como se nada tivesse acontecido na quinta-feira. Ao retornar ao guarda-sol onde estava a mãe, a dona de casa Geni Teresinha Schmiddel, 46 anos, sofreu uma repreensão.
— Eu acho que ele não devia entrar, mas vi que há outras crianças entrando. Eu me preocupo, sei que pode dar problema de pele entrar no mar com petróleo. Agora tu vais ficar sentado aqui comigo — disse Geni.
O trabalho da Transpetro para recolher os últimos resíduos de óleo na areia prosseguia pela manhã. Trabalhadores usavam pás para fazer a remoção, deixando uma aparência de limpeza na praia. Ainda assim, nas proximidades da plataforma ainda se podia ver vestígios do produto, que se espalhou Um caminhão recolheu sacos enormes recheados de areia poluída.
— Houve monitoramento na madrugada e pela manhã para ver se a ressaca não trazia mais óleo para a praia — afirmou o técnico em segurança da Transpetro Marco Rocha.
Por volta das 9h, um veículo da Fepam partiu com quatro amostras de água mar de Tramandaí para serem analisadas em Porto Alegre. Areia de Imbé também foi coletada.
A orientação da Fepam é que os veranistas evitem pelos próximos dois dias os banhos de mar entre as guaritas 110 (Imara, balneário de Imbé) e 154 (Nova Tramandaí, balneário de Tramandaí).
— Com certeza, as manchas não se dispersaram totalmente. O petróleo é altamente tóxico, então, por precaução, sugerimos que fossem interditadas as praias de Tramandaí e Imbé — justifica o presidente da Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Fepam), o químico Fernando Niedersberg.
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