sexta-feira, 11 de março de 2011

GRÊMIO

Desfalque por 40 dias

André Lima sofreu luxação e vai parar

Após a conquista da Taça Piratini, o primeiro turno do Gauchão, em uma decisão intensa na noite de quarta-feira, o Grêmio acordou com um problema. O atacante André Lima teve diagnosticada uma luxação na rótula do joelho direito, sofrida durante o jogo contra o Caxias, e ficará, ao menos, 40 dias fora dos gramados.

– Ele sofreu uma luxação na rótula. Provavelmente, passará por um procedimento cirúrgico. Nenhuma cirurgia é considerada simples. O André deve ficar, no mínimo, 40 dias parado – afirmou o médico do Grêmio Márcio Bolzoni.

Arbitragem – O árbitro Márcio Chagas da Silva, que apitou a final entre Grêmio e Caxias, falou ontem sobre a polêmica a respeito dos oito minutos de acréscimos concedidos na partida de quarta-feira – o Grêmio empatou o jogo aos 50 minutos do segundo tempo. Márcio Chagas disse que não viu motivo para tanta reclamação e que a atitude dele foi elogiada por autoridades da arbitragem gaúcha.





SÉRIE B

Goleada no clássico

Milan, de Júlio de Castilhos, goleou o Riograndense por 3 a 0

No jogo entre Riograndense e Milan, ontem, em Júlio de Castilhos, apenas o time da casa entrou com a postura que um clássico exige. À base de forte marcação e contando com uma tarde inspirada do meia Renato, o time treinado por Valduíno Alves goleou por 3 a 0 no Estádio Municipal Miguel Waihrich Filho., e assumiu a liderança do Grupo 4. Do lado do Periquito, o que se viu foi uma atuação apática, que pode custar o cargo do técnico Luís Fernando.

– Nosso time foi irreconhecível. Não temos uma jogada e falta consistência defensiva. É uma demonstração clara da ausência completa de padrão de jogo – criticou o presidente do Riograndense, Julio Cesar Ausani.

Uma reunião ontem à noite, entre dirigentes e a comissão técnica, serviria para discutir a segunda derrota do clube na competição. Segundo Ausani, deve haver alguma mudança. Tudo indica que o trabalho de Luís Fernando não tem agradado e uma possível demissão não está descartada.

A reclamação quanto ao baixo rendimento faz sentido, já que o time entrou em campo desligado. A chuva forte do começo da tarde em Júlio de Castilhos caía de forma mais fraca durante o primeiro tempo, que começou com 15 minutos de atraso. O motivo foi a ausência da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atendia a um chamado.

Com a bola rolando, a torcida viu muitas jogadas viris que truncaram o começo da partida. Melhor disposto em campo, o Milan abriu o placar aos 12 minutos. O ala-esquerdo Alex recebeu pelo lado direito e foi à linha de fundo para cruzar na medida para o atacante Rodrigo, que cabeceou sozinho na pequena área: 1 a 0. A boa movimentação do time castilhense começou a prevalecer e o Periquito ficou dependente dos avanços de Zé Carlos.

Na volta do intervalo, o time santa-mariense ensaiou uma reação. Rone desperdiçou boas chances, aos quatro e aos cinco minutos. Com a expulsão do zagueiro Tino, aos nove, parecia que o empate seria questão de tempo. Foi aí que Renato, que chegou a desembarcar em Santa Maria, em janeiro, mas não acertou com o Riograndense, começou a decidir o clássico.

O meia recebeu na área, aos 18, tirou o zagueiro Kaiser e chutou para ampliar. Mesmo com um jogador a mais, o Riograndense levou mais um aos 35. Renato, sozinho no lado direito de ataque, só precisou de um toque para se livrar do goleiro e tocar de letra para o fundo do gol. Golaço e goleada.

O próximo compromisso do Milan pela Série B é no domingo, fora de casa, contra o União Frederiquense. Já o Periquito só volta a jogar no dia 16, quando recebe o Santo Ângelo.



Nervosismo na casamata

Os ânimos não estiveram exaltados apenas dentro de campo, ontem, no Estádio Municipal Miguel Waihrich Filho. Na casamata dos dois times, o que se viu foram dois treinadores nervosos.

Mesmo vencendo o jogo, o técnico Valduíno Alves (à direita) foi até o final esbravejando com as marcações do árbitro Marcelo Cavalheiro Pereira. Qualquer falta marcada para o adversário era motivo de queixas. Mas a agitação valeu a pena.

– Pedi para os jogadores não darem espaço para o adversário e deu certo. Fomos melhor do que nas rodadas anteriores – avalia Valduíno.

Do lado do Riograndense, Luís Fernando (à esquerda) conseguiu manter a tranquilidade na primeira etapa. Diante do péssimo resultado no segundo tempo, sobraram gritos aos atletas e discussões com a arbitragem, principalmente em relação à catimba do Milan. Mas nada trouxe tanta dor de cabeça quanto a atuação pífia.

– Em futebol, tem dias em que a coisa não flui. Hoje (ontem), foi um dia desses. Não jogamos nada – lamentou o técnico.




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