domingo, 2 de outubro de 2011

Três belas (e queridas) escolas cinquentonas

Antigas brizoletas comemoraram aniversário no dia 28

Eram dados alarmantes. Em 1950, metade dos brasileiros não sabia ler, quase metade dos gauchinhos em idade escolar saia da escola antes de completar o Ensino Fundamental e o índice médio de reprovação dos que permaneciam estudando era de 35,39%.

Eleito governador em 1958, Leonel Brizola fez da educação uma meta. Após mapear as necessidades do Estado, criou o Plano de Emergência de Expansão do Ensino Primário, que previa a escolarização de crianças de 7 aos 14 anos. Conforme o livro O Rio Grande Coberto de Escolas, de Claudemir de Quadros, isso se daria com a implementação do programa Nenhuma Criança Sem Escola, também conhecido como o Plano das Duas Mil, já que o plano era construir 2 mil escolas em dois anos.

Desse projeto surgiram as Escolinhas do Brizola ou ?brizoletas?, apelidos dados às 1.045 unidades escolares construídas nos quatro anos do governo Brizola (1959-1963). Santa Maria foi beneficiada por várias dessas escolas, e três delas completaram cinco décadas de existência no último dia 28: Dom Antônio Reis, Antônio Xavier da Rocha e Gomes Carneiro.

Frutos de um mesmo canetaço do governador, as três nasceram como pequenos grupos escolares erguidos em madeira e foram crescendo ao longo desses 50 anos de história, que o Diário relembra, nesta e na próxima página.

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