terça-feira, 20 de março de 2012

Líderes do governo rejeitam contraproposta do Cpers

Sindicato conversou com deputados e espera por resposta definitiva no plenário

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Após reunião realizada na manhã desta terça-feira, os líderes do governo rejeitaram a contraproposta apresentada pelo Cpers/Sindicato e reafirmaram a proposta apresentada pelo Executivo, de pagar o reajuste de 23,5% em três parcelas até fevereiro de 2013.

Professores de todo o Estado aguardam pela resposta do governo, que votará a proposta na tarde desta terça-feira.

Após saber do resultado da reunião de líderes, Neida de Oliveira, vice-presidente do CPERS/Sindicato, disse que resta esperar pela ação de algum deputado que contrarie a definição do Estado.

— Caiu a máscara do governo, eles diziam que iam dar os 23,5% de reajuste, mas não vão! _ afirmou a líder sindical.

Agora, o sindicato continuará tentando uma emenda que faça com que o reajuste do magistério seja pago em parcela única.

Assembleia
Em assembleia realizada na manhã, o Cpers decidiu que tentará colocar uma emenda na proposta de reajuste do magistério. O sindicato quer que os 23,5% sejam pagos em uma única parcela em maio.

Centenas de professores se concentraram na Praça da Matriz na manhã desta terça-feira, no centro de Porto Alegre, para pressionar os deputados estaduais pela não aprovação da proposta de reajuste feita pelo governo.

Uma das possibilidades, segundo o Cpers, é de que a categoria aceite o índice proposto, mas exija que seja pago em uma parcela.

Os aliados se mobilizam para garantir a aprovação, convencidos pelo governo de que esta é a melhor oferta possível no momento e de que a base do magistério deseja o reajuste agora. A oposição aproveitará cada minuto para cobrar coerência do governador Tarso Genro, que assinou a lei do piso quando estava no ministério, prevendo correção anual pelo Fundeb, e agora rejeita o reajuste de 22,2%, decorrente dessa fórmula.

O deputado Frederico Antunes (PP) apresentou uma emenda assinada também pelos deputados do PMDB e do PPS fixando um prazo de 60 dias para o governo complementar o cronograma de pagamento do piso, de modo a atingir o valor de R$ 1.451. A emenda deverá ser rejeitada pela maioria governista.

Com o protesto de professores, alunos ficam sem aula hoje em parte das escolas estaduais.

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