Bancada Gaúcha debate redução de impactos econômicos causados pela estiagem
fevereiro 15, 2012 |
A ampliação dos sistemas de irrigação para os produtores rurais do Rio Grande do Sul foi debatida em reunião da Bancada Gaúcha, realizada, em Brasília, na noite de terça-feira (14). Durante a audiência, coordenada pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e que contou com a presença do Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, O Governo do RS apresentou o programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada, que deve ser lançado nos próximos dias.
De acordo com o secretário em exercício da Agricultura do RS, Cláudio Fioreze, o programa, quem tem como lema “Mais Água, Mais Renda” visa incentivar a reserva adequada de água nas propriedades rurais, estimulando o aumento da produtividade das lavouras e pastagens. A iniciativa, conforme Fioreze, também contribuirá na redução dos efeitos provocados pelas estiagens na economia dos municípios e do Estado.
Segundo estudos técnicos, dos 429,9 mil estabelecimentos agrícolas existentes no Estado, apenas 26,8 mil utilizam algum tipo de irrigação, representando apenas 6,2%. O sistema mais utilizado é o de superfície (inundação), adotado em 16 mil estabelecimentos rurais gaúchos em lavouras de arroz, atingindo cerca de 1,2 milhões de hectares. Nas áreas de sequeiro no RS, onde se cultiva na primavera-verão, cerca de 5,6 milhões de hectares de soja, milho, fumo, feijão e hortigranjeiros, há um total de apenas 70 mil ha irrigados com pivô central, 30 mil ha com aspersão convencional e 5 mil ha com irrigação localizada (gotejamento).
Fioreze alertou que nos últimos 10 anos houve um comprometimento de 70% do potencial produtivo das lavouras gaúchas, fazendo com que a necessidade de irrigação para suplementar as culturas varie de 80 a 300 mm. O secretário apresentou ainda um quadro que comprova o quanto as técnicas de irrigação podem contribuir para o incremento da produtividade dos grãos: no milho o aumento pode chegar a 242,9%, saltando de uma média de 3,5 mil quilos por hectare para 12 mil. No caso da soja, o acréscimo pode ser de até 52%, de 2,5 mil quilos por hectare para 3,8 mil, apenas para citar dois exemplos.
Celulose
A Bancada Gaúcha também discutiu com o diretor-presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, e o diretor florestal da Stora Enso, João Fernando Borges a regulação da compra de terras por estrangeiros.
De acordo com os empreendedores, um parecer da Advocacia-Geral União (AGU), em vigor desde 2010, limita a aquisição de áreas por empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro. Conforme expectativa do setor de celulose a meta é investir R$ 6,5 bilhões em projetos no Estado.
Como forma de solucionar o impasse, o coordenador da Bancada, deputado Paulo Pimenta, adiantou que, nos próximos dias, será agendada uma reunião conjunta entre Casa Civil, Ministério da Agricultura e AGU. Na oportunidade, vão propor a readequação da legislação.
De acordo com o secretário em exercício da Agricultura do RS, Cláudio Fioreze, o programa, quem tem como lema “Mais Água, Mais Renda” visa incentivar a reserva adequada de água nas propriedades rurais, estimulando o aumento da produtividade das lavouras e pastagens. A iniciativa, conforme Fioreze, também contribuirá na redução dos efeitos provocados pelas estiagens na economia dos municípios e do Estado.
Segundo estudos técnicos, dos 429,9 mil estabelecimentos agrícolas existentes no Estado, apenas 26,8 mil utilizam algum tipo de irrigação, representando apenas 6,2%. O sistema mais utilizado é o de superfície (inundação), adotado em 16 mil estabelecimentos rurais gaúchos em lavouras de arroz, atingindo cerca de 1,2 milhões de hectares. Nas áreas de sequeiro no RS, onde se cultiva na primavera-verão, cerca de 5,6 milhões de hectares de soja, milho, fumo, feijão e hortigranjeiros, há um total de apenas 70 mil ha irrigados com pivô central, 30 mil ha com aspersão convencional e 5 mil ha com irrigação localizada (gotejamento).
Fioreze alertou que nos últimos 10 anos houve um comprometimento de 70% do potencial produtivo das lavouras gaúchas, fazendo com que a necessidade de irrigação para suplementar as culturas varie de 80 a 300 mm. O secretário apresentou ainda um quadro que comprova o quanto as técnicas de irrigação podem contribuir para o incremento da produtividade dos grãos: no milho o aumento pode chegar a 242,9%, saltando de uma média de 3,5 mil quilos por hectare para 12 mil. No caso da soja, o acréscimo pode ser de até 52%, de 2,5 mil quilos por hectare para 3,8 mil, apenas para citar dois exemplos.
Celulose
A Bancada Gaúcha também discutiu com o diretor-presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, e o diretor florestal da Stora Enso, João Fernando Borges a regulação da compra de terras por estrangeiros.
De acordo com os empreendedores, um parecer da Advocacia-Geral União (AGU), em vigor desde 2010, limita a aquisição de áreas por empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro. Conforme expectativa do setor de celulose a meta é investir R$ 6,5 bilhões em projetos no Estado.
Como forma de solucionar o impasse, o coordenador da Bancada, deputado Paulo Pimenta, adiantou que, nos próximos dias, será agendada uma reunião conjunta entre Casa Civil, Ministério da Agricultura e AGU. Na oportunidade, vão propor a readequação da legislação.
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