Das paradas de sucesso às telonas: as obras que marcaram a trajetória de Whitney Houston
Entre tantos êxitos musicais e também no cinema, cantora americana acumulava problemas matrimoniais e pessoais
Em certo momento da carreira da cantora Whitney Houston, encontrada morta no quarto de um hotel em Beverly Hills (Estados Unidos), começou a sofrer críticas porque, segundo os fãs, começava a abandonar suas raízes.
A decisão de não seguir as inflexões mais comovedoras de artistas como Aretha Franklin foi questionada por supostamente abandonar a música negra para cantar pop e atingir o público branco. As críticas eram constantes, a ponto de ser vaiada durante os prêmios Soul Train, em 1989.
Saiba mais:
A trajetória: nascida para o estrelato, mas vencida pelas drogas
Veja a repercussão das estrelas da música com a morte de Whitney
Em galeria de fotos, confira mais imagens da carreira da cantora
Alguns viram o casamento em 1992 com o ex-membro do New Edition e cantor Soul Bobby Brown como uma resposta a tais ataques. Parecia uma união estranha: ela considerada uma princesa pura do pop enquanto ele tinha a imagem de homem mau, que já tinha filhos de outras mulheres. (O casal teve uma filha, Bobbi Kristina, em 1993).
Através dos anos, Brown foi preso diversas vezes, com acusações que vão desde dirigir embriagado ou drogado até não pagar pensão aos filhos. Porém, Whitney dizia que suas verdadeiras personalidades não eram tão diferentes quanto pareciam.
— Quando se ama, se ama. Deixamos de querer alguém por ter uma imagem diferente? Bobby e eu basicamente viemos do mesmo lugar — disse à revista Rolling Stone, em 1993.
Contudo, passaram-se vários anos até que o público relembrasse o lado emotivo de Whitney. Sua emocionante interpretação do hino americano no Super Bowl de 1991, em meio à guerra no Golfo Pérsico, a reafirmou como a estrela da América.
Em 1992 se converteu em uma diva do mundo do cinema com O Guarda-costas. O filme mostrava a história de uma cantora (Whitney) protegida por um ex-agente do Serviço Secreto (Kevin Costner), considerado sucesso internacional. A obra cinematográfica também marcou um de seus êxitos mais memoráveis: uma abrasadora e sensacional interpretação de I Will Always Love You, de Dolly Parton.
A música se manteve em primeiro lugar nas paradas por semanas. Ganhou o Grammy como a música do ano e melhor interpretação vocal pop feminina, além da trilha sonora de O Guarda-costas conquistar o prêmio de álbum do ano. Voltou às telas em 1995-96 com Falando de Amor e Um Anjo em Minha Vida, ambos os filmes com suas respectivas trilhas sonoras.
Em 1998, com o disco My Love Is Your Love' obteve mais um Grammy como a melhor interpretação vocal feminina de R&B por It's Not Right But It's Okay'. Entretanto, durante os triunfos pessoais e profissionais, consumia drogas.
Em uma entrevista com Oprah Winfrey, em 2010, disse que quando "Um Anjo em Minha Vida" estreou "as drogas eram parte do dia a dia".
— Fazia o meu trabalho, mas depois, por um ano a dois, era (o uso de drogas) todos os dias. Não era feliz nessa época. Estava me perdendo.
Na entrevista, Whitney atribuiu o problema ao seu problemático casamento com Brown, acusado de violência doméstica contra ela em 1993. O casal se divorciou em 2007. Ela se submeteu a duas casas de reabilitação antes de declarar, à própria Oprah, que estava livre de drogas em 2010.
Mas, nesse meio tempo, cancelou shows, foi detida em um aeroporto com drogas e sofreu colapsos emocionais em público. Apareceu tão magra em um show em homenagem a Michael Jackson, em 2001, que no dia seguinte correram rumores de que havia morrido. Desapareceu dos holofotes por alguns anos.
Em 2009, regressou com o álbum I Look To You. O sucesso a colocou de volta ao topo das listas de popularidade. Porém, mais uma vez, os problemas retornaram. Um show para promover o disco Good Morning America foi um fracasso: a voz de Whitney soou cortada e desafinada. Em seguida, durante turnê internacional, não alcançou as notas mais altas e decepcionou milhares de fãs.
Veja o clipe da canção de maior sucesso da cantora:
A decisão de não seguir as inflexões mais comovedoras de artistas como Aretha Franklin foi questionada por supostamente abandonar a música negra para cantar pop e atingir o público branco. As críticas eram constantes, a ponto de ser vaiada durante os prêmios Soul Train, em 1989.
Saiba mais:
A trajetória: nascida para o estrelato, mas vencida pelas drogas
Veja a repercussão das estrelas da música com a morte de Whitney
Em galeria de fotos, confira mais imagens da carreira da cantora
Alguns viram o casamento em 1992 com o ex-membro do New Edition e cantor Soul Bobby Brown como uma resposta a tais ataques. Parecia uma união estranha: ela considerada uma princesa pura do pop enquanto ele tinha a imagem de homem mau, que já tinha filhos de outras mulheres. (O casal teve uma filha, Bobbi Kristina, em 1993).
Através dos anos, Brown foi preso diversas vezes, com acusações que vão desde dirigir embriagado ou drogado até não pagar pensão aos filhos. Porém, Whitney dizia que suas verdadeiras personalidades não eram tão diferentes quanto pareciam.
— Quando se ama, se ama. Deixamos de querer alguém por ter uma imagem diferente? Bobby e eu basicamente viemos do mesmo lugar — disse à revista Rolling Stone, em 1993.
Contudo, passaram-se vários anos até que o público relembrasse o lado emotivo de Whitney. Sua emocionante interpretação do hino americano no Super Bowl de 1991, em meio à guerra no Golfo Pérsico, a reafirmou como a estrela da América.
Em 1992 se converteu em uma diva do mundo do cinema com O Guarda-costas. O filme mostrava a história de uma cantora (Whitney) protegida por um ex-agente do Serviço Secreto (Kevin Costner), considerado sucesso internacional. A obra cinematográfica também marcou um de seus êxitos mais memoráveis: uma abrasadora e sensacional interpretação de I Will Always Love You, de Dolly Parton.
A música se manteve em primeiro lugar nas paradas por semanas. Ganhou o Grammy como a música do ano e melhor interpretação vocal pop feminina, além da trilha sonora de O Guarda-costas conquistar o prêmio de álbum do ano. Voltou às telas em 1995-96 com Falando de Amor e Um Anjo em Minha Vida, ambos os filmes com suas respectivas trilhas sonoras.
Em 1998, com o disco My Love Is Your Love' obteve mais um Grammy como a melhor interpretação vocal feminina de R&B por It's Not Right But It's Okay'. Entretanto, durante os triunfos pessoais e profissionais, consumia drogas.
Em uma entrevista com Oprah Winfrey, em 2010, disse que quando "Um Anjo em Minha Vida" estreou "as drogas eram parte do dia a dia".
— Fazia o meu trabalho, mas depois, por um ano a dois, era (o uso de drogas) todos os dias. Não era feliz nessa época. Estava me perdendo.
Na entrevista, Whitney atribuiu o problema ao seu problemático casamento com Brown, acusado de violência doméstica contra ela em 1993. O casal se divorciou em 2007. Ela se submeteu a duas casas de reabilitação antes de declarar, à própria Oprah, que estava livre de drogas em 2010.
Mas, nesse meio tempo, cancelou shows, foi detida em um aeroporto com drogas e sofreu colapsos emocionais em público. Apareceu tão magra em um show em homenagem a Michael Jackson, em 2001, que no dia seguinte correram rumores de que havia morrido. Desapareceu dos holofotes por alguns anos.
Em 2009, regressou com o álbum I Look To You. O sucesso a colocou de volta ao topo das listas de popularidade. Porém, mais uma vez, os problemas retornaram. Um show para promover o disco Good Morning America foi um fracasso: a voz de Whitney soou cortada e desafinada. Em seguida, durante turnê internacional, não alcançou as notas mais altas e decepcionou milhares de fãs.
Veja o clipe da canção de maior sucesso da cantora:
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