terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Perícia em clube onde cantor sertanejo recebeu descarga elétrica deve ocorrer nesta terça-feira


Local foi lacrado logo após o incidente


 

Perícia em clube onde cantor sertanejo recebeu descarga elétrica deve ocorrer nesta terça-feira Dupla Junior e Marcel/Divulgação
Júnior cantava com o irmão, Marcel, em festa de Carnaval, quando ocorreu o incidente.

A perícia no clube onde o cantor Ênio Knak Júnior, 28 anos, morreu após receber descarga elétrica na madrugada de domingo deve acontecer na tarde desta terça-feira. A informação foi repassada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) ao delegado Rogério Junges, da Polícia Civil de Santo Ângelo, que investiga o caso.

O Clube Gaúcho foi lacrado logo após o incidente. A estrutura de palco e os instrumentos musicais utilizados pela banda também não foram mudados de lugar.

O corpo de Júnior, que fazia parte da dupla sertaneja Júnior e Marcel, foi sepultado na manhã desta segunda-feira no Cemitério Municipal de Santa Cruz do Sul, onde morava a família do cantor.

Choque no palco
O artista, que tinha 28 anos, morreu na madrugada deste domingo, ao receber uma descarga elétrica (eletroplessão) enquanto animava, com o irmão Marcel, a festa de Carnaval do Clube Gaúcho.

Júnior chegou a ser levado para o Hospital de Santo Ângelo, mas morreu logo em seguida. Segundo a assessoria da dupla, eles haviam sido contratados para animar os três dias de festa na cidade.

— O caso aconteceu por volta das 3h30min e o show estava mais ou menos na metade. Tinha começado por volta de 1h30min e dura em torno de quatro horas — contou Alex Kappel, operador de áudio na banda.

Júnior integrou durante cerca de 10 anos a Banda Ghermânia, pertencente ao pai dos irmãos, e famosa no Vale do Rio Pardo.

Apadrinhados pelo cantor Frank Aguiar, Júnior e Marcel fizeram diversos shows nacionais e até mesmo fora do país. Mais velho da dupla, Júnior iniciou na música aos 6 anos de idade. O músico tocava diversos instrumentos, como sanfona, violão e teclado.

Eles também eram conhecidos pelos shows beneficentes em entidades sociais de Santa Cruz e em cidades do Vale do Rio Pardo. Além disso, participavam de oficinas em escolas municipais da periferia de Santa Cruz, que buscavam ocupar o turno inverso de crianças carentes.

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