sexta-feira, 16 de março de 2012

Além do meio-campo, Facundo Bertoglio é opção para o ataque no time do Grêmio


Argentino tem desempenhado função mais ofensiva na equipe treinada por Vanderlei Luxemburgo


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Além do meio-campo, Facundo Bertoglio é opção para o ataque no time do Grêmio Wesley Santos/PressDigital/Divulgação
Em apenas 91 minutos em campo, Bertoglio já fez dois gols e duas assistências no Grêmio

Curado de lesão no ombro esquerdo, Marcelo Moreno adia o sonho da torcida do Grêmio de ver Bertoglio ao lado de Kleber na partida contra o Veranópolis, no domingo. Agora, é o volante Léo Gago quem passa a ser ameaçado pelo argentino.

Seja no meio ou no ataque, o reforço buscado no Dínamo de Kiev virou uma imposição dos torcedores. Sem ter atuado um jogo inteiro sequer, Bertoglio já marcou duas vezes e contribuiu com assistências para outros dois gols.

Contratado para repor a saída do meia Douglas, vendido ao Corinthians, é definido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo como um atacante, que tanto pode atuar pelo flanco quanto pelo meio.

Luxemburgo tem razão. Mesmo nas vezes em que foi escalado no meio de campo, contra Cerâmica e River Plate, Bertoglio desempenhou papel de jogador de frente. Em Aracaju, mesmo tendo entrado no lugar de Léo Gago, deu passe para um gol marcado por Kleber e ainda fez o seu.

Apenas uma vez, na goleada contra o Novo Hamburgo, foi usado na função de atacante, em substituição a André Lima. Nesse jogo, a receita se repetiu. Primeiro, Bertoglio brindou Fernando com passe para o quarto gol. Na sequência, fez o seu.

Na parte final do treinamento de quarta-feira, Luxemburgo voltou a trocar Léo Gago por Bertoglio. Uma evidência de que pode abrir mão do esquema com três volantes e reforçar o ataque. Mesmo contra um adversário que ainda não perdeu em casa neste Gauchão.

O certo é que a pressão dos torcedores para que o argentino vire titular não irá influenciar em sua decisão.

— Sei lidar com isso. Tudo que é bom hoje, amanhã pode ser muito ruim. Ele tem que me convencer, convencer a torcida, a imprensa, e os companheiros. É preciso que olhem para ele e vejam uma solução para a equipe — afirma Luxemburgo.

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