Coletiva com Maria Rita divulga estreia nacional do espetáculo "Viva Elis"
Os dois filhos de Elis Regina estiveram na manhã desta sexta-feira no Sheraton Hotel
Show de Maria Rita faz parte da programação dos 240 anos de Porto Alegre
De mãos dadas, Maria Rita e João Marcello Bôscoli assistiram ao emocionante vídeo promocional do projeto Viva Elis, que celebra a obra e a memória da maior cantora do Brasil, Elis Regina. Ao lado de Tatiana Ponce, diretora de marketing da Nívea Brasil, que patrocina a iniciativa, os dois irmãos, filhos de Elis, participaram da coletiva realizada no final desta manhã, no Sheraton Hotel, para divulgar a estreia nacional do esperado espetáculo em que Maria Rita canta sucessos da mãe. A turnê começa oficialmente neste sábado, às 18h, no Anfiteatro Pôr do Sol, com entrada franca.
Em um papo descontraído, em meio a brincadeiras e lembranças de Elis, Maria Rita recordou a pré-estreia do show, apresentada na segunda-feira, no Rio, em que se emocionou ao cantar "Se Eu Quiser Falar com Deus", de Gilberto Gil.
— A música tem as ironias do jogo da vida, momentos que a letra coloca com os quais me identifico — comentou. — A bênção de ter o legado da minha mãe cantado e contado por ela mesma.
Mas a cantora já adianta que outros momentos deverão emocioná-la no espetáculo de amanhã, quando interpretar Como Nossos Pais e Essa Mulher, uma canção que ouvia muito na adolescência, pensando na mãe. Aliás, a emoção permeou o projeto Viva Elis, que inclui ainda exposição, livro e documentário, desde o início. Maria Rita admitiu que, mal a notícia veio à tona, o tamanho da repercussão a fez pensar em desistir. Julgava que não estava pronta para cantar as músicas da mãe. Agora, contudo, às vésperas da estreia, está segura de ter escolhido o momento certo.
— Estou feliz em um grau que não imaginava, de alívio. Tem um ponto dentro de mim que precisava fazer isso — contou Maria Rita. — Para mim, quando comecei, era uma questão ética, emocional e profissional não fazer nada que fosse do repertório dela. Seria o lugar comum, o mais fácil. Entre tantas decisões difíceis que tomei no início, entre elas a de cantar, cantar o repertório dela não era a melhor opção para mostrar a que vim.
Já o pedido dos fãs, que se alastra pelas redes sociais, de que a turnê dê origem a um DVD ou CD, não deverá ser atendido. Como explicaram Maria Rita e João Marcello Bôscoli, todo o projeto é para difundir a obra de Elis, então, a intenção é levar novos e antigos admiradores às gravações da própria cantora.
— Não consigo entender hoje a necessidade de isso virar um produto. Tem muita gente pedindo, mas não vejo a necessidade de fazer isso se já tem o original — afirmou Maria Rita.
Neste momento, João Marcello admitiu que a pressão está grande e que ele precisou dar explicação até para sua faxineira de por que um DVD não faz parte do projeto:
— Quase fui expulso da minha casa (risos).
Então completou:
— Quero ver amanhã na pré-estreia.
Sobre o encontro com o público na terra natal de Elis Regina, como ponto alto da semana de comemorações dos 240 anos da cidade, Maria Rita já sabe que a carga de emoção será reforçada:
— O diferencial é o óbvio: Porto Alegre. Toda vez que venho cantar aqui, sempre digo, no palco e nas entrevistas, a emoção que é para mim. Não tenho a menor ideia do que vai acontecer.
>> Qual é o seu lugar favorito em Porto Alegre?
Ao fim de todo o processo de escolha de repertório, Maria Rita, lembrou o que fica de sua mãe:
— Uma mulher à frente, muito inteligente, afiada, de raciocínio crítico, contestadora, corajosa, bonita, vaidosa, mulheres, mãe, artista. Algo muito complexo que naquela geração é muito difícil. Eu interpreto um pouco da agressividade como a imagem no inconsciente coletivo daquele cara com uma peixeira na mão abrindo caminho
Em um papo descontraído, em meio a brincadeiras e lembranças de Elis, Maria Rita recordou a pré-estreia do show, apresentada na segunda-feira, no Rio, em que se emocionou ao cantar "Se Eu Quiser Falar com Deus", de Gilberto Gil.
— A música tem as ironias do jogo da vida, momentos que a letra coloca com os quais me identifico — comentou. — A bênção de ter o legado da minha mãe cantado e contado por ela mesma.
Mas a cantora já adianta que outros momentos deverão emocioná-la no espetáculo de amanhã, quando interpretar Como Nossos Pais e Essa Mulher, uma canção que ouvia muito na adolescência, pensando na mãe. Aliás, a emoção permeou o projeto Viva Elis, que inclui ainda exposição, livro e documentário, desde o início. Maria Rita admitiu que, mal a notícia veio à tona, o tamanho da repercussão a fez pensar em desistir. Julgava que não estava pronta para cantar as músicas da mãe. Agora, contudo, às vésperas da estreia, está segura de ter escolhido o momento certo.
— Estou feliz em um grau que não imaginava, de alívio. Tem um ponto dentro de mim que precisava fazer isso — contou Maria Rita. — Para mim, quando comecei, era uma questão ética, emocional e profissional não fazer nada que fosse do repertório dela. Seria o lugar comum, o mais fácil. Entre tantas decisões difíceis que tomei no início, entre elas a de cantar, cantar o repertório dela não era a melhor opção para mostrar a que vim.
Já o pedido dos fãs, que se alastra pelas redes sociais, de que a turnê dê origem a um DVD ou CD, não deverá ser atendido. Como explicaram Maria Rita e João Marcello Bôscoli, todo o projeto é para difundir a obra de Elis, então, a intenção é levar novos e antigos admiradores às gravações da própria cantora.
— Não consigo entender hoje a necessidade de isso virar um produto. Tem muita gente pedindo, mas não vejo a necessidade de fazer isso se já tem o original — afirmou Maria Rita.
Neste momento, João Marcello admitiu que a pressão está grande e que ele precisou dar explicação até para sua faxineira de por que um DVD não faz parte do projeto:
— Quase fui expulso da minha casa (risos).
Então completou:
— Quero ver amanhã na pré-estreia.
Sobre o encontro com o público na terra natal de Elis Regina, como ponto alto da semana de comemorações dos 240 anos da cidade, Maria Rita já sabe que a carga de emoção será reforçada:
— O diferencial é o óbvio: Porto Alegre. Toda vez que venho cantar aqui, sempre digo, no palco e nas entrevistas, a emoção que é para mim. Não tenho a menor ideia do que vai acontecer.
>> Qual é o seu lugar favorito em Porto Alegre?
Ao fim de todo o processo de escolha de repertório, Maria Rita, lembrou o que fica de sua mãe:
— Uma mulher à frente, muito inteligente, afiada, de raciocínio crítico, contestadora, corajosa, bonita, vaidosa, mulheres, mãe, artista. Algo muito complexo que naquela geração é muito difícil. Eu interpreto um pouco da agressividade como a imagem no inconsciente coletivo daquele cara com uma peixeira na mão abrindo caminho
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