"Era para eu estar naquela van", diz nutricionista colega das vítimas de acidente em Rio Grande
Laura Aranalde, 30 anos, subia em Pelotas na mesma van que levava os profissionais da saúde
Acidente na rodovia Rio Grande-Pelotas (BR-392) deixou cinco mortos
Havia dois anos que a nutricionista Laura Aranalde, 30 anos, subia em Pelotas na mesma van que seguia com profissionais da saúde para Rio Grande. Se não fosse por uma viagem, ela deveria ter embarcado na manhã de ontem no veículo que teve sua trajetória interrompida de forma trágica ao se chocar com um caminhão na BR-392.
O acidente, entre a van e um caminhão, causou a morte de cinco pessoas na tarde de sexta-feira na rodovia Rio Grande-Pelotas (BR-392), próximo à ponte sobre o Canal São Gonçalo, no km 61, no limite entre os dois municípios, em Rio Grande.
Apesar do estado de choque, Laura conversou por telefone com Zero Hora. Confira trechos:
Zero Hora – Você viajava todos os dias na van?
Laura Aranalde – Sim. Há dois anos eu fazia esse trajeto com a mesma turma. Tinha gente que há mais de seis anos viajava todos os dias juntos. Era uma turma bem unida, todos se davam bem.
ZH – E por que você não viajou ontem?
Laura – Foi um acaso. No dia anterior eu resolvi na última hora ir de carro para Rio Grande e acabei não subindo na van. Dormi na cidade, trabalhei no Hospital Universitário e saí no meu horário normal. Com eu estava de carro, voltei para Pelotas porque eu faria uma viagem.
ZH – E como ficou sabendo do acidente?
Laura – Fiquei sabendo no meio da tarde, mas eram poucas informações. Entrei em estado de choque e comecei a buscar notícias. Conhecia bem o Roni, o motorista. Ele era muito prudente, responsável. Quando soube das mortes me desesperei. Eu conhecia aquelas pessoas, as encontrava todos os dias. Era para eu estar naquela van.
ZH – Como era o clima nas viagens?
Laura – O grupo não costumava se encontrar além do horário da estrada e no hospital, só que era uma turma muito unida nesses momentos. Conversávamos sobre nossas vidas, compromissos. Quem tinha filhos falava dos filhos, do trabalho etc. A volta costumava ser mais animada. Na ida, como era cedo, a maioria dormia, aproveitava o trecho para descansar.
O acidente, entre a van e um caminhão, causou a morte de cinco pessoas na tarde de sexta-feira na rodovia Rio Grande-Pelotas (BR-392), próximo à ponte sobre o Canal São Gonçalo, no km 61, no limite entre os dois municípios, em Rio Grande.
Apesar do estado de choque, Laura conversou por telefone com Zero Hora. Confira trechos:
Zero Hora – Você viajava todos os dias na van?
Laura Aranalde – Sim. Há dois anos eu fazia esse trajeto com a mesma turma. Tinha gente que há mais de seis anos viajava todos os dias juntos. Era uma turma bem unida, todos se davam bem.
ZH – E por que você não viajou ontem?
Laura – Foi um acaso. No dia anterior eu resolvi na última hora ir de carro para Rio Grande e acabei não subindo na van. Dormi na cidade, trabalhei no Hospital Universitário e saí no meu horário normal. Com eu estava de carro, voltei para Pelotas porque eu faria uma viagem.
ZH – E como ficou sabendo do acidente?
Laura – Fiquei sabendo no meio da tarde, mas eram poucas informações. Entrei em estado de choque e comecei a buscar notícias. Conhecia bem o Roni, o motorista. Ele era muito prudente, responsável. Quando soube das mortes me desesperei. Eu conhecia aquelas pessoas, as encontrava todos os dias. Era para eu estar naquela van.
ZH – Como era o clima nas viagens?
Laura – O grupo não costumava se encontrar além do horário da estrada e no hospital, só que era uma turma muito unida nesses momentos. Conversávamos sobre nossas vidas, compromissos. Quem tinha filhos falava dos filhos, do trabalho etc. A volta costumava ser mais animada. Na ida, como era cedo, a maioria dormia, aproveitava o trecho para descansar.
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