Festas do atacante Jô irritam vizinhos e também o técnico Dorival Júnior
Reportagem de ZH teve acesso a quatro ocorrências registradas por moradores desde outubro
Nesta terça, Jô evitou falar com a imprensa ao deixar o Estádio Beira-Rio
O volume do som da festa que comemorava os 25 anos do atacante do Inter Jô, na madrugada de segunda-feira, levou a Brigada Militar ao seu portão e gerou a quarta ocorrência de "perturbação do sossego público" desde 24 de outubro.
Mais do que isso. As frequentes queixas dos vizinhos do centroavante em relação ao barulho das festas em sua casa, na Vila Jardim, em Porto Alegre, chegaram aos ouvidos de Dorival Júnior, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico, que ainda não havia entendido o fato de o jogador ter abandonado a delegação horas antes da viagem para o confronto da Libertadores, mostrou-se inconformado e transferiu a decisão de uma possível punição para a direção.
— A decepção é grande, sim. Depois de trabalhar como trabalhou, com um início de recuperação, eu não esperava que isso acontecesse. Nada é imperdoável, mas ele cometeu um erro grave. A diretoria vai saber o que fazer — disse o treinador.
Questionado sobre as repetidas reclamações dos vizinhos com relação ao comportamento de Jô, o técnico afirmou que "se soubéssemos disso antes, talvez não tivesse acontecido de novo".
Também na Bolívia, o diretor técnico Fernandão avisou que terá uma conversa "olho no olho" com o jogador:
— Ainda não sabemos o que aconteceu. Há uma dúvida no ar. Não vou resolver nada daqui, só na volta — disse Fernandão.
Nesta terça, ao reaparecer no Beira-Rio, Jô preferiu não dar declarações ao deixar o vestiário.
— Falem com a assessoria de imprensa (do Inter) — disse.
No 11º Batalhão de Polícia Militar, Zero Hora teve acesso a quatro ocorrências contendo queixas dos moradores dos arredores da Rua Araruama em relação ao barulho na casa alugada pelo jogador, na qual morou a ex-governadora Yeda Crusius. Todas têm as expressões "gritaria", "algazarra" e "som alto" na descrição do fato. Os boletins são de 24 de outubro (3h30min), 20 de janeiro (3h55min), 6 de fevereiro (18h) e terça (1h30min) e foram provocados por vizinhos que relatam um intenso calendário de festas.
— São muitas noites maldormidas desde outubro. Isso aqui virou um inferno praticamente todos os dias, às vezes às 7h, às 15h, às 3h, tanto faz... De vez em quando, temos dois dias de folga — afirma um dos vizinhos que informou o barulho à Polícia Militar e que prefere não se identificar.
Mais do que isso. As frequentes queixas dos vizinhos do centroavante em relação ao barulho das festas em sua casa, na Vila Jardim, em Porto Alegre, chegaram aos ouvidos de Dorival Júnior, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico, que ainda não havia entendido o fato de o jogador ter abandonado a delegação horas antes da viagem para o confronto da Libertadores, mostrou-se inconformado e transferiu a decisão de uma possível punição para a direção.
— A decepção é grande, sim. Depois de trabalhar como trabalhou, com um início de recuperação, eu não esperava que isso acontecesse. Nada é imperdoável, mas ele cometeu um erro grave. A diretoria vai saber o que fazer — disse o treinador.
Questionado sobre as repetidas reclamações dos vizinhos com relação ao comportamento de Jô, o técnico afirmou que "se soubéssemos disso antes, talvez não tivesse acontecido de novo".
Também na Bolívia, o diretor técnico Fernandão avisou que terá uma conversa "olho no olho" com o jogador:
— Ainda não sabemos o que aconteceu. Há uma dúvida no ar. Não vou resolver nada daqui, só na volta — disse Fernandão.
Nesta terça, ao reaparecer no Beira-Rio, Jô preferiu não dar declarações ao deixar o vestiário.
— Falem com a assessoria de imprensa (do Inter) — disse.
No 11º Batalhão de Polícia Militar, Zero Hora teve acesso a quatro ocorrências contendo queixas dos moradores dos arredores da Rua Araruama em relação ao barulho na casa alugada pelo jogador, na qual morou a ex-governadora Yeda Crusius. Todas têm as expressões "gritaria", "algazarra" e "som alto" na descrição do fato. Os boletins são de 24 de outubro (3h30min), 20 de janeiro (3h55min), 6 de fevereiro (18h) e terça (1h30min) e foram provocados por vizinhos que relatam um intenso calendário de festas.
— São muitas noites maldormidas desde outubro. Isso aqui virou um inferno praticamente todos os dias, às vezes às 7h, às 15h, às 3h, tanto faz... De vez em quando, temos dois dias de folga — afirma um dos vizinhos que informou o barulho à Polícia Militar e que prefere não se identificar.
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