Hackers usaram dados de cartões
para roubar US$ 700 mil, diz FBI
Polícia calculou prejuízo após invasão de empresa de inteligência.
Norte-americano que seria ligado ao Anonymous é acusado do ataque.
As informações de 60 mil cartões de créditos obtidos por hackers com a invasão da empresa de análise de inteligência Stratfor, em dezembro passado, foram usadas para roubar US$ 700 mil, diz o FBI. Na última terça-feira (6) a polícia federal dos Estados Unidos divulgou a prisão do ativista Jeremy Hammond, residente de Chicago, por suspeita de envolvimento nessa invasão. Também foram detidas outras quatro pessoas que teriam ligação com o grupo Anonymous, que reivindica uma série de ataques a sites em diversos países, mas apenas Hammond e Hector Xavier Monsegur, mais conhecido como Sabu, foram acusados de alguma fraude financeira.
Na internet, Hammond se identificava como seguidor do Anonymous e Antisec, outro nome de grupo normalmente envolvido em ações de protesto on-line. Ele pode pegar até 10 anos de prisão. Já a pena máxima para Sabu, que se declarou culpado de todas as 12 acusações da polícia e depois virou informante do FBI, pode pegar até 124 anos de prisão.
Além dos cartões de crédito, a invasão da Stratfor rendeu aos hacker mais de 860 mil nomes de usuários, endereços de e-mail e 5 milhões de mensagens eletrônicas trocadas entre os funcionários da empresa. Os e-mails estão sendo publicados pelo Wikileaks, site que o Anonymous defendeu em 2010, quando provedores de internet negaram-se a hospedá-lo e empresas financeiras se negaram a viabilizar doações por cartão de crédito.
No Brasil, hackers que se dizem ligados ao Anonymous disseram ter atacado principais bancos do país, públicos e privados, com sobrecarga de acesso, em janeiro passado. Os serviços de internet banking ficaram instáveis, mas não há registro de que qualquer informação de correntistas tenha sido roubada. O Anonymous não tem líderes, hierarquia ou código de conduta. Qualquer ação on-line pode ser atribuída ao Anonymous por quem a realizou.
Na internet, Hammond se identificava como seguidor do Anonymous e Antisec, outro nome de grupo normalmente envolvido em ações de protesto on-line. Ele pode pegar até 10 anos de prisão. Já a pena máxima para Sabu, que se declarou culpado de todas as 12 acusações da polícia e depois virou informante do FBI, pode pegar até 124 anos de prisão.
Além dos cartões de crédito, a invasão da Stratfor rendeu aos hacker mais de 860 mil nomes de usuários, endereços de e-mail e 5 milhões de mensagens eletrônicas trocadas entre os funcionários da empresa. Os e-mails estão sendo publicados pelo Wikileaks, site que o Anonymous defendeu em 2010, quando provedores de internet negaram-se a hospedá-lo e empresas financeiras se negaram a viabilizar doações por cartão de crédito.
No Brasil, hackers que se dizem ligados ao Anonymous disseram ter atacado principais bancos do país, públicos e privados, com sobrecarga de acesso, em janeiro passado. Os serviços de internet banking ficaram instáveis, mas não há registro de que qualquer informação de correntistas tenha sido roubada. O Anonymous não tem líderes, hierarquia ou código de conduta. Qualquer ação on-line pode ser atribuída ao Anonymous por quem a realizou.
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