Proposta de cobrar contribuição previdenciária sobre faturamento é bem recebida na indústria gaúcha
Setores beneficiados pelas mudanças calculam o impacto e os benefícios que poderão ter nos lucros
Se confirmadas, novas regras têm de valer para todo o setor, como fabricantes de móveis, não por empresa
Setores gaúchos beneficiados pela eventual eliminação dos encargos da folha de pagamento em troca de um percentual do faturamento calculam os ganhos que as mudanças poderão trazer.
Incluídos na negociação com o governo federal, as indústrias moveleira, metalmecânica e naval estimam que a medida irá reduzir custos e aumentar a competitividade.
A proposta do governo para reanimar a indústria é substituir a contribuição à Previdência Social – de 20% sobre a folha de pagamento – por uma alíquota sobre o faturamento, possivelmente de 1%. A equipe econômica incluiu nas conversas a Embraer e a indústria naval, além dos setores têxtil, autopeças, bens de capital, plástico e moveleiro.
Após recusar alíquota de 1,5% sobre o faturamento proposto pelo governo no ano passado, o setor moveleiro voltou às negociações com a possibilidade de redução do índice.
— O setor como um todo acaba sendo beneficiado com um ganho médio de 5% — diz Ivo Cansan, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs).
Com 45 mil empregos diretos e faturamento anual de R$ 5 bilhões, o setor moveleiro gaúcho é impactado de forma diferente em cada segmento.
Entre as fabricantes de estofados, a redução dos custos média pode ser de 30%, conforme a Movergs. No entanto, o segmento de planejados, que emprega mais tecnologia do que mão de obra, o ganho pode ser nulo.
— Esse percentual de 1% será vantajoso somente se houver outras concessões juntas. Trabalhamos com um índice ideal de 0,78% — aponta Maristela Longhi, diretora da Multimóveis, indústria com 263 funcionários em Bento Gonçalves.
Se as mudanças forem confirmadas, as novas regras valerão para todos os segmentos dentro de um mesmo setor, independentemente de redução de custos no resultado final.
Medida ajuda a recuperar competitividade industrial
Atingida fortemente pela competição com mercados asiáticos, a indústria metalmecânica gaúcha espera redução de custos de produção com a desoneração da folha.
— Nossa produção não é em série e cada indústria tem a sua realidade, seja de mão de obra empregada e de faturamento. Mas, de uma forma geral, a medida tende a beneficiar o setor — espera Gilberto Petry, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do Rio Grande do Sul (Sinmetal).
Para o secretário executivo do Comitê Gestor do Programa de Estruturação, Investimento e Pesquisa em Gás, Petróleo e Indústria Naval do RS, Marcus Coester, toda a redução de impostos é positiva para a recuperar a competitividade industrial.
Incluídos na negociação com o governo federal, as indústrias moveleira, metalmecânica e naval estimam que a medida irá reduzir custos e aumentar a competitividade.
A proposta do governo para reanimar a indústria é substituir a contribuição à Previdência Social – de 20% sobre a folha de pagamento – por uma alíquota sobre o faturamento, possivelmente de 1%. A equipe econômica incluiu nas conversas a Embraer e a indústria naval, além dos setores têxtil, autopeças, bens de capital, plástico e moveleiro.
Após recusar alíquota de 1,5% sobre o faturamento proposto pelo governo no ano passado, o setor moveleiro voltou às negociações com a possibilidade de redução do índice.
— O setor como um todo acaba sendo beneficiado com um ganho médio de 5% — diz Ivo Cansan, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs).
Com 45 mil empregos diretos e faturamento anual de R$ 5 bilhões, o setor moveleiro gaúcho é impactado de forma diferente em cada segmento.
Entre as fabricantes de estofados, a redução dos custos média pode ser de 30%, conforme a Movergs. No entanto, o segmento de planejados, que emprega mais tecnologia do que mão de obra, o ganho pode ser nulo.
— Esse percentual de 1% será vantajoso somente se houver outras concessões juntas. Trabalhamos com um índice ideal de 0,78% — aponta Maristela Longhi, diretora da Multimóveis, indústria com 263 funcionários em Bento Gonçalves.
Se as mudanças forem confirmadas, as novas regras valerão para todos os segmentos dentro de um mesmo setor, independentemente de redução de custos no resultado final.
Medida ajuda a recuperar competitividade industrial
Atingida fortemente pela competição com mercados asiáticos, a indústria metalmecânica gaúcha espera redução de custos de produção com a desoneração da folha.
— Nossa produção não é em série e cada indústria tem a sua realidade, seja de mão de obra empregada e de faturamento. Mas, de uma forma geral, a medida tende a beneficiar o setor — espera Gilberto Petry, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do Rio Grande do Sul (Sinmetal).
Para o secretário executivo do Comitê Gestor do Programa de Estruturação, Investimento e Pesquisa em Gás, Petróleo e Indústria Naval do RS, Marcus Coester, toda a redução de impostos é positiva para a recuperar a competitividade industrial.
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