Conselho de Segurança condena Síria por massacre de Houla
Decisão unânime foi tomada em reunião de emergência neste domingo
Manifestantes protestaram contra a violência na Síria em frente ao consulado do país na Turquia Foto: AFP PHOTO/BULENT KILIC / AFP
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou neste domingo, "nos termos mais firmes", o governo sírio pelo massacre de Houla, no qual morreram 108 pessoas no sábado. A decisão foi tomada após uma reunião de urgência entre os membros do organismo.
Em um comunicado do Conselho de Segurança das Nações Unidas, seus quinze membros, incluindo a Rússia, destacam que os ataques "utilizaram disparos de artilharia e tanques do governo contra um bairro residencial", e pede ao presidente sírio, Bashar al Assad, que retire o armamento pesado das cidades sírias.
O massacre em Houla inflou os números da tragédia síria, com a morte de mais de 100 pessoas — das quais 32 são crianças.
As mortes tiveram repercussão internacional. Vídeos divulgados na internet mostravam a indignação da população local e o luto dos moradores da cidade diante uma fossa comum na qual foram depositadas dezenas de cadáveres envolvidos em lençóis brancos — muitos dele manchados de sangue.
Houla agora integra triste lista de cidades cujo nome evoca lembrança de mortes impiedosas e covardes como Srebrenica (Bósnia), Nyarubuye (Ruanda) ou My Lai (Vietnã). Até agora, o conflito da Síria matou 13 mil pessoas, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), um órgão de oposição. Os números da ONU são menores, mas não menos revoltantes: 9 mil mortos desde março do ano passado.
Em um comunicado do Conselho de Segurança das Nações Unidas, seus quinze membros, incluindo a Rússia, destacam que os ataques "utilizaram disparos de artilharia e tanques do governo contra um bairro residencial", e pede ao presidente sírio, Bashar al Assad, que retire o armamento pesado das cidades sírias.
O massacre em Houla inflou os números da tragédia síria, com a morte de mais de 100 pessoas — das quais 32 são crianças.
As mortes tiveram repercussão internacional. Vídeos divulgados na internet mostravam a indignação da população local e o luto dos moradores da cidade diante uma fossa comum na qual foram depositadas dezenas de cadáveres envolvidos em lençóis brancos — muitos dele manchados de sangue.
Houla agora integra triste lista de cidades cujo nome evoca lembrança de mortes impiedosas e covardes como Srebrenica (Bósnia), Nyarubuye (Ruanda) ou My Lai (Vietnã). Até agora, o conflito da Síria matou 13 mil pessoas, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), um órgão de oposição. Os números da ONU são menores, mas não menos revoltantes: 9 mil mortos desde março do ano passado.
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