Emissário da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan desembarca na Síria
Annan visita a Síria pela segunda vez desde que foi nomeado mediador, há três meses.
Emissário para a paz ficou horrorizado com o massacre de Hula Foto: AFP PHOTO/LOUAI BESHARA / AFP
O emissário da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, desembarcou nesta segunda-feira em Damasco, onde se reunirá com o presidente sírio Bashar al-Assad, e se declarou "horrorizado" com o recente massacre de Hula. Annan afirmou compreender que o governo sírio tenha o desejo de comandar a própria investigação do massacre de Hula. As conclusões da investigação serão divulgadas na quarta-feira.
— Estou pessoalmente comovido e horrorizado com os trágicos acontecimentos dos últimos dias — afirmou Annan à imprensa em Damasco, em uma referência ao massacre de Hula, no centro do país, que matou 108 pessoas na sexta-feira passada e rendeu ao regime de Assad uma condenação do Conselho de Segurança da ONU.
— É um ato repugnante, de graves consequências. Aqueles que são responsáveis por estes crimes brutais deverão responder por eles — completou Annan, que visita a Síria pela segunda vez desde que foi nomeado mediador, há três meses.
Em Damasco, o emissário também terá reuniões com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores da ONU:
— Espero ter discussões sérias e francas com o presidente Assad e outras figuras do conflito na Síria. Nosso objetivo é o fim do sofrimento.
Segundo o emissário da ONU, a "mensagem de paz" não é direcionada apenas ao governo, mas a todos os que usam uma arma. Por este motivo, Annan pediu mais uma vez a aplicação completa de seu plano de paz de seis pontos. Também pediu a todas as partes envolvidas que "ajudem a criar um clima propício para estabelecer as bases de um processo político confiável".
— Estou pessoalmente comovido e horrorizado com os trágicos acontecimentos dos últimos dias — afirmou Annan à imprensa em Damasco, em uma referência ao massacre de Hula, no centro do país, que matou 108 pessoas na sexta-feira passada e rendeu ao regime de Assad uma condenação do Conselho de Segurança da ONU.
— É um ato repugnante, de graves consequências. Aqueles que são responsáveis por estes crimes brutais deverão responder por eles — completou Annan, que visita a Síria pela segunda vez desde que foi nomeado mediador, há três meses.
Em Damasco, o emissário também terá reuniões com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores da ONU:
— Espero ter discussões sérias e francas com o presidente Assad e outras figuras do conflito na Síria. Nosso objetivo é o fim do sofrimento.
Segundo o emissário da ONU, a "mensagem de paz" não é direcionada apenas ao governo, mas a todos os que usam uma arma. Por este motivo, Annan pediu mais uma vez a aplicação completa de seu plano de paz de seis pontos. Também pediu a todas as partes envolvidas que "ajudem a criar um clima propício para estabelecer as bases de um processo político confiável".
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