Em meio a massacres, presidente da Síria recebe o emissário internacional Kofi Annan
Encontro entre dirigentes busca pôr fim à violência no país, onde 108 pessoas morreram em Houl
Annan e al-Assad se reuniram com outras autoridades nesta terça-feira Foto: AFP / SANA
O presidente sírio, Bashar al-Assad, recebeu nesta terça-feira em Damasco o emissário da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, anunciou a agência oficial Sana. A visita de Annan acontece poucos dias depois do massacre de Houla, centro da Síria, no qual morreram 108 pessoas, incluindo mais de 30 crianças.
Ao desembarcar em Damasco na segunda-feira para a segunda visita ao país desde que foi designado emissário internacional para a Síria há três meses, Annan se declarou "horrorizado" com o massacre de sexta-feira na cidade de Houla.
No domingo, o Conselho de Segurança da ONU denunciou "uma série de bombardeios dos tanques e da artilharia governamentais contra um bairro residencial" de Houla, em uma declaração adotada por unanimidade ao fim de uma reunião de urgência em Nova York.
Annan também pretende se reunir com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores na Síria. A violência não dá trégua no país e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que seis civis morreram nesta terça-feira.
Na província de Homs (centro), três civis morreram em um ataque das tropas do regime perto da cidade de Qussei. Na cidade de Homs, um atirador matou uma professora e um homem de 25 anos faleceu em uma explosão no bairro de Al Safsafa. Outra morte foi registrada em Idleb (noroeste). Ataques também aconteceram nas províncias de Aleppo (norte) e de Raga (nordeste).
Na fronteira Síria-Líbano, soldados sírios mataram um libanês. No campo diplomático, o governo da Austrália decidiu expulsar dois representantes sírios após o massacre de Houla. O encarregado de negócios da embaixada síria, Jawdat Ali, já foi informado da decisão e terá que deixar o país ao lado de outro diplomata em um prazo de 72 horas.
Maioria das vítimas do massacre de Houla foram executadas
A maioria das vítimas do massacre de Houla, no centro da Síria, foram executadas, segundo as primeiras conclusões de uma investigação da ONU, anunciou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
— Acreditamos que menos de 20 dos 108 assassinatos podem ter sido provocados por disparos de artilharia e tanques — declarou Colville.
— A maioria das vítimas foram executadas de forma sumária em dois incidentes diferentes que foram executados, segundo os moradores, por milicianos favoráveis ao regime — completou.
Ao desembarcar em Damasco na segunda-feira para a segunda visita ao país desde que foi designado emissário internacional para a Síria há três meses, Annan se declarou "horrorizado" com o massacre de sexta-feira na cidade de Houla.
No domingo, o Conselho de Segurança da ONU denunciou "uma série de bombardeios dos tanques e da artilharia governamentais contra um bairro residencial" de Houla, em uma declaração adotada por unanimidade ao fim de uma reunião de urgência em Nova York.
Annan também pretende se reunir com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores na Síria. A violência não dá trégua no país e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que seis civis morreram nesta terça-feira.
Na província de Homs (centro), três civis morreram em um ataque das tropas do regime perto da cidade de Qussei. Na cidade de Homs, um atirador matou uma professora e um homem de 25 anos faleceu em uma explosão no bairro de Al Safsafa. Outra morte foi registrada em Idleb (noroeste). Ataques também aconteceram nas províncias de Aleppo (norte) e de Raga (nordeste).
Na fronteira Síria-Líbano, soldados sírios mataram um libanês. No campo diplomático, o governo da Austrália decidiu expulsar dois representantes sírios após o massacre de Houla. O encarregado de negócios da embaixada síria, Jawdat Ali, já foi informado da decisão e terá que deixar o país ao lado de outro diplomata em um prazo de 72 horas.
Maioria das vítimas do massacre de Houla foram executadas
A maioria das vítimas do massacre de Houla, no centro da Síria, foram executadas, segundo as primeiras conclusões de uma investigação da ONU, anunciou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
— Acreditamos que menos de 20 dos 108 assassinatos podem ter sido provocados por disparos de artilharia e tanques — declarou Colville.
— A maioria das vítimas foram executadas de forma sumária em dois incidentes diferentes que foram executados, segundo os moradores, por milicianos favoráveis ao regime — completou.
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