Fepam exigirá novos equipamentos e funcionários de empresa onde houve vazamento de amônia
A Reiter Log, no entanto, afirma que possui equipamento específico e responsável técnico para incidentes
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) deve exigir a implementação de novos equipamentos e pessoal à empresa Reiter Log após o vazamento de amônia no setor de conservação de alimentos da unidade de Nova Santa Rita, que causou mal-estar a diversas pessoas, no domingo,
Conforme o engenheiro químico Renato João Zucchetti, do serviço de emergência ambiental da Fepam, a fundação deve impor a colocação de um kit de atendimento imediato para casos como esse, além de uma equipe de socorro e a instalação de um detector de vazamento de gases. O prazo para o cumprimento das exigências ainda não foi estipulado pela Fepam.
Segundo Zucchetti, a conservação de alimentos em empresas que utilizam ar frio é feita em temperaturas entre 0ºC e -15ºC, através da amônia, considerada um gás altamente tóxico. Para combater o escape do produto é necessário um equipamento especial, o qual somente o Corpo de Bombeiros de Canoas, que atendeu a ocorrência, possuía, constatou Zucchetti.
— É uma empresa de grande porte e não tinha equipe de pronto atendimento para combater o vazamento. A válvula ficou aberta por duas horas (das 14h às 16h) e cerca de 30 metros cúbicos se dissiparam do local. O problema todo ainda é que existem residências a cinco metros da empresa — ressalta Zucchetti.
Uma pessoa que passava pelo local durante o vazamento chegou a desmaiar. Os socorristas do Samu que auxiliaram no atendimento aos intoxicados também tiveram de ficar em observação. Seis deles permaneceram 12 horas no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas e foram liberados. Ainda, segundo a assessoria de imprensa do hospital, outras quatro pessoas foram internadas na tarde de domingo — duas delas liberadas por volta das 17h. As restantes tiveram alta na manhã desta segunda-feira.
O gerente de recursos humanos da Reiter Log, Carlos Brandalise, considera o vazamento um "pequeno incidente" durante processo de manutenção de rotina. Segundo ele, os vizinhos da unidade não foram contaminados pelo gás, apenas sentiram indisposição pela inalação. Ainda conforme Brandalise, a amônia tem periculosidade quando permanece em ambiente fechado, o que não teria ocorrido no domingo, pois se dissipou pelo ar, na rua.
Os moradores da região foram acompanhados ao HPS por representantes da empresa, diz ele. Quanto ao funcionário que realizava os trabalhos, a Reiter Log garante que ele possui experiência no processo e foi medicado por precaução.
Brandalise salientou ainda que a empresa detém equipamentos específicos para a função, da mesma forma que mantém um responsável técnico. Durante vistoria da Fepam, a Reiter Log informou que apresentou licenças e laudos de inspeção das normas de serviço.
Conforme o engenheiro químico Renato João Zucchetti, do serviço de emergência ambiental da Fepam, a fundação deve impor a colocação de um kit de atendimento imediato para casos como esse, além de uma equipe de socorro e a instalação de um detector de vazamento de gases. O prazo para o cumprimento das exigências ainda não foi estipulado pela Fepam.
Segundo Zucchetti, a conservação de alimentos em empresas que utilizam ar frio é feita em temperaturas entre 0ºC e -15ºC, através da amônia, considerada um gás altamente tóxico. Para combater o escape do produto é necessário um equipamento especial, o qual somente o Corpo de Bombeiros de Canoas, que atendeu a ocorrência, possuía, constatou Zucchetti.
— É uma empresa de grande porte e não tinha equipe de pronto atendimento para combater o vazamento. A válvula ficou aberta por duas horas (das 14h às 16h) e cerca de 30 metros cúbicos se dissiparam do local. O problema todo ainda é que existem residências a cinco metros da empresa — ressalta Zucchetti.
Uma pessoa que passava pelo local durante o vazamento chegou a desmaiar. Os socorristas do Samu que auxiliaram no atendimento aos intoxicados também tiveram de ficar em observação. Seis deles permaneceram 12 horas no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas e foram liberados. Ainda, segundo a assessoria de imprensa do hospital, outras quatro pessoas foram internadas na tarde de domingo — duas delas liberadas por volta das 17h. As restantes tiveram alta na manhã desta segunda-feira.
O gerente de recursos humanos da Reiter Log, Carlos Brandalise, considera o vazamento um "pequeno incidente" durante processo de manutenção de rotina. Segundo ele, os vizinhos da unidade não foram contaminados pelo gás, apenas sentiram indisposição pela inalação. Ainda conforme Brandalise, a amônia tem periculosidade quando permanece em ambiente fechado, o que não teria ocorrido no domingo, pois se dissipou pelo ar, na rua.
Os moradores da região foram acompanhados ao HPS por representantes da empresa, diz ele. Quanto ao funcionário que realizava os trabalhos, a Reiter Log garante que ele possui experiência no processo e foi medicado por precaução.
Brandalise salientou ainda que a empresa detém equipamentos específicos para a função, da mesma forma que mantém um responsável técnico. Durante vistoria da Fepam, a Reiter Log informou que apresentou licenças e laudos de inspeção das normas de serviço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário