Índice verde de Porto Alegre é mais alto do que meta estabelecida pela OMS
Capital apresenta 14,78 m2 de vegetação para cada habitante, apenas em áreas municipais
Morro do osso é espaço que contribui para índice
O verde que enche os olhos dos porto-alegrenses se reflete nos dados. São 14,78 m² de vegetação para cada habitante da Capital, isso contando apenas as áreas municipais, como parques e praças.
Contabilizadas regiões estaduais, federais e privadas, essa relação sobe para 50 m² por pessoa. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 12 m².
As medições usadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) não incluem as 1,3 milhão de árvores de Porto Alegre. Apesar de considerada uma das cidades mais arborizadas do país, a maior crítica está com relação à forma subjetiva como o número é avaliado, já que a área verde total é somada e simplesmente dividida pelo número de moradores.
Maria do Carmo Sanchotene, bióloga da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, explica que falta um estudo que padronize os cálculos das cidades e estabeleça um ranking.
— Uma coisa é o índice verde por habitante, que demonstra o grau de aproveitamento do lazer público. O outro é o conforto ambiental, que é a sensação de bem-estar, conforto térmico, iluminação. Da forma como os cálculos são feitos, fica difícil tirar um quadro real do que esse índice representa para as cidades — destacou Maria do Carmo.
O biólogo e professor do Instituto do Meio Ambiente da PUCRS Luís Fernando Perelló alerta que o ritmo em que a cidade está crescendo pode ser um passo para colocar tudo a perder:
— Temos grandes praças, mas não construímos parques como o Marinha ou o Parcão com a mesma frequência que se constroem prédios. Isso, a longo prazo, tende a empurrar os indicadores para baixo.
Zona Sul é região mais arborizada da cidade
O chefe de gabinete da Smam, André Carus, garante que o município não se descuida da meta de permanecer destaque em arborização. Conta que são cultivadas uma média de 10 mil mudas de plantas por ano na Capital e que, de fevereiro de 2011 até agora, foram inauguradas 22 praças na cidade.
Mas essa vegetação não é homogênea. Mesmo sem detalhar percentuais por regiões da cidade, Carus explica que a Zona Sul é a mais arborizada da cidade.
— Outras regiões podem ter perdido a condição de arborizada em função do adensamento populacional, que tem se concentrado nas zonas leste e norte. Agora o crescimento está se voltando para a Zona Sul e o grande desafio é não abrir mão dessa características e patrimônio natural que construímos — destacou.
Contabilizadas regiões estaduais, federais e privadas, essa relação sobe para 50 m² por pessoa. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 12 m².
As medições usadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) não incluem as 1,3 milhão de árvores de Porto Alegre. Apesar de considerada uma das cidades mais arborizadas do país, a maior crítica está com relação à forma subjetiva como o número é avaliado, já que a área verde total é somada e simplesmente dividida pelo número de moradores.
Maria do Carmo Sanchotene, bióloga da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, explica que falta um estudo que padronize os cálculos das cidades e estabeleça um ranking.
— Uma coisa é o índice verde por habitante, que demonstra o grau de aproveitamento do lazer público. O outro é o conforto ambiental, que é a sensação de bem-estar, conforto térmico, iluminação. Da forma como os cálculos são feitos, fica difícil tirar um quadro real do que esse índice representa para as cidades — destacou Maria do Carmo.
O biólogo e professor do Instituto do Meio Ambiente da PUCRS Luís Fernando Perelló alerta que o ritmo em que a cidade está crescendo pode ser um passo para colocar tudo a perder:
— Temos grandes praças, mas não construímos parques como o Marinha ou o Parcão com a mesma frequência que se constroem prédios. Isso, a longo prazo, tende a empurrar os indicadores para baixo.
Zona Sul é região mais arborizada da cidade
O chefe de gabinete da Smam, André Carus, garante que o município não se descuida da meta de permanecer destaque em arborização. Conta que são cultivadas uma média de 10 mil mudas de plantas por ano na Capital e que, de fevereiro de 2011 até agora, foram inauguradas 22 praças na cidade.
Mas essa vegetação não é homogênea. Mesmo sem detalhar percentuais por regiões da cidade, Carus explica que a Zona Sul é a mais arborizada da cidade.
— Outras regiões podem ter perdido a condição de arborizada em função do adensamento populacional, que tem se concentrado nas zonas leste e norte. Agora o crescimento está se voltando para a Zona Sul e o grande desafio é não abrir mão dessa características e patrimônio natural que construímos — destacou.
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