Cadeirante esperou duas horas por socorro dentro do Dilúvio, acreditam bombeiros

Renault Scénic que Marcelo Luiz Müller dirigia estava adaptado para uso, afirma sargento que participou de resgate

Após ser envolvido em manta térmica, cadeirante foi conduzido ao HPS          

O homem que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros após perder o controle do carro que dirigia e cair no Arroio Dilúvio, na Capital, pode ter ficado mais de duas horas dentro do córrego à espera de socorro. Conforme o sargento Fabrício de Freitas de Oliveira, do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros, Marcelo Luiz Müller, 33 anos, apresentava fortes sinais de hipotermia.

— Quando iniciamos o deslocamento para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) ele estava começando a retomar a consciência. Pelas características que o corpo apresentava, ficou, no mínimo, duas horas na água — conta o sargento que participou do resgate.

Conforme confirmou a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde municipal, Müller é deficiente físico e utiliza uma cadeira de rodas. Segundo o sargento Oliveira, o Renault Scénic que a vítima conduzia estava devidamente adaptado para utilização.

O GBS recebeu o chamado para auxiliar na remoção de Müller por volta das 7h30min, porém, soldados do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) teriam chegado antes ao local e entrado na água mesmo de farda. O homem deu entrada no HPS às 8h29min, de acordo com o registro da instituição e passa bem após atendimento.