Luxa "esquece" o Palmeiras e foca no Brasileiro: "Me atenho a domingo"
Técnico reitera que é preciso jogar para vencer todos os jogos a fim de se manter na ponta
Luxemburgo utilizará força máxima contra um Corinthians provavelmente reserva no domingo
O Grêmio está na semifinal da Copa do Brasil. Figura, portanto, entre os quatro melhores times da competição. Mira o título. E foca nesta competição, deixando o Campeonato Brasileiro de lado, correto? Errado. Bem errado. Depois do jogo-treino diante do time do Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul, na tarde desta sexta, no gramado suplementar do Olímpico, o técnico Vanderlei Luxemburgo deixou claro, em entrevista coletiva, que, pelo menos até domingo, não pensa no Palmeiras — adversário da próxima quarta, em Porto Alegre, pelo jogo de ida da semifinal.
A intenção do treinador é jogar para vencer todas as partidas também pelo Brasileirão. A prerrogativa, segundo ele, é simples: entrar em campo para empatar não combina com a fórmula de pontos corridos. A matemática, neste caso, também é simples: se em cinco jogos, o Grêmio empatar dois e perder três, soma dois pontos. Se vencer dois e perder três, conquista seis.
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Luxemburgo deve definir apenas neste sábado o time titular que enfrenta o Corinthians, às 17h de domingo. Mas já indicou que irá utilizar todos os jogadores que estiverem à disposição. Força máxima à vista. A equipe que deve começar a partida, válida pela quarta rodada, é praticamente a mesma que derrotou o Atlético-GO, quarta, em Goiânia, com Victor; Gabriel, Gilberto Silva, Vilson (Werley) e Pará; Fernando, Souza, Léo Gago e Marco Antonio; Miralles e André Lima.
— Temos que viver a competição a cada momento. Jogo a jogo, competição a competição. Se não, teríamos problemas. Perder para o Corinthians não é anormal. Perder para o Vasco com time titular ou reserva é normal. Pode acontecer. Mas não temos que ter essa conversa no dia do jogo. É um trabalho de projeção e de trabalho do elenco — comentou o treinador.
Em seguida, Luxemburgo reforçou o que já havia dito quando questionado — devido à experiência que tem em pontos corridos — sobre como se ganha um Campeonato Brasileiro. Disse que o segredo é somar pontos, preferencialmente com vitórias fora de casa.
— Sempre se conquista o Brasileiro fora de casa. Em casa, as equipes conquistam de 70 a 75% dos seus pontos. Assim, o time vai ser campeão. O percentual fora de casa diminui. Tem que jogar sempre pela vitória. Empatar é sempre complicado. É sempre ruim. O importante é buscar as vitórias fora de casa — salientou.
Confira os principais momentos da entrevista de Vanderlei Luxemburgo, nesta sexta-feira, no Estádio Olímpico:
Kleber"Não tenho uma projeção para o Kleber. Tem que ver o que vai acontecer no jogo. De repente, não vou precisar dele. Se não precisar, não vou colocar. Em outro jogo, posso precisar de outros jogadores, não dele. Tenho que fazer o que é melhor para o time. Hoje, ele jogou o jogo-treino por 70 minutos. Ele tem que voltar aos poucos. O mais importante é que ele está no grupo, treinando e se habituando a voltar. Ele que vai se condicionar a voltar".
Zaga"Vamos ver com calma quem joga na zaga. Vamos ver a reação do treino de hoje. Zagueiro não dá para experimentar, como um atacante. Ou entra ou não entra. O Naldo teve uma lesão e deve ficar 15 dias parado. Tem o Vilson como opção. Estamos bem servidos. Vamos ver a resposta do Werley nos próximos treinos".
Corinthians com reservas"Ocorre muito no Brasil a cultura de considerar um time reserva. Na Europa, você monta um elenco para disputar as competições, e não rotula o time como reserva. No Real Madrid, onde trabalhei, tem jogo da Champions (Liga dos Campeões), aí se prioriza o elenco. Nunca é o 'reserva'. O Corinthians tem um elenco pronto para disputar competições. Vamos respeitar pela camisa e pelo elenco, como se fosse um jogo tão duro quanto contra o time titular. Não se ganha do titular ou reserva, mas sim do Corinthians".
Fernando
"É um jogador jovem com um potencial muito grande. Procurei conversar com ele sobre o passe lateral que ele dava muito. Um gol do Inter num Gre-Nal (comandado por Roger e vencido pelo Grêmio, em fevereiro, por 2 a 1, pelo Gauchão) saiu por causa de um passe lateral dele. Mas a convocação dele depende do Mano. Se ele não for (convocado), vai ficar muito bem com a gente. Ele tem uma projeção futura muito boa. Vai ser um jogador de bom nível".
Planejamento
"Eu sou bem tranquilo (ao bom momento do Grêmio). Trabalho projeção, planejamento. Tem que projetar o que vai acontecer daqui a dois, três meses. Na minha projeção, o Grêmio está no caminho certo. Se perde amanhã, depois perde de novo, já dizem que está complicado. Podemos bater o recorde de não levar gols, mas há dois meses a defesa era criticada. A projeção de vocês (imprensa) é uma, a nossa é diferente".
Zé Roberto
"Estamos trabalhando pela manhã e à tarde. Recebi informações diárias do que estava acontecendo com ele. Me sinto bem igual a ele: quanto mais velho, melhor, tipo vinho. Tem que acabar com esse negócio de 'longevidade'. O técnico dizem que está velho, mas o analista, jornalista, está mais sábio".
A intenção do treinador é jogar para vencer todas as partidas também pelo Brasileirão. A prerrogativa, segundo ele, é simples: entrar em campo para empatar não combina com a fórmula de pontos corridos. A matemática, neste caso, também é simples: se em cinco jogos, o Grêmio empatar dois e perder três, soma dois pontos. Se vencer dois e perder três, conquista seis.
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Luxemburgo deve definir apenas neste sábado o time titular que enfrenta o Corinthians, às 17h de domingo. Mas já indicou que irá utilizar todos os jogadores que estiverem à disposição. Força máxima à vista. A equipe que deve começar a partida, válida pela quarta rodada, é praticamente a mesma que derrotou o Atlético-GO, quarta, em Goiânia, com Victor; Gabriel, Gilberto Silva, Vilson (Werley) e Pará; Fernando, Souza, Léo Gago e Marco Antonio; Miralles e André Lima.
— Temos que viver a competição a cada momento. Jogo a jogo, competição a competição. Se não, teríamos problemas. Perder para o Corinthians não é anormal. Perder para o Vasco com time titular ou reserva é normal. Pode acontecer. Mas não temos que ter essa conversa no dia do jogo. É um trabalho de projeção e de trabalho do elenco — comentou o treinador.
Em seguida, Luxemburgo reforçou o que já havia dito quando questionado — devido à experiência que tem em pontos corridos — sobre como se ganha um Campeonato Brasileiro. Disse que o segredo é somar pontos, preferencialmente com vitórias fora de casa.
— Sempre se conquista o Brasileiro fora de casa. Em casa, as equipes conquistam de 70 a 75% dos seus pontos. Assim, o time vai ser campeão. O percentual fora de casa diminui. Tem que jogar sempre pela vitória. Empatar é sempre complicado. É sempre ruim. O importante é buscar as vitórias fora de casa — salientou.
Confira os principais momentos da entrevista de Vanderlei Luxemburgo, nesta sexta-feira, no Estádio Olímpico:
Kleber"Não tenho uma projeção para o Kleber. Tem que ver o que vai acontecer no jogo. De repente, não vou precisar dele. Se não precisar, não vou colocar. Em outro jogo, posso precisar de outros jogadores, não dele. Tenho que fazer o que é melhor para o time. Hoje, ele jogou o jogo-treino por 70 minutos. Ele tem que voltar aos poucos. O mais importante é que ele está no grupo, treinando e se habituando a voltar. Ele que vai se condicionar a voltar".
Zaga"Vamos ver com calma quem joga na zaga. Vamos ver a reação do treino de hoje. Zagueiro não dá para experimentar, como um atacante. Ou entra ou não entra. O Naldo teve uma lesão e deve ficar 15 dias parado. Tem o Vilson como opção. Estamos bem servidos. Vamos ver a resposta do Werley nos próximos treinos".
Corinthians com reservas"Ocorre muito no Brasil a cultura de considerar um time reserva. Na Europa, você monta um elenco para disputar as competições, e não rotula o time como reserva. No Real Madrid, onde trabalhei, tem jogo da Champions (Liga dos Campeões), aí se prioriza o elenco. Nunca é o 'reserva'. O Corinthians tem um elenco pronto para disputar competições. Vamos respeitar pela camisa e pelo elenco, como se fosse um jogo tão duro quanto contra o time titular. Não se ganha do titular ou reserva, mas sim do Corinthians".
Fernando
"É um jogador jovem com um potencial muito grande. Procurei conversar com ele sobre o passe lateral que ele dava muito. Um gol do Inter num Gre-Nal (comandado por Roger e vencido pelo Grêmio, em fevereiro, por 2 a 1, pelo Gauchão) saiu por causa de um passe lateral dele. Mas a convocação dele depende do Mano. Se ele não for (convocado), vai ficar muito bem com a gente. Ele tem uma projeção futura muito boa. Vai ser um jogador de bom nível".
Planejamento
"Eu sou bem tranquilo (ao bom momento do Grêmio). Trabalho projeção, planejamento. Tem que projetar o que vai acontecer daqui a dois, três meses. Na minha projeção, o Grêmio está no caminho certo. Se perde amanhã, depois perde de novo, já dizem que está complicado. Podemos bater o recorde de não levar gols, mas há dois meses a defesa era criticada. A projeção de vocês (imprensa) é uma, a nossa é diferente".
Zé Roberto
"Estamos trabalhando pela manhã e à tarde. Recebi informações diárias do que estava acontecendo com ele. Me sinto bem igual a ele: quanto mais velho, melhor, tipo vinho. Tem que acabar com esse negócio de 'longevidade'. O técnico dizem que está velho, mas o analista, jornalista, está mais sábio".
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