PIB cresce 0,2% no primeiro trimestre
O maior destaque foi a indústria, que cresceu 1,7%. A agropecuária caiu 7,3%
O PIB ( Produto Interno Bruto) Brasileiro cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2012 em relação aos três meses anteriores. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na comparação com o trimestre anterior, o último de 2011, a indústria teve desempenho positivo, de 1,7%, puxado pela indústria de transformação, que mostrou recuperação de 1,9%, seguida dos serviços (0,6%). A agropecuária caiu 7,3%.
Na comparação com o mesmo período de 2011, o PIB cresceu 0,8% e, dentre as atividades econômicas, destacou-se o crescimento do setor de serviços (1,6%). A agropecuária teve um queda ainda maior, de 8,5% e indústria se manteve estável (0,1%). Nessa base de comparação, a indústria de transformação teve um recuo considerável, de 2,6%.
O PIB em valores correntes alcançou R$ 1.033,3 bilhões no primeiro trimestre.
Construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana também registraram crescimento de 1,5% em relação ao trimestre anterior.
Sob a ótica do gasto, o consumo da administração pública (1,5%) e o consumo das famílias (1%) subiu, enquanto que a formação bruta de capital fixo, que indica o comportamento do investimento, caiu 1,8%.
No que se refere ao setor externo, as importações de bens e serviços cresceram em ritmo superior ao das exportações: 1,1% contra 0,2%.
Agropecuária
Sob a ótica da produção, a agropecuária caiu 8,5% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Alguns produtos da lavoura, que tem safra no primeiro trimestre, registraram queda nas estimativas de produção anual e produtividade. Foi o caso da soja (-11,4%), arroz (-13,8) e fumo (-15,9%). Milho e algodão apresentaram estimativas de crescimento de produção da ordem de 19,5% e 1,6%, respectivamente.
Indústria
Na comparação com o mesmo período de 2011, a indústria, em desaceleração desde o segundo trimestre de 2010, manteve-se estável (0,1%). A indústria de transformação mostrou queda de 2,6%, resultado influenciado, principalmente, pela redução da produção da indústria automotiva, de máquinas e equipamentos, metalurgia, borracha e plástico, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e artigos do vestuário e calçados. Mas houve crescimento da produção de eletrodomésticos das linhas branca e marrom, outros equipamentos de transporte, químicos, celulose e papel, perfumaria, cimento e minerais não metálicos. Nas demais atividades houve crescimento: eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,6%), construção civil (3,3%) e extrativa mineral (2,2%).
Serviços
O setor de serviços cresceu 1,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Todas as atividades que o compõem registraram variações positivas, com destaque para os serviços de informação, que cresceram 4,1%. Administração, saúde e educação pública apresentou crescimento de 2,9%, seguida por comércio (1,6%), e transporte, armazenagem e correio (1,2%) e serviços imobiliários e aluguel (1,2%). Intermediação financeira e seguros registrou variação positiva de 0,3%, enquanto que outros serviços cresceu 0,5%.
1,9% em 12 meses
Nos últimos quatro trimestres, o PIB acumulou crescimento de 1,9% em relação aos quatro trimestres anteriores, resultado que mantém a trajetória de desaceleração observada desde o 4º trimestre de 2010. Já nos serviços, os serviços de informação tiveram aumento de 4,8%. As demais atividades também apresentaram crescimento: comércio (2,5%), intermediação financeira e seguros (2,4%), administração, educação pública e saúde pública (2,3%), transporte, armazenagem e correio (2,0%), Outros serviços (1,5%) e serviços imobiliários e aluguel (1,3%).
Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 3,2%, seguido pelo consumo da administração pública (2,3%). A formação bruta de capital fixo aumentou 2,1%.
Na comparação com o trimestre anterior, o último de 2011, a indústria teve desempenho positivo, de 1,7%, puxado pela indústria de transformação, que mostrou recuperação de 1,9%, seguida dos serviços (0,6%). A agropecuária caiu 7,3%.
Na comparação com o mesmo período de 2011, o PIB cresceu 0,8% e, dentre as atividades econômicas, destacou-se o crescimento do setor de serviços (1,6%). A agropecuária teve um queda ainda maior, de 8,5% e indústria se manteve estável (0,1%). Nessa base de comparação, a indústria de transformação teve um recuo considerável, de 2,6%.
O PIB em valores correntes alcançou R$ 1.033,3 bilhões no primeiro trimestre.
Construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana também registraram crescimento de 1,5% em relação ao trimestre anterior.
Sob a ótica do gasto, o consumo da administração pública (1,5%) e o consumo das famílias (1%) subiu, enquanto que a formação bruta de capital fixo, que indica o comportamento do investimento, caiu 1,8%.
No que se refere ao setor externo, as importações de bens e serviços cresceram em ritmo superior ao das exportações: 1,1% contra 0,2%.
Agropecuária
Sob a ótica da produção, a agropecuária caiu 8,5% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Alguns produtos da lavoura, que tem safra no primeiro trimestre, registraram queda nas estimativas de produção anual e produtividade. Foi o caso da soja (-11,4%), arroz (-13,8) e fumo (-15,9%). Milho e algodão apresentaram estimativas de crescimento de produção da ordem de 19,5% e 1,6%, respectivamente.
Indústria
Na comparação com o mesmo período de 2011, a indústria, em desaceleração desde o segundo trimestre de 2010, manteve-se estável (0,1%). A indústria de transformação mostrou queda de 2,6%, resultado influenciado, principalmente, pela redução da produção da indústria automotiva, de máquinas e equipamentos, metalurgia, borracha e plástico, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e artigos do vestuário e calçados. Mas houve crescimento da produção de eletrodomésticos das linhas branca e marrom, outros equipamentos de transporte, químicos, celulose e papel, perfumaria, cimento e minerais não metálicos. Nas demais atividades houve crescimento: eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,6%), construção civil (3,3%) e extrativa mineral (2,2%).
Serviços
O setor de serviços cresceu 1,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Todas as atividades que o compõem registraram variações positivas, com destaque para os serviços de informação, que cresceram 4,1%. Administração, saúde e educação pública apresentou crescimento de 2,9%, seguida por comércio (1,6%), e transporte, armazenagem e correio (1,2%) e serviços imobiliários e aluguel (1,2%). Intermediação financeira e seguros registrou variação positiva de 0,3%, enquanto que outros serviços cresceu 0,5%.
1,9% em 12 meses
Nos últimos quatro trimestres, o PIB acumulou crescimento de 1,9% em relação aos quatro trimestres anteriores, resultado que mantém a trajetória de desaceleração observada desde o 4º trimestre de 2010. Já nos serviços, os serviços de informação tiveram aumento de 4,8%. As demais atividades também apresentaram crescimento: comércio (2,5%), intermediação financeira e seguros (2,4%), administração, educação pública e saúde pública (2,3%), transporte, armazenagem e correio (2,0%), Outros serviços (1,5%) e serviços imobiliários e aluguel (1,3%).
Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 3,2%, seguido pelo consumo da administração pública (2,3%). A formação bruta de capital fixo aumentou 2,1%.
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