Opositor cubano Guillermo Fariñas detido em funeral de Payá
Cerca de 50 pessoas foram presas a cerca de 100 metros de igreja, após missa fúnebre
O conhecido opositor (D) do regime dos irmãos Castro foi detido durante cerimônia Foto: ADALBERTO ROQUE / AFP
O opositor cubano Guillermo Fariñas foi detido nesta terça-feira junto com cerca de cinquenta pessoas que assistiam ao funeral do dissidente Oswaldo Payá. Fariñas foi detido por agentes à paisana a cerca de 100 metros da Igreja do Divino Salvador do Mundo, depois de uma missa fúnebre.
Após a detenção, os presentes ao enterro de Payá, que morreu no domingo em um polêmico acidente de trânsito, começaram a gritar palavras de ordem contra o governo. Os detidos foram levados nos dois ônibus que a Igreja colocou à disposição para conduzir os amigos do falecido até o cemitério Colón de Havana, onde foram sepultados os restos de Payá.
Payá, morto aos 60 anos no domingo em um acidente rodoviário no sudeste de Ilha, recebeu o Prêmio Sakharov de direitos humanos concedido pelo Parlamento Europeu em 2002 e liderava em Cuba o Movimento Cristão de Libertação (MCL).
Ativista espanhol que
dirigia carro também foi detido
O ativista político espanhol Ángel Carromero Barrios, que dirigia o carro que Payá se acidentou foi detido após sair do hospital, segundo uma fonte da embaixada da Espanha.
— Do ponto de vista processual, ele (Carromero) está detido, retido ou melhor, prestando declarações" à polícia desde a segunda-feira em Bayamo, 744 km a sudeste de Havana, região do acidente — disse a fonte à AFP.
Carromero, de 27 anos, é dirigente do braço juvenil do governista Partido Popular espanhol (PP, direita) e dirigia o carro alugado que bateu em uma árvore em uma estrada próxima a Bayamo, falecendo Payá e outro dissidente cubano, Harold Cepero Escalante.
No automóvel também estavam o ativista democrata-cristão sueco Jens Aron Modig, também de 27 anos, que recebeu alta na segunda-feira e viajou para Havana.
Após a detenção, os presentes ao enterro de Payá, que morreu no domingo em um polêmico acidente de trânsito, começaram a gritar palavras de ordem contra o governo. Os detidos foram levados nos dois ônibus que a Igreja colocou à disposição para conduzir os amigos do falecido até o cemitério Colón de Havana, onde foram sepultados os restos de Payá.
Payá, morto aos 60 anos no domingo em um acidente rodoviário no sudeste de Ilha, recebeu o Prêmio Sakharov de direitos humanos concedido pelo Parlamento Europeu em 2002 e liderava em Cuba o Movimento Cristão de Libertação (MCL).
Ativista espanhol que
dirigia carro também foi detido
O ativista político espanhol Ángel Carromero Barrios, que dirigia o carro que Payá se acidentou foi detido após sair do hospital, segundo uma fonte da embaixada da Espanha.
— Do ponto de vista processual, ele (Carromero) está detido, retido ou melhor, prestando declarações" à polícia desde a segunda-feira em Bayamo, 744 km a sudeste de Havana, região do acidente — disse a fonte à AFP.
Carromero, de 27 anos, é dirigente do braço juvenil do governista Partido Popular espanhol (PP, direita) e dirigia o carro alugado que bateu em uma árvore em uma estrada próxima a Bayamo, falecendo Payá e outro dissidente cubano, Harold Cepero Escalante.
No automóvel também estavam o ativista democrata-cristão sueco Jens Aron Modig, também de 27 anos, que recebeu alta na segunda-feira e viajou para Havana.
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