Depois de seis horas, jovem liberta mulher mantida em cárcere privado e se entrega em Santa Maria
Policiais militares cercaram a residência em que aconteceu o caso, no bairro Itararé
Lucas Vieira de Paula, 22 anos, entregou-se e saiu de mãos dadas com a mulher que manteve em cárcere privado Foto: Germano Rorato, especial
Lucas Vieira de Paula, 22 anos, manteve sua namorada, Mirela Freitas de Melo, 32, em cárcere privado por aproximadamente seis horas, da noite desta quarta-feira até a madrugada de quinta, no bairro Itararé, zona norte de Santa Maria. Ele libertou a mulher e se entregou às 3h07min desta quinta.
Foi uma noite tensa na Rua da Pedreira. A Brigada Militar foi chamada ao local por volta das 21h20min, por uma das filhas de Mirela, por causa de uma briga do casal, que teria começado às 19h. Quando a primeira viatura chegou, às 21h32min, Mirela ainda apareceu na janela da porta da frente e disse que estava tudo bem. Em seguida, os policiais fizeram novo contato e ela repetiu a mesma coisa.
Diante da insistência dos policiais, Lucas assumiu a situação e disse que iria matar a mulher com uma faca. Ele também ameaçou cortar a mangueira do botijão da gás na cozinha e colocar fogo em tudo.
Começava então uma longa negociação, que alternou momentos de quietude com situações tensas, em que Lucas gritava e ameaçava matar a mulher. Até os pais dele foram chamados para ajudar na negociação, que foi conduzida pelo major Tito Lívio Coelho, subcomandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon). A residência ficou cercada por dezenas de policiais.
Lucas aceitou se entregar com a condição de que saísse sem algemas e de mãos dadas com a vítima, o que se confirmou durante a madrugada. Outra exigência foi ir para a delegacia no carro do pai dele.
E foi assim que ele deixou a casa no Itararé, às 3h07min, no Siena dirigido pelo pai, com Mirella e dois policiais — um deles o comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE), coronel João Ricardo Vargas. O casal foi levado para exames no Pronto-Atendimento Municipal, no bairro Patronato. Depois, todos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA). Até as 4h15min, estava em andamento o flagrante de Lucas por cárcere privado.
Foi uma noite tensa na Rua da Pedreira. A Brigada Militar foi chamada ao local por volta das 21h20min, por uma das filhas de Mirela, por causa de uma briga do casal, que teria começado às 19h. Quando a primeira viatura chegou, às 21h32min, Mirela ainda apareceu na janela da porta da frente e disse que estava tudo bem. Em seguida, os policiais fizeram novo contato e ela repetiu a mesma coisa.
Diante da insistência dos policiais, Lucas assumiu a situação e disse que iria matar a mulher com uma faca. Ele também ameaçou cortar a mangueira do botijão da gás na cozinha e colocar fogo em tudo.
Começava então uma longa negociação, que alternou momentos de quietude com situações tensas, em que Lucas gritava e ameaçava matar a mulher. Até os pais dele foram chamados para ajudar na negociação, que foi conduzida pelo major Tito Lívio Coelho, subcomandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon). A residência ficou cercada por dezenas de policiais.
Lucas aceitou se entregar com a condição de que saísse sem algemas e de mãos dadas com a vítima, o que se confirmou durante a madrugada. Outra exigência foi ir para a delegacia no carro do pai dele.
E foi assim que ele deixou a casa no Itararé, às 3h07min, no Siena dirigido pelo pai, com Mirella e dois policiais — um deles o comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE), coronel João Ricardo Vargas. O casal foi levado para exames no Pronto-Atendimento Municipal, no bairro Patronato. Depois, todos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA). Até as 4h15min, estava em andamento o flagrante de Lucas por cárcere privado.
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