sábado, 6 de agosto de 2011

Pesquisa encomendada pelo PT junto ao Vox Populi mostra que 71% da população aprova o desempenho da presidenta Dilma Rousseff. Segundo números divulgados pelo PT, 4% dos entrevistados consideram o governo Dilma ótimo, 30% classificam como bom e 37% como regular positivo.
Os outros 29% se dividem entre regular negativo, ruim e péssimo. O Vox Populi ouviu 2.200 eleitores em todo o Brasil na primeira quyizena de junho. Antes, portanto, da crise que levou à demissão do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR).
O resultado da pesquisa foi apresentado na reunião da executiva nacional do PT, em um hotel no Rio de Janeiro. Segundo pessoas que participam da reunião, os números foram recebidos com otimismo.
O Vox Populi também ouviu os eleitores sobre a imagem do partido. Do total, 32% disseram ter simpatia pelo PT. O Número corresponde a quatro pontos a mais do que a última pesquisa, realizada em 2009. Todos os demais partidos somaram 24%.
Além disso, 15% dos entrevistados disseram que o PT é a legenda que tem os políticos mais honestos. Para as demais siglas os números variam entre 5% e 7%.
O PT foi considerado o maior parttido do país por 48% e 81% disseram considerar a sigla de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "forte ou muito forte".


Entrevistas revelaram particularidades do Estado sobre os hábitos de consumo na web

Joana Colussi e Tássia Kastner*

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Administração da UFRGS sobre os hábitos de consumo da internet pelos porto-alegrenses mostra um dado curioso: 10% dos acessos à web são feitos de qualquer parte, por meio de tablets ou smartphones. O levantamento ouviu 642 pessoas de ambos os sexos e diferentes idades e classes sociais.
Conectado por tablet e smartphone e não apenas por computadores, Alexandre Moschini faz parte de um time que vem se multiplicando: usuários que acessam a internet a qualquer hora e lugar, por meio de dispositivos móveis. 
Desde dezembro, quando comprou sua prancheta, o publicitário não carrega mais o notebook para reuniões ou viagens, como também não liga o desktop ao chegar em casa.
— O tablet é o novo companheiro na hora de assistir a televisão — conta.


A popularização dos smartphones nos últimos anos reflete no crescimento das vendas de aparelhos no país. Em 2010, foram 5 milhões de unidades no Brasil, 150% a mais do que no ano anterior. Conforme estimativa da empresa de pesquisas IDC, em 2011 deve ser superada a marca de 8 milhões, com projeção de alta pelos próximos três anos.
A tendência de migração de aparelhos convencionais para dispositivos móveis é verificada em todo o país, conforme o gerente de negócios do Ibope Media, Affonso Barrella. Segundo pesquisa do instituto, o percentual nacional de internautas que se conectam à web via smartphone e tablet é de 10% – especialmente entre jovens de 15 a 29 anos. Em 2009, o mesmo percentual era de 7% e, em 2008, de 4%.
Insegurança online:Para a maioria dos usuários, a web é considerada pouco segura, o que não os impede de postar fotos e endereços de e-mail em redes sociais, além de fazer compras online, indica a pesquisa.— Os internautas demonstram ter consciência dos riscos. Usam, mas sabendo que estão arriscando — diz Walter Nique, coordenador do estudo.A percepção de baixa segurança na web também ocorre nas compras online. Trinta por cento dos entrevistados afirmam que nunca compraram pela internet e 40% compram raramente.— Os internautas gaúchos têm uma característica forte em relação a compras online, são mais detalhistas e exigentes — aponta Nique, acrescentando que o alto nível de escolaridade da Capital explica essa característica.Mesmo com a sensação de insegurança na rede, 47% dos internautas brasileiros postam fotos ou vídeos na web. Quando a análise é feita na Capital, o índice salta para 58%.— Pelo que podemos ver nas estatísticas, o medo não inibe a ação — acrescenta Affonso Barrella, do Ibope Media.


Um aparelho comprado com recibo, garantia e assistência técnica, vendido pela internet com pagamento com cartão de crédito e anunciado como "um novo conceito em fibra óptica", se tornou um dos principais inimigos das empresas de televisão paga, informa reportagem de Lorenna Rodrigues para a Folha.
íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
É um decodificador que, ligado ao cabo ou a uma antena de empresas como Net, Sky e Telefônica, quebram os códigos de proteção e permitem assistir todos os canais de graça, incluindo os chamados "pay-per-view".
Nas últimas semanas, a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) notificou dezenas de sites de comércio eletrônico pedindo que impeçam a venda de equipamentos como o AZBox. O Google informou que não é o responsável pelo conteúdo publicado na internet, e o Mercado Livre, que proíbe o anúncio de decodificadores dos sinais de transmissão de TV paga.
Folha apurou que as notificações são somente o primeiro passo da ofensiva do setor contra a pirataria.

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