Chávez reluta, mas admite que passará por nova cirurgia para retirada de tumor
Nova lesão seria localizada na mesma área onde um tumor maligno foi retirado em junho passado
Após ato na sexta-feira (foto), Chávez realizou exames em Havana Foto: Presidência da Venezuela / AFP
Em plena campanha por um terceiro mandato, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou terça-feira que será submetido a uma nova cirurgia para remoção de um tumor.
De capacete vermelho e microfone em punho, ao vivo na televisão estatal, Chávez disse que daria a notícia apenas após o Carnaval, mas decidiu se antecipar diante de rumores de que estaria “morrendo”.
O venezuelano confirmou que esteve em Havana no sábado e que exames realizados por médicos cubanos constataram uma nova “lesão” localizada “na mesma área” onde um tumor maligno foi retirado em junho passado. O local afetado nunca foi informado.
— É uma lesão pequena, de dois centímetros de diâmetro, claramente visível. Será uma intervenção cirúrgica menos complicada que a anterior. Sei que muitos se alegram, mas sei que a maioria sofre por isso — declarou.
A cirurgia, até terça-feira, não teria local nem data definida para ser realizada. Só após a retirada deverá ser possível saber se o novo tumor tem ou não ligação com o antigo, segundo Chávez.
Cerca de uma hora antes do anúncio, ele havia feito uma inspeção em uma fábrica de tratores, no Estado de Barinas, mas se limitou a dizer que passou os últimos dias descansando.
No dia anterior, o jornalista venezuelano Nelson Bocaranda já havia afirmado que Chávez estava em Cuba com a família devido a uma piora em seu estado de saúde. Em resposta, o ministro de Comunicação, Andrés Izarra, classificou a notícia de “guerra suja dos canalhas”.
Na semana passada, o colunista do jornal O Globo Merval Pereira afirmou que médicos brasileiros tiveram acesso ao prontuário de Chávez e que seu estado era crítico.
— Desminto totalmente o que circula: que tenho metástase e que já estou morrendo. Ao contrário, os exames feitos em Havana indicam que não tenho metástase — declarou Chávez, ao decidir falar sobre a doença.
O anúncio desperta dúvidas sobre as condições físicas do presidente para enfrentar a campanha. Nos 13 anos em que está no poder, Chávez não teria formado um sucessor natural.
O líder também reafirmou estar em boas condições para “enfrentar a batalha”contra o opositor Henrique Capriles, considerado um fenômeno crescente na preferência dos votos dos venezuelanos.
De capacete vermelho e microfone em punho, ao vivo na televisão estatal, Chávez disse que daria a notícia apenas após o Carnaval, mas decidiu se antecipar diante de rumores de que estaria “morrendo”.
O venezuelano confirmou que esteve em Havana no sábado e que exames realizados por médicos cubanos constataram uma nova “lesão” localizada “na mesma área” onde um tumor maligno foi retirado em junho passado. O local afetado nunca foi informado.
— É uma lesão pequena, de dois centímetros de diâmetro, claramente visível. Será uma intervenção cirúrgica menos complicada que a anterior. Sei que muitos se alegram, mas sei que a maioria sofre por isso — declarou.
A cirurgia, até terça-feira, não teria local nem data definida para ser realizada. Só após a retirada deverá ser possível saber se o novo tumor tem ou não ligação com o antigo, segundo Chávez.
Cerca de uma hora antes do anúncio, ele havia feito uma inspeção em uma fábrica de tratores, no Estado de Barinas, mas se limitou a dizer que passou os últimos dias descansando.
No dia anterior, o jornalista venezuelano Nelson Bocaranda já havia afirmado que Chávez estava em Cuba com a família devido a uma piora em seu estado de saúde. Em resposta, o ministro de Comunicação, Andrés Izarra, classificou a notícia de “guerra suja dos canalhas”.
Na semana passada, o colunista do jornal O Globo Merval Pereira afirmou que médicos brasileiros tiveram acesso ao prontuário de Chávez e que seu estado era crítico.
— Desminto totalmente o que circula: que tenho metástase e que já estou morrendo. Ao contrário, os exames feitos em Havana indicam que não tenho metástase — declarou Chávez, ao decidir falar sobre a doença.
O anúncio desperta dúvidas sobre as condições físicas do presidente para enfrentar a campanha. Nos 13 anos em que está no poder, Chávez não teria formado um sucessor natural.
O líder também reafirmou estar em boas condições para “enfrentar a batalha”contra o opositor Henrique Capriles, considerado um fenômeno crescente na preferência dos votos dos venezuelanos.
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