Líder da greve na Bahia é preso pela PF
O sargento Elias Alves de Santana é um dos 12 agentes que estava com prisão preventiva decretada
Um terço dos PMs da Bahia estão em greve desde a última terça-feiraLucio Távora/AE
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Ontem, após o Exército cercar um grupo de policiais amotinados na Assembleia Legislativa da Bahia, os líderes da greve disseram aos políticos que entraram no prédio que o principal ponto de resistência ao acordo seriam os mandados de prisão expedidos pela Justiça para 12 líderes do movimento. No entanto, a suspensão desses mandados cabe apenas à Justiça, e não ao governador. Mesmo assim, o governo da Bahia adotou hoje a postura de amenizar o clima de tensão que tomou conta da cidade nos últimos dias.
A Polícia Federal prendeu, no final da tarde desta terça-feira, o sargento Elias Alves de Santana, um dos dirigentes da Aspol (Associação dos Profissionais de Polícia e Bombeiros) e líder das greves no Estado.
Ele é um dos 12 agentes que estão com prisão preventiva decretada. Nesta tarde uma reunião também discutiu os rumos da greve. Porém, sem acordo entre o governo e os PMs, a paralisação foi mantida. As informações são da assessoria de imprensa da polícia.
O principal ponto da negociação referia-se à punição dos policiais grevistas. Em entrevistas às emissoras de rádio e de televisão locais, o governador Jaques Wagner tem garantido que não irá punir quem participou da greve de forma pacífica, mas os policiais envolvidos em atos de vandalismo serão processados. O governador não deixou claro, no entanto, se os líderes do movimento serão anistiados, já que a greve foi considerada ilegal pela Justiça.
Ele é um dos 12 agentes que estão com prisão preventiva decretada. Nesta tarde uma reunião também discutiu os rumos da greve. Porém, sem acordo entre o governo e os PMs, a paralisação foi mantida. As informações são da assessoria de imprensa da polícia.
O principal ponto da negociação referia-se à punição dos policiais grevistas. Em entrevistas às emissoras de rádio e de televisão locais, o governador Jaques Wagner tem garantido que não irá punir quem participou da greve de forma pacífica, mas os policiais envolvidos em atos de vandalismo serão processados. O governador não deixou claro, no entanto, se os líderes do movimento serão anistiados, já que a greve foi considerada ilegal pela Justiça.
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Ontem, após o Exército cercar um grupo de policiais amotinados na Assembleia Legislativa da Bahia, os líderes da greve disseram aos políticos que entraram no prédio que o principal ponto de resistência ao acordo seriam os mandados de prisão expedidos pela Justiça para 12 líderes do movimento. No entanto, a suspensão desses mandados cabe apenas à Justiça, e não ao governador. Mesmo assim, o governo da Bahia adotou hoje a postura de amenizar o clima de tensão que tomou conta da cidade nos últimos dias.
Dos 12 mandados de prisão, foi cumprido apenas o do soldado Alvir dos Santos, do Batalhão de Policiamento Ambiental. O líder do movimento, Marco Prisco, que estaria dentro do prédio da Assembleia, também está com a prisão determinada pela Justiça.
Além da não punição dos amotinados, estavam na pauta de negociações o pagamento de gratificações aos policiais militares acordadas em 2001, ainda no governo de Paulo Souto.
A ocupação da Assembleia Legislativa ocorreu na terça-feira (31). Não se sabe exatamente quantos policiais militares amotinados estão dentro do prédio. Mas a estimativa é que, entre policiais e parentes, haja cerca de 800 pessoas. O Exército mobilizou 800 homens para o cerco à Assembleia. Reforçam a segurança no local 200 policiais militares baianos que não aderiram à greve e 20 homens da Força Nacional.
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