PM: Lindemberg atirou para me matar
Lindemberg afirmou que iria "matar os quatro e depois cometeria suicídio", segundo última testemunha a ser ouvida nesta segunda-feira
Fórum de Santo André, onde quatro testemunhas depuseram nesta segunda-feiraJúlio Bastos/Futura Press
O jovem também disse os momentos de tensão. "O que me dava mais medo era ver meus amigos tomarem um tiro, acontecer alguma tragédia". Iago Oliveira, outra vítima, é o próximo a depor.
Nayara: "Ela sabia que ia morrer"
Nayara Rodrigues da Silva, uma das testemunhas de acusação no caso, depôs na tarde desta segunda-feira no julgamento de Lindemberg Alves, acusado de ter matado a jovem após quatro dias de cárcere privado. De acordo com a testemunha, "a vítima dizia sempre que sabia que ia morrer".
Durante seu depoimento, Nayara pediu que Lindemberg não estivesse presente. Ela afirmou que após o fim do namoro dos dois, "ele a odiava" e "perseguia Eloá". A menina, que ficou cerca de duas horas respondendo às perguntas de acusação e defesa, também afirmou que durante o tempo de confinamento a amiga foi agredida diversas vezes e que, quando ela voltou ao poder do sequestrador, a menina apresentava muitos hematomas.
Veja imagens do julgamento do Caso Eloá
"Semblante de Eloá na janela mostra que ela já temia o pior"
Exclusivo: Marcio Campos relembra caso Eloá
Marcio Campos morou em um prédio em frente ao de Eloá para acompanhar o caso
Imprensa e Polícia erraram no caso Eloá, diz repórter da Band
Crime
A morte de Eloá ocorreu em 15 de outubro de 2008, em Santo André. Quatro dias antes, ela e mais três pessoas - Nayara e mais dois amigos - foram sequestradas por Lindemberg.
Após algumas horas de negociação com a polícia, Lindemberg libertou os dois jovens e, mais tarde, soltou Nayara. Ela, no entanto, acabou retornando para ajudar a amiga.
O sequestro se arrastou por cerca de cem horas e terminou quando a polícia invadiu o prédio. Eloá e Nayara foram baleadas, mas somente a segunda sobreviveu aos ferimentos.
O julgamento
Lindemberg responderá por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparo por arma de fogo. Ao todo 19 testemunhas devem ser ouvidas, sendo cinco da acusação e 14 de defesa.
A pena mínima defendida pela promotora Daniela Hashimoto é de 50 anos. Mas como já está preso há 3 anos, Lindemberg ficará na cadeia no máximo mais 27, já que o limite de tempo na prisão no Brasil é de 30 anos. O julgamento só deve terminar na quarta-feira.
O policial militar Atos Valeriano, que foi atingido por tiro de Lindemberg Alves no primeiro dia de cárcere privado de Eloá Cristina Pimentel em outubro de 2008, foi o último a depor no primeiro dia de julgamento do acusado de matar a jovem. De acordo com ele, o réu realmente "queria matá-lo quando disparou contra os policiais". O julgamento deve ser retomado na manhã desta terça-feira e deve seguir por mais dois dias no Fórum de Santo André, na Grande São Paulo.
Valeriano reconheceu que a bala passou próximo a sua cabeça e que durante as negociações, Lindemberg afirmou que iria "matar os quatro e depois cometeria suicídio".
O primeiro dia de julgamento ainda contou com os depoimentos de Iago Vilera de Oliveira, um dos jovens que foi mantido refém. De acordo com ele, o trauma daquela data motivou um tratamento psicológico de anos.
O depoimento durou pouco tempo e, depois de responder as questões da promotoria e de assistentes de acusação, ele foi liberado. Iago estava com Victor, Nayara e Eloá fazendo trabalho escolar quando foram suspreendidos pelo jovem armado. Ele e o amigo foram liberados logo, enquanto as duas meninas continuaram sob poder do sequestrador.
Victor afirmou que "Lindemberg tinha a intenção de fazer algo contra Eloá". O jovem respondeu as perguntas de defesa e acusação rapidamente, assim como Iago.
Valeriano reconheceu que a bala passou próximo a sua cabeça e que durante as negociações, Lindemberg afirmou que iria "matar os quatro e depois cometeria suicídio".
O primeiro dia de julgamento ainda contou com os depoimentos de Iago Vilera de Oliveira, um dos jovens que foi mantido refém. De acordo com ele, o trauma daquela data motivou um tratamento psicológico de anos.
O depoimento durou pouco tempo e, depois de responder as questões da promotoria e de assistentes de acusação, ele foi liberado. Iago estava com Victor, Nayara e Eloá fazendo trabalho escolar quando foram suspreendidos pelo jovem armado. Ele e o amigo foram liberados logo, enquanto as duas meninas continuaram sob poder do sequestrador.
Victor afirmou que "Lindemberg tinha a intenção de fazer algo contra Eloá". O jovem respondeu as perguntas de defesa e acusação rapidamente, assim como Iago.
O jovem também disse os momentos de tensão. "O que me dava mais medo era ver meus amigos tomarem um tiro, acontecer alguma tragédia". Iago Oliveira, outra vítima, é o próximo a depor.
Nayara: "Ela sabia que ia morrer"
Nayara Rodrigues da Silva, uma das testemunhas de acusação no caso, depôs na tarde desta segunda-feira no julgamento de Lindemberg Alves, acusado de ter matado a jovem após quatro dias de cárcere privado. De acordo com a testemunha, "a vítima dizia sempre que sabia que ia morrer".
Durante seu depoimento, Nayara pediu que Lindemberg não estivesse presente. Ela afirmou que após o fim do namoro dos dois, "ele a odiava" e "perseguia Eloá". A menina, que ficou cerca de duas horas respondendo às perguntas de acusação e defesa, também afirmou que durante o tempo de confinamento a amiga foi agredida diversas vezes e que, quando ela voltou ao poder do sequestrador, a menina apresentava muitos hematomas.
Veja imagens do julgamento do Caso Eloá
"Semblante de Eloá na janela mostra que ela já temia o pior"
Exclusivo: Marcio Campos relembra caso Eloá
Marcio Campos morou em um prédio em frente ao de Eloá para acompanhar o caso
Imprensa e Polícia erraram no caso Eloá, diz repórter da Band
Crime
A morte de Eloá ocorreu em 15 de outubro de 2008, em Santo André. Quatro dias antes, ela e mais três pessoas - Nayara e mais dois amigos - foram sequestradas por Lindemberg.
Após algumas horas de negociação com a polícia, Lindemberg libertou os dois jovens e, mais tarde, soltou Nayara. Ela, no entanto, acabou retornando para ajudar a amiga.
O sequestro se arrastou por cerca de cem horas e terminou quando a polícia invadiu o prédio. Eloá e Nayara foram baleadas, mas somente a segunda sobreviveu aos ferimentos.
O julgamento
Lindemberg responderá por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparo por arma de fogo. Ao todo 19 testemunhas devem ser ouvidas, sendo cinco da acusação e 14 de defesa.
A pena mínima defendida pela promotora Daniela Hashimoto é de 50 anos. Mas como já está preso há 3 anos, Lindemberg ficará na cadeia no máximo mais 27, já que o limite de tempo na prisão no Brasil é de 30 anos. O julgamento só deve terminar na quarta-feira.
A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Saad, tenta convencer o júri de que a invasão policial provocou a tragédia. A versão é contestada pela promotora. “A polícia tinha autorização para entrar a qualquer momento. Ele entrou com a intenção de matá-la”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário