Preço elevado do álcool provoca a maior queda no consumo de etanol desde 2000 no Rio Grande do Sul
Última vez em que houve vantagem em abastecer com álcool no RS foi em agosto de 2011
Faz seis meses que os proprietários de carros flex no Estado não conseguem comprar o etanol por menos de 70% da gasolina – ponto indicado por especialistas como limite para equilibrar o preço ao rendimento menor comparado ao do combustível fóssil. A resposta foi uma queda de 43,1% no consumo de álcool hidratado no ano passado, que levou o volume ao menor nível desde o ano 2000.
No Estado, a última oportunidade de abastecer com etanol com vantagem para o bolso foi na primeira quinzena de agosto do ano passado, quando o litro do biocombustível custava R$ 1,899, e o da gasolina comum, R$ 2,761 – relação de 68,8%. E foi uma exceção. Em março, o preço dos dois combustíveis chegou a se equivaler em postos de Porto Alegre, nos quais o litro do etanol era vendido a R$ 2,699.
– Quanto mais afastado do eixo de produção, em São Paulo, maior é o valor do frete. E tem o peso do imposto de cada Estado – diz Eduardo Lopes, coordenador de produto Ticket Car, empresa que faz comparações mensais de preços entre etanol e gasolina.
Atualmente, quase 100% dos carros que saem das montadoras no país, veículos produzidos na Argentina destinados ao Brasil e a maior parte dos modelos importados do México só vêm na versão bicombustível (flex). Motores abastecidos a gasolina são importados da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia.
Reflexo da quebra de safra da cana-de-açúcar e da valorização do açúcar no Exterior no ano passado, as vendas do produto hidratado (usado diretamente no tanque) caíram menos no país, 28,9% em 2011. Mesmo depois do fim da entressafra de cana, de abril de 2011 a janeiro deste ano, o preço do etanol hidratado aumentou 24,8% para o consumidor final.
— Problemas climáticos nos últimos dois anos, falta de investimentos nas usinas e de renovação nos canaviais fizeram com que a produção diminuísse, elevando o preço — acrescenta Miriam Bacchi, professora e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/Universidade de São Paulo (USP).
Em plena entressafra da cana, a expectativa é de que o preço do etanol continue elevado, ao menos até o início da moagem, em abril.
— É pouco provável que o etanol seja vantajoso ainda neste ano para os gaúchos — avalia Amaryllis Romano, economista da Tendências Consultoria.
No Estado, a última oportunidade de abastecer com etanol com vantagem para o bolso foi na primeira quinzena de agosto do ano passado, quando o litro do biocombustível custava R$ 1,899, e o da gasolina comum, R$ 2,761 – relação de 68,8%. E foi uma exceção. Em março, o preço dos dois combustíveis chegou a se equivaler em postos de Porto Alegre, nos quais o litro do etanol era vendido a R$ 2,699.
– Quanto mais afastado do eixo de produção, em São Paulo, maior é o valor do frete. E tem o peso do imposto de cada Estado – diz Eduardo Lopes, coordenador de produto Ticket Car, empresa que faz comparações mensais de preços entre etanol e gasolina.
Atualmente, quase 100% dos carros que saem das montadoras no país, veículos produzidos na Argentina destinados ao Brasil e a maior parte dos modelos importados do México só vêm na versão bicombustível (flex). Motores abastecidos a gasolina são importados da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia.
Reflexo da quebra de safra da cana-de-açúcar e da valorização do açúcar no Exterior no ano passado, as vendas do produto hidratado (usado diretamente no tanque) caíram menos no país, 28,9% em 2011. Mesmo depois do fim da entressafra de cana, de abril de 2011 a janeiro deste ano, o preço do etanol hidratado aumentou 24,8% para o consumidor final.
— Problemas climáticos nos últimos dois anos, falta de investimentos nas usinas e de renovação nos canaviais fizeram com que a produção diminuísse, elevando o preço — acrescenta Miriam Bacchi, professora e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/Universidade de São Paulo (USP).
Em plena entressafra da cana, a expectativa é de que o preço do etanol continue elevado, ao menos até o início da moagem, em abril.
— É pouco provável que o etanol seja vantajoso ainda neste ano para os gaúchos — avalia Amaryllis Romano, economista da Tendências Consultoria.
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