Mostra multimídia conta a trajetória de Elis Regina na Capital
Exposição com curadoria de João Marcello Bôscoli, filho da cantora, reúne quase 200 fotografias
Exibição na Usina do Gasômetro integra o projeto Viva Elis
No ano em que se completam três décadas sem Elis Regina, os fãs tiveram a chance de matar a saudade daquela que é considerada a maior intérprete da música brasileira.
Primeiro, puderam relembrar os sucessos de Elis na voz de sua filha, Maria Rita, no show gratuito apresentado em março, na Capital. Agora, têm a chance de relembrar a vida e a obra da cantora gaúcha na exposição multimídia que dá continuidade ao projeto Viva Elis.
Em sua passagem por São Paulo, Viva Elis, com patrocínio da Nívea, atraiu 30 mil espectadores. Depois da cidade natal da cantora, os próximos destinos serão Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife. Inúmeras outras cidades manifestaram interesse em receber a produção, o que já faz a organização cogitar um novo giro pelo país em 2013.
_ Uma coisa que me emociona muito é ver crianças e adolescentes, levados pelos pais, ouvindo as músicas da Elis na exposição. Me dá um nó na garganta. É como se a gente projetasse a vida dela para o futuro _ conta João Marcello Bôscoli, filho da cantora, em entrevista por telefone.
Conhecida como uma intérprete que unia o rigor técnico com uma entrega emocionada às canções, Elis cunhou com sua voz clássicos da MPB, como O Bêbado e a Equilibrista, Águas de Março e Como Nossos Pais. Bôscoli se surpreende com a intensidade com que sua mãe, morta aos 36 anos, continua a ser reverenciada.
_ Me enche de alegria ver que tem alguma coisa nessa mulher, o carisma, a força, a história pessoal, que mantém as pessoas ligadas a ela. Não é comum.
O material em exibição foi selecionado a partir do acervo da família, de doações de fãs ao longo dos anos e de reportagens publicadas na imprensa. Para Bôscoli, o espaço mais emocionante é aquele em que se pode ouvir Elis a capela. Trata-se de algo que ele fez questão de incluir no projeto. A sala é isolada acusticamente das demais áreas. O espectador entra, assiste a um vídeo com imagens de apresentações e entrevistas. Ao final, a iluminação diminui, e pode-se ouvir a cantora sem o acompanhamento de instrumentos.
_ Você se sente abraçado pela voz _ descreve o filho.
Curador da exposição ao lado de Bôscoli, Allen Guimarães destaca a variedade presente na compilação de vídeos: são mais de 24 horas de imagens. O conteúdo foi dividido em três partes, e cada trecho se repetirá de três em três dias.
_ Tem muito para ver. Em São Paulo, as pessoas voltavam dias e dias para assistir à programação completa _ conta Guimarães.
Viva Elis
Abertura sábado. Visitação até 8 de julho, de terça a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 21h. Entrada franca.
Usina do Gasômetro (Avenida Presidente João Goulart, 551, Centro), em Porto Alegre, fone (51) 3289-8100.
A exposição: Projeto multimídia com curadoria de João Marcello Bôscoli e Allen Guimarães, a mostra reúne cerca de 200 fotos de Elis Regina, entrevistas, pôsteres, vídeos de shows, especiais de televisão, réplicas de figurinos, revistas e jornais da época e depoimentos de artistas que trabalharam com a cantora gaúcha.
Primeiro, puderam relembrar os sucessos de Elis na voz de sua filha, Maria Rita, no show gratuito apresentado em março, na Capital. Agora, têm a chance de relembrar a vida e a obra da cantora gaúcha na exposição multimídia que dá continuidade ao projeto Viva Elis.
Em sua passagem por São Paulo, Viva Elis, com patrocínio da Nívea, atraiu 30 mil espectadores. Depois da cidade natal da cantora, os próximos destinos serão Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife. Inúmeras outras cidades manifestaram interesse em receber a produção, o que já faz a organização cogitar um novo giro pelo país em 2013.
_ Uma coisa que me emociona muito é ver crianças e adolescentes, levados pelos pais, ouvindo as músicas da Elis na exposição. Me dá um nó na garganta. É como se a gente projetasse a vida dela para o futuro _ conta João Marcello Bôscoli, filho da cantora, em entrevista por telefone.
Conhecida como uma intérprete que unia o rigor técnico com uma entrega emocionada às canções, Elis cunhou com sua voz clássicos da MPB, como O Bêbado e a Equilibrista, Águas de Março e Como Nossos Pais. Bôscoli se surpreende com a intensidade com que sua mãe, morta aos 36 anos, continua a ser reverenciada.
_ Me enche de alegria ver que tem alguma coisa nessa mulher, o carisma, a força, a história pessoal, que mantém as pessoas ligadas a ela. Não é comum.
O material em exibição foi selecionado a partir do acervo da família, de doações de fãs ao longo dos anos e de reportagens publicadas na imprensa. Para Bôscoli, o espaço mais emocionante é aquele em que se pode ouvir Elis a capela. Trata-se de algo que ele fez questão de incluir no projeto. A sala é isolada acusticamente das demais áreas. O espectador entra, assiste a um vídeo com imagens de apresentações e entrevistas. Ao final, a iluminação diminui, e pode-se ouvir a cantora sem o acompanhamento de instrumentos.
_ Você se sente abraçado pela voz _ descreve o filho.
Curador da exposição ao lado de Bôscoli, Allen Guimarães destaca a variedade presente na compilação de vídeos: são mais de 24 horas de imagens. O conteúdo foi dividido em três partes, e cada trecho se repetirá de três em três dias.
_ Tem muito para ver. Em São Paulo, as pessoas voltavam dias e dias para assistir à programação completa _ conta Guimarães.
Viva Elis
Abertura sábado. Visitação até 8 de julho, de terça a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 21h. Entrada franca.
Usina do Gasômetro (Avenida Presidente João Goulart, 551, Centro), em Porto Alegre, fone (51) 3289-8100.
A exposição: Projeto multimídia com curadoria de João Marcello Bôscoli e Allen Guimarães, a mostra reúne cerca de 200 fotos de Elis Regina, entrevistas, pôsteres, vídeos de shows, especiais de televisão, réplicas de figurinos, revistas e jornais da época e depoimentos de artistas que trabalharam com a cantora gaúcha.
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