Da cozinha à segurança, nenhum detalhe escapa de Luxemburgo
À semelhança de técnicos como Telê e Felipão, Luxa se envolve em vários setores
Há quase um mês no Grêmio, treinador não se limita a comandar a equipe e tem se envolvido intensamente com as coisas do clube
O carioca Vanderlei Luxemburgo, 59 anos, não sente saudades do Rio de Janeiro. Prestes a completar um mês como treinador do Grêmio, ele traça um caminho inverso ao do gaúcho Renato Portaluppi, que aproveitava cada folga para jogar futevôlei nas areias de Ipanema e Copacabana. Neste domingo, seu compromisso é comandar a equipe contra o Veranópolis, no Estádio Antônio David Farina.
Desde sua chegada à Capital, no dia 22 de fevereiro, Luxemburgo ainda não retornou ao Rio. Explica que seu objetivo é se envolver por inteiro com as coisas do Grêmio, o que inclui acompanhar todo o noticiário publicado sobre o time e conversar com torcedores nas ruas e restaurantes.
— Tenho que saber o que está acontecendo ao meu redor, viver o clube intensamente, respeitar o local onde estou. Não posso ser treinador do Grêmio e estar toda segunda-feira no Rio. Só terei resultado se estiver aqui por inteiro. Se for mais ou menos, não vou conseguir — acredita.
Uma prova desse envolvimento com a vida do clube é a participação no vídeo promocional que relata a importância do Olímpico nas grandes conquistas do Grêmio. Em depoimento, Luxemburgo relembra as dificuldades que enfrentava no estádio como treinador adversário. E pede que, agora, o torcedor faça a diferença a seu favor. Uma réplica do estádio, entregue pelo executivo de marketing Paulo César Verardi, foi o cachê simbólico que recebeu por sua participação no material publicitário.
Quem acompanha sua rotina confirma que a participação não se limita ao gramado. É o caso do presidente Paulo Odone.
— É o novo Telê Santana. Ele se mete em tudo. Quer saber de todos os detalhes, desde a segurança dos jogadores até a cozinha. Seu Rolla (Oswaldo Rolla, ex-treinador do Grêmio) e Luiz Felipe Scolari eram assim também — compara.
— Sou abelhudo mesmo — concorda Luxemburgo, com um sorriso.
Sobre Scolari, Luxemburgo apressa-se em dizer que é boa a relação entre os dois. Foram "coisa de jogo", garante, os conflitos dos anos 1990, quando Grêmio e Palmeiras protagonizaram um dos grandes clássicos do futebol brasileiro.
— Ficamos três ou quatro dias com nossas famílias em Fortaleza. Mas ainda não consegui falar com ele desde que vim para cá — conta.
Para que a integração seja completa, o treinador trata de trazer a família para perto. Além da mulher, já chegaram as netas Fabiana, nove anos, filha de Fabiano Costa, ex-jogador do Inter, Vitória, seis, e Gabriela, cinco. Domingo passado, instaladas num dos camarotes do Olímpico, as três assistiram à goleada contra o Novo Hamburgo. Avô coruja, Luxemburgo guarda em vídeo a imagem das netas abraçadas a uma bandeira do Grêmio, comemorando cada gol.
Nesta segunda-feira, chega a Porto Alegre Vanderlei Luxemburgo Neto, de um ano e sete meses. O técnico já avisou que pretende vê-lo quarta-feira no estádio, para dar sorte na partida de volta contra o River Plate, pela Copa do Brasil.
Desde sua chegada à Capital, no dia 22 de fevereiro, Luxemburgo ainda não retornou ao Rio. Explica que seu objetivo é se envolver por inteiro com as coisas do Grêmio, o que inclui acompanhar todo o noticiário publicado sobre o time e conversar com torcedores nas ruas e restaurantes.
— Tenho que saber o que está acontecendo ao meu redor, viver o clube intensamente, respeitar o local onde estou. Não posso ser treinador do Grêmio e estar toda segunda-feira no Rio. Só terei resultado se estiver aqui por inteiro. Se for mais ou menos, não vou conseguir — acredita.
Uma prova desse envolvimento com a vida do clube é a participação no vídeo promocional que relata a importância do Olímpico nas grandes conquistas do Grêmio. Em depoimento, Luxemburgo relembra as dificuldades que enfrentava no estádio como treinador adversário. E pede que, agora, o torcedor faça a diferença a seu favor. Uma réplica do estádio, entregue pelo executivo de marketing Paulo César Verardi, foi o cachê simbólico que recebeu por sua participação no material publicitário.
Quem acompanha sua rotina confirma que a participação não se limita ao gramado. É o caso do presidente Paulo Odone.
— É o novo Telê Santana. Ele se mete em tudo. Quer saber de todos os detalhes, desde a segurança dos jogadores até a cozinha. Seu Rolla (Oswaldo Rolla, ex-treinador do Grêmio) e Luiz Felipe Scolari eram assim também — compara.
— Sou abelhudo mesmo — concorda Luxemburgo, com um sorriso.
Sobre Scolari, Luxemburgo apressa-se em dizer que é boa a relação entre os dois. Foram "coisa de jogo", garante, os conflitos dos anos 1990, quando Grêmio e Palmeiras protagonizaram um dos grandes clássicos do futebol brasileiro.
— Ficamos três ou quatro dias com nossas famílias em Fortaleza. Mas ainda não consegui falar com ele desde que vim para cá — conta.
Para que a integração seja completa, o treinador trata de trazer a família para perto. Além da mulher, já chegaram as netas Fabiana, nove anos, filha de Fabiano Costa, ex-jogador do Inter, Vitória, seis, e Gabriela, cinco. Domingo passado, instaladas num dos camarotes do Olímpico, as três assistiram à goleada contra o Novo Hamburgo. Avô coruja, Luxemburgo guarda em vídeo a imagem das netas abraçadas a uma bandeira do Grêmio, comemorando cada gol.
Nesta segunda-feira, chega a Porto Alegre Vanderlei Luxemburgo Neto, de um ano e sete meses. O técnico já avisou que pretende vê-lo quarta-feira no estádio, para dar sorte na partida de volta contra o River Plate, pela Copa do Brasil.
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