Dólar fecha acima de R$ 1,80 após
nova medida do governo
Moeda norte-americana fechou em alta de 1,12%, vendida a R$ 1,805.
Prazo de IOF nas liquidações de operações de câmbio foi ampliado.
Os contínuos esforços do governo para conter a valorização do real mais uma vez surtiram efeito nesta segunda-feira (12), fazendo com que o dólar comercial fechasse em alta pelo segundo dia seguido – e acima do patamar de R$ 1,80, que não atingia desde janeiro.
A moeda norte-americana avançou 1,12%, a R$ 1,805 para venda. Esta é a maior cotação de fechamento desde o dia 9 de janeiro, quando o dólar fechou a R$ 1,8347.
Nesta segunda, o governo decidiu aumentar de três anos para até cinco anos o prazo de incidência da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir de 12 de março de 2012. É a segunda vez em menos de duas semanas que o governo eleva este prazo. No dia 1º de março, o governo havia aumentado de dois para até três anos.
Depois de fechar abaixo de R$ 1,70 pela primeira vez em quatro meses no fim de fevereiro, o dólar começou a subir após sucessivas intervenções do governo no mercado de câmbio e, nestes primeiros dias de março, acumula alta de 4,94%. No ano, depois de já ter ficado cerca de 9% mais barata em relação ao real, a moeda dos EUA recua 3,4% neste momento.
Em nota, o Ministério da Fazenda afirmou que a medida reforça a decisão do governo federal de reduzir o fluxo de capital especulativo e classificou a medida como "prudencial".
O governo tem endurecido o tom contra a chamada "guerra cambial". Apenas em 1º de março foram duas medidas sobre o mercado de câmbio, cerca de um mês após o BC ter retomado operações de compra de dólares nos mercados à vista e a termo, bem como leilões de swap cambial reverso, que equivalem a uma aquisição de moeda no mercado futuro. A autoridade monetária não atua no mercado diretamente, no entanto, desde o dia 5 de março.
"Claramente o governo tem apertado o cerco, e isso tem criado um clima de insegurança. Ninguém quer arriscar ficar vendido (em dólar) desse jeito", afirmou o consultor financeiro da Previbank Jorge Lima.
O dólar no Brasil descolou do exterior, onde a moeda recuava cerca de 0,3% frente a uma cesta de divisas. O mercado manteve as expectativas na véspera da decisão de política do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). As atenções na terça-feira estarão voltadas para o comunicado, que pode esfriar perspectivas de uma nova rodada de estímulos pelo Fed, o que tende a dar força à moeda norte-americana.
A moeda norte-americana avançou 1,12%, a R$ 1,805 para venda. Esta é a maior cotação de fechamento desde o dia 9 de janeiro, quando o dólar fechou a R$ 1,8347.
Nesta segunda, o governo decidiu aumentar de três anos para até cinco anos o prazo de incidência da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir de 12 de março de 2012. É a segunda vez em menos de duas semanas que o governo eleva este prazo. No dia 1º de março, o governo havia aumentado de dois para até três anos.
Depois de fechar abaixo de R$ 1,70 pela primeira vez em quatro meses no fim de fevereiro, o dólar começou a subir após sucessivas intervenções do governo no mercado de câmbio e, nestes primeiros dias de março, acumula alta de 4,94%. No ano, depois de já ter ficado cerca de 9% mais barata em relação ao real, a moeda dos EUA recua 3,4% neste momento.
Em nota, o Ministério da Fazenda afirmou que a medida reforça a decisão do governo federal de reduzir o fluxo de capital especulativo e classificou a medida como "prudencial".
O governo tem endurecido o tom contra a chamada "guerra cambial". Apenas em 1º de março foram duas medidas sobre o mercado de câmbio, cerca de um mês após o BC ter retomado operações de compra de dólares nos mercados à vista e a termo, bem como leilões de swap cambial reverso, que equivalem a uma aquisição de moeda no mercado futuro. A autoridade monetária não atua no mercado diretamente, no entanto, desde o dia 5 de março.
"Claramente o governo tem apertado o cerco, e isso tem criado um clima de insegurança. Ninguém quer arriscar ficar vendido (em dólar) desse jeito", afirmou o consultor financeiro da Previbank Jorge Lima.
O dólar no Brasil descolou do exterior, onde a moeda recuava cerca de 0,3% frente a uma cesta de divisas. O mercado manteve as expectativas na véspera da decisão de política do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). As atenções na terça-feira estarão voltadas para o comunicado, que pode esfriar perspectivas de uma nova rodada de estímulos pelo Fed, o que tende a dar força à moeda norte-americana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário