quarta-feira, 21 de março de 2012

Pais de Facundo Bertoglio acompanharão pela internet o jogo contra o River Plate


Nestor e Monica Bertoglio, de Santa Fé, na Argentina, vibram com o sucesso do filho


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Pais de Facundo Bertoglio acompanharão pela internet o jogo contra o River Plate arquivo pessoal/arquivo pessoal
Com os pais, Monica e Nestor, o jogador argentino ainda adolescente

Nestor Bertoglio, 47 anos, cancelou os compromissos marcados para hoje, em Santa Fé, na Argentina. Pela Rádio Gaúcha na internet, reservará a noite para ouvir a transmissão de Grêmio e River Plate-SE, pela Copa do Brasil. O jogo no Olímpico, às 19h30min, será o primeiro em que Facundo, 21 anos, o mais famoso de seus três filhos, irá começar como titular.
– Já soube que ele vai jogar. Leio o jornal de vocês todos os dias no computador. O que estão achando de meu filho? – pergunta, entusiasmado.
Diante dos elogios, que vão do desempenho em campo ao estilo afável fora dele, derrete-se em agradecimento. "Negro Nestor", como é chamado pelos amigos, foi quem mais festejou quando Facundo acertou-se com o Grêmio, em fevereiro. O clube gaúcho, que ele já conhecia pelos dois títulos da Libertadores, permitia a reaproximação do filho que sofria com o frio da Ucrânia. Também comemoraram a mulher, Monica, e os irmãos Roman, que mora com Bertoglio na Capital, e Giuliano, o mais moço.
– Estive aí no dia dos 5 a 0 (contra o Novo Hamburgo). Fiz um churrasco para meu filho e seus amigos (os empresários Paulo Amorim e Walter Cirne, que praticamente adotaram o jogador). Dia 1º de abril estarei de novo em Porto Alegre – conta.
A chegada ao Grêmio é, até agora, o ponto culminante da carreira de Facundo Bertoglio, iniciada aos 12 anos, no San Lorenzo. Naquela época, ainda era conhecido como Facu, o apelido de infância. Foram três anos no clube do bairro de Almagro, até a transferência para o Rosário Central, de Rosário, onde permaneceu por mais um.
Com 17 anos, estava no Colón, de Santa Fé. Começou por baixo, na quinta divisão. Jogou três partidas e caiu no gosto do técnico Antonio Mohamed, El Turco, que o convocou para o primeiro time.
A Libertadores de 2010 abriu-lhe as portas. Em jogo contra o Universidad Catolica, em Santa Fé, Bertoglio deixou sua marca com um gol. No jogo de volta, em Santiago, teve boa atuação, mas viu seu time ser eliminado nos pênaltis. Nada que lhe brecasse a trajetória. No meio do ano, foi convocado por Diego Maradona para amistoso da seleção argentina contra Haiti, no qual marcou dois gols.
Em junho, acertou-se com o Dínamo de Kiev. Sofreu com a lesão no tornozelo esquerdo, que o afastou por seis meses do gramado. A vinda para o Grêmio devolveu-lhe a alegria.
– Ele é um jogador agudo, como eu, que sempre tenta o gol. Como ele também vai atrair a marcação – confia o atacante Kleber, que formará com Bertoglio e Marcelo Moreno um trio capaz de abrir a defesa do River Plate e garantir classificação para a segunda fase da Copa do Brasil.


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