Impasse adia análise de documento da Rio+20 para a manhã desta terça-feira
Previsão inicia era de conclusão durante a madrugada, mas não houve consenso entre os países
A análise do documento da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi adiada para o início da manhã desta terça-feira. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota anunciou que o texto será entregue às delegações às 7h. Às 10h30, haverá uma plenária entre os países.
No comando das negociações, a delegação do Brasil pretendia finalizar o documento na madrugada. Mas a União Europeia pressionou para que a conclusão ficasse para a manhã desta terça-feira.
A tendência, segundo os negociadores, é fechar um documento no qual seja fortalecido o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), sinalizando para que futuramente seja criado um órgão independente, detalhando a proteção das águas oceânicas e uma espécie de bloco destinado aos financiamentos, mas sem cifras precisas.
O texto deverá encerrar até 2013 os debates sobre a possibilidade de criar um fundo específico para o desenvolvimento sustentável. Inicialmente, o Brasil e vários países em desenvolvimento defendiam a criação do fundo, começando com US$ 30 bilhões e podendo chegar a US$ 100 bilhões, em 2018. Porém, os países ricos vetaram a proposta alegando dificuldades econômicas internas.
O secretário executivo da delegação do Brasil, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse estar otimista e, que apesar de ainda haver divergências, é possível chegar ao consenso e obter um texto final avançado. Ele comparou as negociações com uma partida de jogo de futebol.
— O tempo regulamentar terminou com o fim do comitê preparatório. Estamos na prorrogação, que nunca tem o tempo mais longo que o tempo permitido. Temos de fechar o texto antes da chegada dos chefes de Estado — disse o embaixador, referindo-se às reuniões de cúpula, que vão de 20 a 22 de junho.
No comando das negociações, a delegação do Brasil pretendia finalizar o documento na madrugada. Mas a União Europeia pressionou para que a conclusão ficasse para a manhã desta terça-feira.
A tendência, segundo os negociadores, é fechar um documento no qual seja fortalecido o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), sinalizando para que futuramente seja criado um órgão independente, detalhando a proteção das águas oceânicas e uma espécie de bloco destinado aos financiamentos, mas sem cifras precisas.
O texto deverá encerrar até 2013 os debates sobre a possibilidade de criar um fundo específico para o desenvolvimento sustentável. Inicialmente, o Brasil e vários países em desenvolvimento defendiam a criação do fundo, começando com US$ 30 bilhões e podendo chegar a US$ 100 bilhões, em 2018. Porém, os países ricos vetaram a proposta alegando dificuldades econômicas internas.
O secretário executivo da delegação do Brasil, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse estar otimista e, que apesar de ainda haver divergências, é possível chegar ao consenso e obter um texto final avançado. Ele comparou as negociações com uma partida de jogo de futebol.
— O tempo regulamentar terminou com o fim do comitê preparatório. Estamos na prorrogação, que nunca tem o tempo mais longo que o tempo permitido. Temos de fechar o texto antes da chegada dos chefes de Estado — disse o embaixador, referindo-se às reuniões de cúpula, que vão de 20 a 22 de junho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário