Polícia Civil dá início a força-tarefa em nove municípios do Estado
Cidades gaúchas recebem reforços de agentes para intensificar a investigação de homicídios
Equipe que chefiará força-tarefa em Novo Hamburgo visitou vila com altos índices de homicídios
Cerca de 18 meses após o anúncio do projeto de levar delegacias especializadas em homicídios para municípios gaúchos, uma força-tarefa da Polícia Civil começa a trabalhar na investigação de mortes em nove cidades.
Os agentes se somam a 200 brigadianos que atuam desde 10 de maio nos locais onde os índices de assassinatos foram os maiores em 2011.
Nos primeiros quatro meses de 2012, os homicídios aumentaram 25,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Para conter a escalada da violência, municípios onde os índices são mais baixos cederam agentes que trabalharão por 120 dias em oito cidades da Região Metropolitana e outras três do Interior.
Neste momento, não serão criadas delegacias especializadas para investigar homicídios. Apenas Canoas está garantida como sede de um órgão do tipo.
— Não podemos criar nas comunidades a expectativa de que em breve terão uma delegacia especializada. O trabalho neste momento é uma resposta ao crescimento dos homicídios no Estado — afirma o chefe da Polícia Civil, Ranolfo Vieira Júnior.
Foram deslocados 72 agentes que atuarão até o final da força-tarefa, com custo de R$ 130 mil mensais em diárias. Após esse período, a polícia ganhará 750 novos agentes, que completarão o período de treinamento.
A ofensiva vai se valer também do efetivo de agentes locais, que serão retirados do trabalho de rotina para atuar apenas em casos de homicídios.
Juntas, as cidades escolhidas responderam por 59,69% das mortes no ano passado. No interior, a ação inclui Caxias do Sul, na Serra, Passo Fundo, no Norte, e Pelotas, no Sul.
Há uma preocupação de que os municípios que cederam policiais possam ficar vulneráveis. Para a Chefia de Polícia, a retirada dos 72 policiais de suas delegacias não prejudicará o trabalho.
— Escolhemos locais que tinham possibilidade de ceder policiais. Esse efetivo corresponde a 1% dos agentes que temos no Estado. A retirada de uma pessoa de determinada delegacia não deve prejudicar o trabalho –— ressalta Vieira Júnior.
Os agentes se somam a 200 brigadianos que atuam desde 10 de maio nos locais onde os índices de assassinatos foram os maiores em 2011.
Nos primeiros quatro meses de 2012, os homicídios aumentaram 25,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Para conter a escalada da violência, municípios onde os índices são mais baixos cederam agentes que trabalharão por 120 dias em oito cidades da Região Metropolitana e outras três do Interior.
Neste momento, não serão criadas delegacias especializadas para investigar homicídios. Apenas Canoas está garantida como sede de um órgão do tipo.
— Não podemos criar nas comunidades a expectativa de que em breve terão uma delegacia especializada. O trabalho neste momento é uma resposta ao crescimento dos homicídios no Estado — afirma o chefe da Polícia Civil, Ranolfo Vieira Júnior.
Foram deslocados 72 agentes que atuarão até o final da força-tarefa, com custo de R$ 130 mil mensais em diárias. Após esse período, a polícia ganhará 750 novos agentes, que completarão o período de treinamento.
A ofensiva vai se valer também do efetivo de agentes locais, que serão retirados do trabalho de rotina para atuar apenas em casos de homicídios.
Juntas, as cidades escolhidas responderam por 59,69% das mortes no ano passado. No interior, a ação inclui Caxias do Sul, na Serra, Passo Fundo, no Norte, e Pelotas, no Sul.
Há uma preocupação de que os municípios que cederam policiais possam ficar vulneráveis. Para a Chefia de Polícia, a retirada dos 72 policiais de suas delegacias não prejudicará o trabalho.
— Escolhemos locais que tinham possibilidade de ceder policiais. Esse efetivo corresponde a 1% dos agentes que temos no Estado. A retirada de uma pessoa de determinada delegacia não deve prejudicar o trabalho –— ressalta Vieira Júnior.
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