quarta-feira, 18 de abril de 2012

D'Ale sobre Oscar: "Ele tinha colocado o time nas costas em muitos jogos"


Meia lamenta ausência do companheiro e diz que Inter não quer voltar do Peru com derrota


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D'Ale sobre Oscar: "Ele tinha colocado o time nas costas em muitos jogos" Félix Zucco/
D'Alessandro afirma que Inter não pretende voltar do Peru classificado mas com derrota

Recuperado da lesão no músculo adutor da coxa esquerda que o afastou por quase um mês dos gramados, D'Alessandro vibra com a possibilidade de retornar sem dores na partida de quinta, contra o Juan Aurich, em Chiclayo, que encerrará a participação da equipe na fase de grupos. Praticamente classificado, o Inter só ficará de fora do mata-mata se perder para os peruanos e o The Strongest derrotar o Santos na Vila Belmiro.

Contra o Cerâmica, sábado, pelo Gauchão, o argentino entrou no segundo tempo e foi destaque na goleada por 3 a 0. Participou de diversas jogadas, se movimentou com frequência, trocou passes com eficiência e até fez gol, de pênalti, aos 45 minutos. Reiterou, no entanto, a falta que faz o meia Oscar. Impedido de jogar, ele vive um imbróglio jurídico com o São Paulo — e que pode ser decidido nesta quarta-feira.

— Qualquer time perde com o Oscar fora. Ele tinha botado o time nas costas em muitos jogos. Vinha comandando nosso futebol. A gente fica chateado porque é um guri, tem 20 anos. É novo, tem muita coisa para aprender, mas tem experiência. Tomara que tudo se defina o quanto antes — comentou.

A respeito do jogo desta quinta, D'Alessandro foi direto ao afirmar que a intenção do Inter é vencer: — A nossa ideia é ganhar. O empate contra o Santos ficou de bom tamanho, mas vamos vencer. Temos que fazer de tudo para conquistar os três pontos. Classificar perdendo a gente não gostaria. Todo jogo é difícil, não tem jogo fácil — alertou.

Em seguida, elogiou Dátolo, que ele já conhecia por ter enfrentado na Argentina. Disse que é um jogador que se adaptou rapidamente e que acrescenta muito ao time. Lembrou que o grupo tem "pessoas legais" que o acolheram tanto quanto a ele e a Guiñazu, quando chegaram.

A respeito da Libertadores, o meio-campista falou que a competição continua difícil e que o mata-mata é sempre diferente da fase de grupos.

— A Libertadores está como sempre foi, uma competição difícil. Time grande não conseguiu fazer os 100% dentro de casa. A Libertadores é isso. A gente tem de saber que para ser campeão tem de passar de fase e ganhar de todo mundo. Mata-mata é diferente — finalizou.


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